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Ministra Rosa Weber vota pela descriminalização do aborto; Barroso suspende julgamento

Prestes a se aposentar, a ministra Rosa Weber, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), votou na madrugada de hoje pela descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação. O voto foi o único contabilizado no julgamento, iniciado no plenário virtual.

A discussão foi suspensa logo em seguida por um pedido de destaque feito pelo ministro Roberto Barroso. O instrumento leva a discussão do plenário virtual para as sessões presenciais da Corte. Ainda não há data para quando isso deve ocorrer.

Como votou Rosa Weber

Em longo voto de 103 páginas, Rosa ressaltou que a criminalização da decisão de uma mulher pela interrupção da gravidez perdura por mais de 70 anos no Brasil e que as mulheres não puderam se expressar sobre a criminalização durante o debate do tema.

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A ministra reforçou ainda que, durante décadas, as mulheres foram “subjugadas” e “excluídas da arena pública”. “Tratadas à margem da sociedade”, afirmou.

Fomos silenciadas! Não tivemos como participar ativamente da deliberação sobre questão que nos é particular, que diz respeito ao fato comum da vida reprodutiva da mulher, mais que isso, que fala sobre o aspecto nuclear da conformação da sua autodeterminação, que é o projeto da maternidade e sua conciliação com todos as outras dimensões do projeto de vida digna Rosa Weber, presidente do STF

Rosa defendeu a posição da autodeterminação da mulher e reforçou que a questão do aborto é um problema de saúde pública, sendo inclusive uma das quatro causas diretas de mortalidade materna. Para a ministra, a ilegalidade do procedimento provoca insegurança à mulher.

“As mulheres que em algum momento da sua vida reprodutiva decidem pela interrupção voluntária da gravidez são as mesmas que convivem com todos nós no cotidiano da vida”, disse.

A criminalização do ato não se mostra como política estatal adequada para dirimir os problemas que envolvem o aborto, como apontam as estatísticas e corroboraram os aportes informacionais produzidos na audiência pública Rosa Weber, presidente do STF

Rosa afirmou ainda que a criminalização “perpetua o quadro de discriminação com base no gênero”, uma vez que nenhum homem é reprovado pela sua conduta de liberdade sexual. A ministra cobrou ainda a necessidade de políticas públicas que ajudem a evitar gravidez indesejada.

“Tanto que pouco —ou nada— se fala na responsabilidade masculina na abordagem do tema. E mesmo nas situações de aborto legal as mulheres sofrem discriminações e juízos de reprovação moral tanto do corpo social quanto sanitário de sua comunidade”, afirmou.

Olhar para as consequências do problema e resolvê-lo com base em uma única lógica, a da continuidade forçada da gestação, em nome da tutela absoluta de único bem –nascituro– em um conflito policêntrico, não é o caminho Rosa Weber, presidente do STF

Entenda o julgamento

A ação, proposta pelo PSOL, tramita no Supremo desde 2017 e teve avanços lentos desde então. O partido alega que a criminalização do aborto até a 12ª semana de gestação viola direitos fundamentais das mulheres à vida, à liberdade e à integridade física.

Hoje, a interrupção da gravidez é considerada crime para a mulher que o comete, com pena de um a três anos. Quem faz o aborto em uma gestante, com ou sem o seu consentimento, também incorre em crime, com pena de três a dez anos.

O aborto só é permitido em casos de gravidez derivada de estupro, gestação em que não há outro meio de salvar a vida da mulher ou se o feto for anencéfalo. As duas primeiras exceções estão previstas no Código Penal, e a última foi decidida pelo próprio STF, em 2012.

O STF julgaria o caso em plenário virtual. Os ministros votariam da meia-noite de hoje até as 23h59 da próxima sexta (29), mas como Barroso pediu destaque, a ação será levada para as sessões presenciais da Corte.

A expectativa era que o julgamento não fosse concluído neste momento. Fontes consultadas pelo UOL davam como certo que algum ministro pediria vista —mais tempo de análise— ou destaque assim que a discussão fosse iniciada nesta madrugada.

Prioridade antes de se aposentar

Relatora do caso, Rosa Weber já sinalizava que pretendia levar a questão do aborto a julgamento. Nas últimas semanas, porém, a agenda do plenário presencial da Corte foi ocupada pelos julgamentos dos primeiros réus dos atos de 8 de janeiro e do marco temporal das terras indígenas.

A interlocutores, Rosa afirmou que dedicou o seu tempo nos últimos meses à ação e, por isso, gostaria de ter o seu voto contabilizado. Mesmo que o caso seja interrompido e só retomado após a aposentadoria da ministra, o voto dela continuará valendo.

A decisão de levar o caso inicialmente ao plenário virtual também se deveu ao tamanho do processo. Como muitas entidades estão inscritas na ação como amicus curiae — “amigos da corte” —, só as sustentações orais poderiam tomar duas sessões do plenário presencial.

Rosa Weber deixa o Supremo no próximo dia 2 de outubro. Antes disso, na quinta-feira (28), ela passará a presidência ao ministro Luís Roberto Barroso, atual vice-presidente do STF.

STF tem histórico pró-descriminalização

O Supremo tem um histórico de decisões favoráveis à liberação do aborto, apesar de o tema ser considerado “espinhoso” até por ministros simpáticos à descriminalização. Em 2012, o aborto para fetos anencéfalos foi aprovado por oito votos a dois.

O entendimento firmado na ocasião é que a gravidez de um feto com anencefalia (falta de partes do cérebro) pode provocar complicações à saúde da mulher. Como o feto tende a ser natimorto, a interrupção da gravidez não poderia ser equiparada ao aborto, decidiu o tribunal.

Em 2016, a 1ª Turma do STF não viu crime no aborto realizado nos primeiros três meses da gestação. O entendimento, porém, foi restrito a um caso que tratava de uma clínica de aborto clandestina em Duque de Caxias (RJ), e não tinha repercussão geral.

Na ocasião, votaram a favor dos réus os ministros Barroso, Weber e Edson Fachin. Barroso, relator do caso, afirmou que a criminalização do aborto no primeiro trimestre da gestação viola diversos direitos da mulher.

O ministro afirmou em voto que a criminalização atinge principalmente mulheres mais pobres. O ministro ponderou que elas precisam recorrer a clínicas clandestinas sem infraestrutura, aumentando riscos de lesões, mutilações e óbito no processo.

Como pode o Estado – isto é, um delegado de polícia, um promotor de Justiça ou um juiz de direito — impor a uma mulher, nas semanas iniciais da gestação, que a leve a termo, como se tratasse de um útero a serviço da sociedade, e não de uma pessoa autônoma, no gozo de plena capacidade de ser, pensar e viver a própria vida? Luís Roberto Barroso, ministro do STF, em votação em 2016

Fonte: UOL

Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF

Reitor da Unesp Botucatu, Dr. Pasqual Barretti, é afastado por improbidade administrativa pelo Ministério Público-SP

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) pediu à Justiça, na última sexta-feira (15), o afastamento imediato de Pasqual Barretti do cargo de reitor da Universidade Estadual Paulista (Unesp), alegando práticas de improbidade administrativa em sua gestão, dentre elas nepotismo.

Além do reitor, também são alvos da ação de responsabilidade civil dois procuradores jurídicos não concursados da instituição e um assessor do gabinete da reitoria. A universidade diz que “não há imoralidade na manutenção de seus procuradores jurídicos no quadro de pessoal” .

Nomeado pelo então governador João Doria, o professor titular de medicina Pasqual Barretti assumiu como reitor da Unesp em janeiro de 2021. No mês seguinte, José Afonso Carrijo Andrade foi nomeado para o cargo de assessor técnico de seu gabinete.

Cerca de um ano depois, Cristiane Gomes Carrijo Andrade, filha de José Afonso, foi nomeada procuradora assistente do setor jurídica da instituição, com remuneração líquida aproximada de R$ 20 mil à época.

O pedido de nomeação encaminhado ao reitor foi elaborado pelo procurador chefe, Edson César dos Santos Cabral, e não possui menção aos laços parentais entre a profissional e o assessor. Barretti, por sua vez, firmou o documento e se declarou de acordo com a contratação.

Segundo o promotor Silvo Antonio Marques, o caso constitui prática de nepotismo e toca em outra questão já submetida à Justiça: a contratação de procuradores jurídicos exclusivamente sem a realização de concurso público, o que afrontaria o Art. 37 da Constituição Federal de 1988. Ele menciona que outras instituições públicas de renome, como a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), contratam seus procuradores por meio de concursos.

“Em suma, restou comprovado que a Procuradoria jurídica da UNESP, uma das maiores e mais conceituadas universidades públicas do país, foi transformada pelos demandados em uma estrutura de ‘cabide de empregos’, com altos salários, benefícios pessoais e até mesmo nepotismo, chegando-se ao extremo de prestação de informações falsas ao Ministério Público e o cometimento de assédio moral e intimidação contra servidores concursados que, legitimamente, buscaram o Parquet (MP) para noticiais as ilicitudes que lá ocorrem”, afirma Marques.

De acordo com a Controladoria-Geral da União (CGU), o nepotismo ocorre “quando um agente público usa de sua posição de poder para nomear, contratar ou favorecer um ou mais parentes” e é uma prática vedada pela Constituição, uma vez que contraria os princípios da impessoalidade, moralidade e igualdade.

Na ação encaminhada à Justiça, o promotor do MP pede que, além de serem afastados, os quatro agentes sejam condenados ao pagamento de multa civil e dano moral coletivo, assim como fiquem impedidos de serem contratados pelo poder público pelo prazo de quatro anos.

O pedido ainda será analisado pelo poder judiciário, que pode determinar o afastamento ou não dos envolvidos, assim como a aplicação das demais sanções.

Nota Unesp

“A Unesp, que ainda não foi oficialmente notificada da referida ação do Ministério Público Estadual, esclarece que não há imoralidade na manutenção de seus procuradores jurídicos no quadro de pessoal da Universidade, tampouco no pagamento dos vencimentos a que fazem jus pelo exercício de suas atribuições, estando todos eles sujeitos à aplicação do teto constitucional, diferentemente do que sugere a Promotoria na ação.

A constitucionalidade da estrutura da Assessoria Jurídica da Unesp, anterior à atual Constituição Federal, já é tratada em outra ação judicial, que deve ser respeitada, e está sub judice, à espera de um pronunciamento definitivo do Poder Judiciário. Sobre a prática de nepotismo, já foi demonstrado em inquérito aberto pela Promotoria que não existe tal situação. Sendo assim, não há o que se falar em improbidade administrativa. Pautada na longa trajetória de serviços públicos prestados pelas pessoas citadas na ação, a Universidade defende a idoneidade de todos e a lisura dos procedimentos administrativos ora questionados.”

fonte: G1

Governador inspeciona obras na Rodovia Marechal Rondon em Bauru

O governador Tarcísio de Freitas inspecionou no final da noite desta quinta-feira (14) as obras de segurança viária na Rodovia Marechal Rondon (SP 300), em Bauru, que contemplam a execução de 22 quilômetros de vias marginais no trecho urbano das pistas leste e oeste. Com investimento total de R$ 123,7 milhões, a intervenção da concessionária ViaRondon está inserida no Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo.

“As vias marginais estão avançando e a previsão é de antecipar o cronograma de entrega desta obra, facilitando a mobilidade urbana na região e aliviando o trânsito na rodovia”, destacou o governador Tarcísio de Freitas.

A visita técnica também contou com a presença do secretário de Estado Rafael Benini (Parcerias em Investimentos) e do diretor-geral da Agência de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp), Milton Persoli. A Artesp fiscaliza e gerencia o andamento dos serviços, que devem ser concluídos em dezembro.

Na inspeção, Tarcísio acompanhou a operação de lançamento das vigas dos viadutos que fazem parte da implantação das marginais. Serão quatro viadutos sobre a Rua Francisco Vidrih e a linha férrea: um no sentido leste, medindo 20 metros de comprimento; outro, no sentido oeste, com 27bauru metros de extensão; e outros dois, no sentido oeste, com 35 metros de comprimento cada.

O empreendimento gera cerca 300 empregos diretos e mais 1,2 mil indiretos, em benefiício de uma população de mais de 380 mil moradores de Bauru. Com investimentos de R$ 123,7 milhões, o pacote de obras abrange 22 km de novas marginais; melhorias de nove pontes e viadutos; três novas passarelas; melhoria de uma travessia de pedestres; e novos sistemas de sinalização e drenagem.

As marginais vão melhorar a segurança e a fluidez para mais de 22 mil veículos que trafegam diariamente pelo trecho urbano da rodovia em Bauru. Com as novas pistas, o tráfego local será separado do fluxo rodoviário de longa distância, reduzindo os riscos de acidentes.

Correntistas ainda têm R$ 7,2 bilhões em contas inativas

Os correntistas ainda têm R$ 7,299 bilhões em contas inativas de bancos e outras instituições, segundo dados do Sistema Valores a Receber (SVR) atualizados nesta segunda-feira (11) pelo Banco Central.

A maior fatia das cifras a receber, que corresponde a R$ 5,853bilhões, é de pessoas físicas, cujo total de beneficiários são 37.473.767. Já as pessoas jurídicas deixaram R$ 1,445 bilhões e somam 2.879.362 CNPJ.

Até o momento, já foram devolvidos R$ 4,707 bilhões, dos quais R$ 3,499 bilhões para pessoas físicas e R$ 1,208 bilhões para pessoas jurídicas.

O BC informa que os bancos são os maiores detentores do dinheiro ainda não devolvido, reunindo R$ 4,261 bilhões, seguidos pelas administradoras de consórcios, com cerca de R$ 2,2 bilhões; cooperativas, com R$ 629,1 milhões; financeiras, com R$ 104,2 milhões; instituições de pagamento, com R$ 97,9 milhões. As corretoras e distribuidoras e outros somam R$ 20,7 milhões.

De fevereiro a julho, o dado mais atualizado do Banco Central, o volume de recursos disponíveis para resgate passou de R$ 6,073 bilhões para os atuais R$ 7,299. A maior parte dos beneficiários, que somam 28.825.415, têm a receber valores que chegam até R$ 10. Os beneficiários que somam valores entre R$ 10,01 e R$ 100 são 11.610.437.

Já os que têm valores a receber entre R$ 100,01 e R$ 1000 somam 4.691.484. Os beneficiários cujos valores a receber passam de R$ 1000,01 chegam a 814.857.

Quem quiser saber se tem algum valor a receber, inclusive de pessoas falecidas, deve consultar a página do Banco Central, que também tem informações sobre como solicitar a devolução dos valores.

O BC orienta ainda para que não se faça qualquer tipo de pagamento para ter acesso aos valores e que a instituição não envia links, nem entra em contato com o beneficiário para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais. Os serviços do valores a receber são totalmente gratuitos.

“Somente a instituição que aparece no Sistema de Valores a Receber é que pode te contatar, e ela nunca vai pedir sua senha. Não clique em links suspeitos enviados por e-mail, SMS, WhatsApp ou Telegram”, orienta o BC.

Fonte: Agência Brasil

Educação realiza desfile cívico em comemoração a Independência do Brasil nesta quinta-feira

O evento será às 9 horas na Rua Amando de Barros.

A Prefeitura de Botucatu, através da Secretaria Municipal de Educação, promove na manhã da quinta-feira, 07, o tradicional desfile cívico em comemoração aos 201 anos da Independência do Brasil, que reunirá escolas e entidades do Município.

O evento, que está marcado para iniciar às 9 horas, será na Rua Amando de Barros e o palanque com as autoridades será instalado defronte a Praça Emílio Pedutti (Praça do Bosque). A área de concentração será montada entre as ruas Prefeito Tonico de Barros e Major Leônidas Cardoso, com a dispersão no cruzamento com a Rua Siqueira Campos até a Rua Cel. Fonseca.

O Tiro de Guerra 02-048 abrirá o desfile, seguido da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Guarda Civil Municipal, SAMU, seguidos pela Banda Sinfônica Municipal “Dr. Damião Pinheiro Machado”, além de escolas e demais entidades.

A Secretaria Municipal de Transporte interditará, a partir das 6 horas, todas as ruas que dão acesso à Rua Amando de Barros, da Rua Prefeito Tonico de Barros até a Rua Coronel. Fonseca. Por este motivo, a Semutran orienta os motoristas a utilizarem as ruas paralelas, como João Passos e Curuzu.

A organização do Desfile informa ainda que a Rua Marechal Deodoro, no quarteirão da Praça do Bosque, ficará disponível para o estacionamento de carros de portadores de necessidades especiais, desde que possuam o cartão.

Feira do Verde será no próximo final de semana prolongado

Entre os dias 07 e 10 de setembro, das 9 às 20 horas, a Secretaria Municipal do Verde realizará a 26ª edição da Feira do Verde.

A Feira, que será realizada no Parque Municipal “Joaquim Amaral Amando de Barros”, reunirá expositores de empresas de paisagismo, jardinagem, floricultura entre outros. Também estão previstas apresentações musicais com artistas locais, praça de alimentação e brinquedos infantis.

A entrada será gratuita todos os dias.

Confira a lista de expositores:

Degustti Sorvetes Artesanais

Gra Brownie

Barba Churraa

Rei do Salgadinho

Aline Primo

Barraca do Pastel

Restaurante Wassabi

Quintal da Ester

Empório da Tilápia

Mamuskinha churros

Lisa Suco de milho

Kombi Food

Espetinho da Nega

Que Belo Pudim

Cecilia Couto

Projeto Arboricatu – Arborização Urbana

Exposição e vendas de vasos de isopor e cimento produzidos pelos alunos da EMEF Prof. Jonas Alves de Araujo

Projeto Bioembalagem: Uma alternativa sustentável

Associação do Chaparral

Cooperativa de Agentes Ambientais

Casa do artesão

Espaço Ray Orquídeas

ZDZ Orquídeas

Fava Flores

Ciclo Limpo

Botucatu Garden

Descubra a Cuesta – Lembranças turísticas

Eco Alternativa – Consultoria Ambiental

Quick massage

Viveiro da Cuesta

Sementinha Plantas

Villa Mística

Tapiá Projetos Agroflorestais

Nume Espaço Botânico

Dona Beia Apicultura e Meliponicultura

Estância do Queijo

Exposição das atividades desenvolvidas

Ditaflora

Sylatinhas Latas vasos recicladas pintadas

Quintal Coletivo

Sabonetes da Cuesta – saboaria natural e sustentável

Sabesp

Veja a programação cultural

Dia 07:

Juja & Marcelo – MPB

Orquestra de Violas e violões – Karoline violeira

Manga Rosa – Reggae

Dia 08:

Samuel Ramos e Juja – MPB

Sara Fernandes – R&B

Dia 09:

Concerto com sucessos da MPB e do ROCK

Joanna – Chorinho

Catira – Associação IDE

Dia 10:

Tomás – MPB

Dhiego – MPB

Nat – MPB

Pagode da Mulekada

Joanna – Chorinho

Serviço:

26ª Feira do Verde

Parque Municipal “Joaquim Amaral Amando de Barros”

Rua Dr. José Barbosa de Barros, s/nº Jardim Paraíso

Telefone: (14) 3811-1533

Ministério da Saúde visita Botucatu em processo de certificação da eliminação da Transmissão Vertical do HIV e boas práticas contra a sífilis

O Município de Botucatu solicitou o pleito de Certificação da Eliminação da Transmissão Vertical do HIV e o Selo Prata de Boas Práticas para a Eliminação da Sífilis Congênita. Tanto a certificação quanto o selo se tratam do reconhecimento do Ministério da Saúde pelo trabalho realizado pelo conjunto de equipamentos de saúde de referência para a redução da transmissão vertical do HIV e da sífilis.

A Certificação da Eliminação da Transmissão Vertical (TV) do HIV é uma estratégia do Ministério da Saúde para fortalecer a gestão e a rede de atenção do Sistema Único de Saúde (SUS), aprimorando ações de prevenção, diagnóstico, assistência e tratamento das gestantes, parcerias sexuais e crianças, além da qualificação da vigilância epidemiológica e dos sistemas de informação, monitoramento e avaliação contínua das políticas públicas voltadas à eliminação da TV do HIV no Brasil.

O processo de certificação tem como objetivo o reconhecimento de todo trabalho realizado pelos equipamentos de Saúde de Botucatu, que são responsáveis pelo caminho da gestante percorrido desde a sua entrada na unidade básica de saúde até o nascimento do seu filho, na maternidade.

Botucatu já foi reconhecido na primeira etapa como município apto ao pleito, momento em que a certificação depende da avaliação de dados epidemiológicos, assistenciais e de direitos humanos que, em conjunto, demonstram o sucesso das políticas no manejo das gestantes, puérperas e crianças vivendo com HIV. Por isso, uma comitiva do Ministério da Saúde visitou a Cidade por três dias verificando em cada serviço os dados apresentados previamente.

Foram visitados as Unidades de Atenção Primária a Saúde Municipal, o SAE, a maternidade do HC, o laboratório de referência do Município, além do acompanhamento de uma abordagem da equipe do Consultório de Rua, e dados epidemiológicos da Vigilância Epidemiológica Municipal e do Programa Municipal DST/HIV/Aids.

Além da premiação, a iniciativa tem como objetivo fortalecer ainda mais a assistência aos pacientes envolvidos no atendimento.

O processo de certificação será finalizado em dezembro na sede do Ministério da Saúde, em Brasília, quando serão apresentados os resultados das visitas técnicas e dos documentos encaminhados à validação.

Tecnologia para tratar câncer de pele é aprovada para uso no SUS

Pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) com o tipo de câncer de pele mais comum vão ter um novo tratamento desenvolvido por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP). A tecnologia 100% nacional promete um tratamento rápido, com menos desconforto e foi aprovado para uso na saúde pública. 

Uma casquinha no nariz foi como a dona de casa Helena Pontieri Morales descobriu a lesão de câncer de pele no rosto. Ela passou por um tratamento de terapia fotodinâmica, que está revolucionando a dermatologia no país. A inovação permite que pacientes como ela não precisem mais passar por cirurgia.

“Só deu uma queimadinha e pronto”, conta Helena sobre o procedimento a laser.

O tratamento é oferecido gratuitamente no Hospital Amaral Carvalho, na cidade de Jaú, no interior paulista, um dos 70 centros de estudos que utilizam a terapia. As lesões que podem ser tratadas são as não melanoma, que respondem pela maioria dos casos de câncer de pele entre os brasileiros.

“O foco do nosso projeto é o carcinoma basocelular em fase inicial de tratamento, uma lesão pequena, com subtipo histológico específico para ser contemplado, para receber a terapia fotodinâmica”, explica a dermatologista Ana Gabriela Sálvio.

Esse aparelho já tratou mais de 5 mil lesões e está presente em nove países da América Latina. O custo do tratamento gira em torno de R$ 200 a R$ 300 por lesão de pele com até um centímetro.

Após ter esta pomada absorvida pela pele, o paciente passa por uma terapia fotodinâmica, que mata as células cancerígenas. Em apenas duas sessões, de apenas 20 minutos, mais de 90% dos pacientes já podem sair curados.

A terapia é desenvolvida há 20 anos pela USP de São Carlos. O Brasil é considerado o país que mais investiu na técnica fotodinâmica no mundo, de acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Foram mais de R$ 10 milhões, com incentivos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Ministério da Saúde e Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

“Um dos grandes desafios do Brasil é colocar a inovação brasileira no nível de produção científica. Somos o 13º país em produção de ciência no mundo, mas o 54º país em inovação de novos produtos, sistemas e soluções para o mundo real. Este exemplo aqui de São Carlos é a ciência básica sendo transformada em inovação e um produto que soluciona um problema do SUS”, avalia Celso Pansera, presidente da Finep.

O tratamento já está disponível há cerca de 10 anos no sistema privado. Com o desenvolvimento de uma tecnologia nacional, em julho deste ano, o aparelho foi aprovado para uso no SUS.

“É um sucesso muito grande. Como é uma técnica relativamente barata e conveniente, fácil, que não exige grande infraestrutura, ela é especialmente adequada para o Sistema Único de Saúde, que precisa disponibilizar para um número muito grande de pessoas da sociedade”, aponta o pesquisador Vanderlei Salvador Bagnato, do Instituto Física São Carlos, da USP.

O Ministério da Saúde foi procurado pela TV Brasil para saber quando a tecnologia vai estar disponível no SUS, mas não houve resposta.

Fonte: Agência Brasil

Imagem Ilustrativa