Nacionais

Consumo de carne em 2022 foi o menor em 18 anos

Ainda tá rolando churrasco aí? O consumo de carne bovina chegou a, praticamente, 24 kg por habitante em 2022 — o menor nível desde 2004.

Não teve a ver com o campo. Enquanto houve baixa no consumo, a produção teve uma alta de 6,5% no ano passado.

Acontece que esse aumento da oferta não refletiu nos preços internos, uma vez que ela foi destinada, principalmente, às exportações — que aumentaram em quase 24% no ano passado.

Pelo contrário… A carne está ficando mais cara desde 2020, quando o preço médio subiu 18%, impulsionado pela demanda chinesa. Nos anos seguintes, o ritmo das altas diminuiu, mas os preços continuaram crescendo.

🐂 O panorama: Do total de cerca de 8 milhões de toneladas de carne bovina produzidas no país em 2022, 65% foram para o mercado interno, enquanto 35% foram vendidas no exterior.

Projeto Estação das Artes chega a São Manuel com oficinas culturais gratuitas

O Projeto Estação das Artes chega a São Manuel para oferecer oficinas gratuitas à população e promover a inclusão cultural da comunidade com diferentes formas de expressão artística.  A iniciativa, que começa dia 3 de abril, será realizada semanalmente, durante 10 meses, em diferentes espaços da cidade. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas na Diretoria de Cultura da cidade.

Contação de histórias, dança, desenho de rua, trabalhos artesanais e musicalização são as temáticas das oficinas, que têm como objetivo estimular a criatividade, imaginação e expressão artística.

Juliana Volpe, proponente do projeto, esclarece que Estação das Artes pretende, ainda, auxiliar no desenvolvimento do pensamento crítico e estimular as produções e manifestações culturais dos participantes. “Ao final de cada mês, haverá ações para que os alunos repassem o conhecimento adquirido”, explica.

No total, serão 25 vagas por oficina e as inscrições podem ser realizadas na Diretoria de Cultura de São Manuel (Rua Batista Martins, 348). A iniciativa é patrocinada pela Usina São Manoel, via Lei de Incentivo à Cultura, do Ministério da Cultura, e realizado pela produtora cultural Juliana Volpe.

 

Serviço:

 

  • Desenho de Rua – 25 vagas gratuitas

Segunda-feiras, das 15h às 17h

Local: Diretoria de Cultura

 

  • Artesanato – 25 vagas gratuitas

Terça-feira das 09h às 11h

Local: Unidade Múltipla de Atendimento da Vila São Geraldo

 

  • Musicalização – 25 vagas gratuitas

Quarta-feira das 15h às 17h

Local: Instituto Santa Maria

 

  • Dança – 12 vagas gratuitas

Sexta-feiras das 14h30 às 15h30

Local: Diretoria de Cultura

 

  • Contação de histórias – acontecerão nas escolas de Educação Infantil e Ensino Fundamental I

 

*Inscrições gratuitas na Diretoria de Cultura de São Manuel

 

Maioria das promessas do governo de SP após massacre em Suzano não saiu do papel

Logo após o massacre na escola Raul Brasil, em Suzano, que deixou oito mortos em março de 2019, uma série de medidas foi anunciada pelo governo de São Paulo para evitar novos ataques em colégios do estado. Quatro anos depois, no entanto, a maioria das promessas não saiu do papel.

Um dos compromissos do então governador João Doria (PSDB) e do secretário estadual de Educação à época, Rossieli Soares (PSDB), era alocar policiais da reserva dentro das escolas.

A ideia, que foi alvo de críticas, não avançou. Mas acaba de ser repetida pelo atual governador, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Outra meta era contratar quase 500 policiais da ativa, mas de folga, para fazer patrulhamento a pé em duplas no entorno de até três escolas, além de reforçar as rondas escolares, com novas viaturas e mais policiais. As duas primeiras nunca foram implementadas.

Já sobre a ronda escolar, programa que existe desde 1995 no estado, a Secretaria da Segurança Pública não respondeu se foram deslocados mais agentes para a função nos últimos anos. Atualmente, no entanto, apenas 566 PMs atuam nessa função, para as mais de 5 mil escolas da rede estadual paulista.

Além disso, o governo estadual prometeu criar um canal direto de comunicação entre os diretores das escolas e os batalhões de polícia próximos. Mas as ocorrências seguem sendo comunicadas pelo sistema tradicional, do 190.

Pontualmente, algumas escolas fazem parte do Vizinhança Solidária, um programa de segurança do governo estadual que cria grupos em aplicativos entre moradores do bairro e o policiamento local.

A ideia também era aumentar o número de mediadores de conflito para 6,7 mil – todas as escolas da rede estadual deveriam ter ao menos um. Mas, atualmente, há apenas 500 mediadores no estado. Ou seja, 10% do número de colégios da rede.

O tucano também pretendia enviar para a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) um projeto de lei com medidas disciplinares para responsabilizar alunos envolvidos em casos de violência e de vandalismo. Mas o texto não chegou aos deputados.

Naquele ano, a Alesp recebeu ao menos 15 projetos de lei para reforçar a segurança nas escolas. Grande parte foi arquivado, outros ainda seguem tramitando.

Parcialmente cumpridas

Entre as promessas que foram parcialmente cumpridas está a de instalar sistemas eletrônicos de vigilância em todas as escolas: hoje, a maioria tem.

O governo Doria também criou um Gabinete Integrado de Segurança Escolar, com oficiais da PM designados para planejar a segurança da rede e aumentou o número de câmeras das escolas que a secretaria estadual de educação monitora.

Além disso, foi depois do ataque de Suzano que o governo estadual criou o programa Conviva SP, responsável pelo atendimento psicológico nas unidades. Até fevereiro deste ano, havia só 300 psicólogos para os 3,5 milhões de alunos da rede, que eram atendidos de forma virtual.

O programa foi suspenso pela gestão atual com a promessa de contratar psicólogos para atender presencialmente.

Anúncios do atual governo

 

Após o ataque desta semana na escola Thomazia Montoro, na Vila Sônia, zona oeste da capital, que terminou com uma professora morta e quatro feridos, a nova gestão estadual, de Tarcísio de Freitas, fez outra série de promessas.

O anúncio foi feito pelos secretários de Educação, Renato Feder, e de Segurança Pública, Guilherme Derrite.

Além de retomar a ideia de alocar policiais da reserva dentro das escolas, o governo prometeu investir mais no programa Conviva, criado pós-Suzano, com a contratação de 5 mil mediadores, para atuar na prevenção à violência nas unidades – atualmente, são 500 mediadores no estado.

A plataforma do Conviva, a Placon, utilizada para o registro de ocorrências nas escolas estaduais, será atualizada, segundo a gestão, de forma que os casos graves sejam facilmente identificados e as equipes possam intervir.

Outra ideia é retomar o programa Psicólogos na Educação, que oferece suporte psicológico para orientar as equipes escolares e estudantes. De acordo com Feder, está prevista a contratação de 150 mil horas de atendimento presencial nas escolas. O processo está em cotação de preços e a licitação deve ocorrer nas próximas semanas.

A gestão também não deu prazo para implementar as medidas.

Fote: G1

Foto: Claudia Castelo Branco

Bancos encerram mutirão para renegociar dívidas nesta sexta-feira

O mutirão de renegociação de dívidas realizado por bancos e financeiras acaba nesta sexta-feira (31).

A ação, promovida pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos) em parceria com Banco Central, Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor) e Procons, começou em 1º de março.

Os clientes podem negociar suas dívidas diretamente com os bancos e financeiras, por meio de canais na internet, telefone e agências, ou pelo portal Consumidor.gov.br.

Neste caso, é preciso ter senha da plataforma Gov.br nível prata ou ouro para acessar o portal.

foto e fonte: Arquivo/Agência Brasil.

CIESP e SENAI de Botucatu entregam estudo visando fortalecimento da indústria em Avaré

O CIESP – regional Botucatu e o SENAI realizaram um projeto que deve alavancar a empregabilidade no município de Avaré. Patrícia Dias, diretora titular do CIESP Botucatu, e Tiago Guerreiro Ferreira, diretor do SENAI, entregaram nesta quinta-feira, 30, um estudo econômico e estatístico que pode contribuir para o Plano Diretor do município avareense.

O material visa auxiliar a cidade no seu desenvolvimento econômico, atrelando investimento público, crescimento das empresas, abertura de oportunidades para empreendedores e geração de empregos.

O documento foi entregue pela comitiva botucatuense na Prefeitura Municipal, ao Prefeito de Avaré, Jô Silvestre, acompanhado da Secretária de Indústria, Comércio, Ciência e Tecnologia, Sandra de Fátima Theodoro, e outros integrantes do executivo avareense.

“Este projeto faz parte do trabalho de aproximação do CIESP Botucatu e do SENAI com as prefeituras da nossa regional, buscando focar ações estratégicas e necessárias para o setor, e que aumentem o potencial de empregabilidade em Avaré. Agradecemos o SENAI-SP, que através de sua Gerência de Relacionamento de Mercado, realizou o levantamento de informações para compor esse estudo”, afirmou Patrícia Dias.

Fizeram parte também do grupo botucatuense o Coordenador de Relacionamento com a Indústria do SENAI Botucatu, José Orlando Santos e a gerente do Ciesp Botucatu, Márcia Novelli.

Anvisa suspende fabricação e venda de alimentos da marca Fugini

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu, nesta quarta-feira (29), a fabricação, comercialização, distribuição e uso de todos os alimentos da marca Fugini, sediada em Monte Alto, São Paulo. A empresa produz molhos de tomate, maionese, mostarda, ketchup, batata palha e conservas vegetais.

Segundo a Anvisa, a medida preventiva foi tomada após a realização de inspeção sanitária na fábrica paulista, em que foram identificadas falhas graves de boas práticas de fabricação relacionadas à higiene, controle de qualidade e segurança das matérias-primas, controle de pragas, rastreabilidade, entre outros. Essas falhas podem impactar na qualidade e segurança do produto final, aponta o órgão de vigilância.

A suspensão da comercialização e distribuição será aplicada apenas para os produtos em estoque na empresa. O retorno das atividades só poderá ocorrer quando a empresa adequar o processo de fabricação de seus produtos às boas práticas de fabricação definidas pela Anvisa.

A Anvisa ainda fará o recolhimento de lotes da maionese por uso de matéria-prima vencida. “Alimentos vencidos, incluindo suas matérias-primas, são considerados impróprios para o consumo, conforme Código de Defesa do Consumidor, e a sua exposição à venda ou ao consumo é considerada infração sanitária. Assim, o recolhimento de alimentos visa retirar do mercado produtos que representem risco ou agravo à saúde do consumidor”, informa a Anvisa.

Boas Práticas de Fabricação

Segundo a Anvisa, as boas práticas de fabricação são um conjunto de procedimentos que devem ser seguidos por empresas fabricantes de alimentos, necessárias para garantir a qualidade sanitária desses produtos.

As práticas englobam uma série de regras relacionadas à fabricação de um alimento e abrangem desde as condições físicas e higiênico sanitárias das instalações até o controle de qualidade das matérias-primas e do produto final. Passa também por questões como saúde e capacitação dos trabalhadores, controle de pragas, armazenamento, transporte e documentação, dentre outros.

Outro lado

Pelas redes sociais, a Fugini se manifestou sobre o ocorrido. Em nota, afirmou que a fábrica vistoriada já alterou os processos e procedimentos internos indicados.

“Seguindo nosso estilo transparente e de respeito aos consumidores, faremos o seguinte esclarecimento sobre as informações incorretas que têm sido divulgadas pelas mídias sociais. Passamos por um processo de vistoria em uma de nossas fábricas, na cidade de Monte Alto – SP, que gerou uma ordem para alteração de alguns processos e procedimentos internos, respeitamos e, rapidamente, alteramos os pontos indicados. Importante destacar que não há nenhum lote com recall e a comercialização e consumo dos nossos produtos seguem normalmente, nos pontos de vendas do varejo”, afirmou a empresa.

NJE do CIESP Botucatu promove “Mês do Jovem Empreendedor” nesta quinta, 30

O Núcleo de Jovens Empreendedores (NJE) do CIESP – regional Botucatu realiza nesta quinta-feira, 30, o evento “Mês do Jovem Empreendedor”. O encontro busca difundir técnicas e experiências do empreendedorismo e reunir entusiastas do setor, a partir das 19 horas, no Auditório da Instituição Toledo de Ensino – ITE, de Botucatu.

A programação do evento conta com as palestras “Empreendedorismo na veia”, do CEO do Grupo ConsCiência, Marcos Mezzena; “A força das pequenas empresas”, do CEO da Solutudo, Rafael Somera; “O poder do posicionamento”, da diretora titular do CIESP Botucatu, Patrícia Dias; e “Empreendedorismo e vida”, do coordenador do NJE Botucatu, Júnior Chinamel.

“Hoje, estima-se que 70% da população brasileira sonha em ser empreendedora, ou seja, abrir seu próprio negócio. Desses 70%, somente 30% realiza esse sonho e 5% consegue ter êxito. Isso ocorre porque a maioria acaba não se preparando adequadamente. Esse evento pretende auxiliar e mostrar que é possível. O convite é para todos e nós esperamos que esse evento seja um marco para nossa cidade e na vida de quem estiver prestigiando a programação”, afirma Júnior Chinamel. “O objetivo das palestras é formar novos líderes e gestores. Além disso, contar experiências vividas no dia a dia por quem é capaz de empreender do zero”, completa.

O “Mês do Jovem Empreendedor” é gratuito e os interessados em participar devem confirmar presença previamente através do e-mail ciesp.botucatu@ciesp.com.br.

A realização tem o apoio da Instituição Toledo de Ensino – ITE, do Parque Tecnológico Botucatu e do Café Tesouro.

Serviço:

Evento “Mês do Jovem Empreendedor” – Núcleo de Jovens Empreendedores do CIESP Botucatu

Dia 30 de março, às 19 horas, no Auditório da ITE

Confirmação de presença: ciesp.botucatu@ciesp.com.br até o dia 30/03.

AFPESP inicia Campanha do Agasalho em Botucatu

A Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo (AFPESP) deu início à Campanha do Agasalho 2023. “O propósito é angariar o maior número de peças de roupas para proteger do frio as pessoas em situação de vulnerabilidade social em todo o território paulista”, observa Artur Marques, presidente da entidade. O lema da iniciativa este ano é “Doe calor e compartilhe amor”.

As arrecadações ocorrerão até o dia 16 de junho. Serão aceitos cobertores, mantas, meias, gorros, moletons, calças, blusas de frio, pijamas e calçados para adultos e crianças, sem limite de idade, de recém-nascidos a idosos. As peças devem estar em boas condições de uso, além de lavadas e dobradas antes das entregas. Os donativos recebidos serão destinados a instituições de solidariedade, como casas de longa permanência, abrigos e demais instituições filantrópicas e projetos sociais.

“Esta é uma grande oportunidade de os associados e colaboradores da AFPESP e de todas as pessoas que quiserem participar tornarem o inverno de muita gente mais acolhedor. Estamos empenhados em realizar uma linda campanha. Para isso, contamos com a colaboração de todos”, ressalta Elvira Stippe Bastos, coordenadora social da entidade. Artur Marques, por sua vez, lembra que, em 2022, foram arrecadadas 12.220 peças, destinadas a 29 instituições de acolhimento em todo o Estado. “Vamos mais uma vez ajudar quem precisa, numa ação solidária e fraterna”, afirma o dirigente. anexo 1(Foto: iStock)


Sobre a AFPESP

A Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo (AFPESP) é uma entidade sem fins lucrativos e direcionada ao bem-estar dos servidores civis estaduais, municipais e federais atuantes do território paulista. Fundada há nove décadas, é a maior instituição associativa da América Latina, com mais de 244 mil associados.

Está presente em mais de 30 cidades. Tem sede e subsede social no centro da capital paulista, 20 unidades de lazer com hospedagem em tradicionais cidades turísticas litorâneas, rurais e urbanas de São Paulo e Minas Gerais, além de 19 unidades regionais distribuídas estrategicamente no Estado de São Paulo.