Utilidade pública

Ponto de ônibus na Praça Alexandre Fleming está às escuras e moradores relatam insegurança

A recém-inaugurada Praça Alexandre Fleming, localizada em frente ao Hospital do Bairro e entregue recentemente pela Prefeitura de Botucatu, já apresenta sérios problemas de infraestrutura. Um dos pontos mais críticos é a falta de iluminação no ponto de ônibus situado exatamente em frente à unidade hospitalar.

Usuários do transporte público que dependem do local para embarque e desembarque têm expressado preocupação com a situação. Além do desconforto, muitos relatam sensação de insegurança, especialmente durante a noite. Moradores da região também apontam que a escuridão tem favorecido a permanência de pessoas em situação de rua, o que aumenta o receio de quem frequenta o bairro.

“A praça ficou bonita, mas esqueceram do básico. À noite, a gente fica no escuro esperando ônibus, sem nenhuma segurança”, comentou Dona Norma Farias, moradora das imediações .

Além do ponto de ônibus, é visível que boa parte da lateral do hospital também sofre com a falta de iluminação adequada. A ausência de luz em toda a quadra tem causado incômodo e levantado questionamentos sobre a qualidade da obra e a manutenção dos espaços públicos recém-entregues.

Moradores e usuários pedem uma resposta urgente da Prefeitura para que o problema seja resolvido e que a praça volte a ser um local seguro e funcional para a população.

Rodovia Marechal Rondon tem obras de recapeamento sem aviso prévio e causa congestionamentos entre Botucatu e São Manuel

Motoristas que trafegam pela rodovia Marechal Rondon (SP-300), no trecho que liga Botucatu a São Manuel, enfrentam lentidão e congestionamentos nesta semana devido às obras de recapeamento realizadas pela concessionária Rodovias do Tietê.

Apesar da importância da intervenção para melhorar a qualidade do asfalto, a empresa não informou previamente a população sobre o cronograma ou os pontos exatos das obras. A falta de comunicação tem gerado transtornos para quem depende do trecho diariamente, especialmente nos horários de pico, quando o fluxo de veículos aumenta significativamente.

Segundo relatos de motoristas, filas extensas se formam em determinados pontos, obrigando condutores a reduzir a velocidade e enfrentar atrasos no trajeto. Até o momento, a concessionária não divulgou prazo para conclusão do serviço nem medidas alternativas para minimizar o impacto no trânsito.

O recapeamento integra o pacote de manutenção periódica da rodovia, mas a ausência de transparência e planejamento de comunicação com os usuários tem sido alvo de críticas. A expectativa é de que, após a finalização, o tráfego seja beneficiado com melhores condições de segurança e conforto.

Quer que eu acrescente no texto a cobrança de pedágio, relacionando o serviço prestado pela concessionária com a obrigação de manter a rodovia em boas condições?

Ônibus coletivos param por falta de combustível em vários bairros de Botucatu e população é prejudicada

Mais uma vez, o transporte público de Botucatu enfrenta uma grave crise que afeta diretamente a rotina de trabalhadores, estudantes e idosos que dependem exclusivamente do serviço para se locomover. Ao longo desta segunda-feira, 14 de julho, 7 ônibus da empresa Pontual, contratada pela Prefeitura de Botucatu, interromperam o tráfego por falta de combustível — justamente nos principais horários de pico, nos períodos da manhã e final da tarde.

A Pontual opera 14 linhas na cidade. Destas, ao menos 7 foram impactadas com veículos que simplesmente pararam no meio do trajeto, deixando os passageiros à mercê da própria sorte.

Funcionários da própria empresa, que pediram para não serem identificados por medo de retaliações, revelaram que os ônibus possuem capacidade para 280 litros de diesel, mas estão sendo abastecidos com apenas 28 litros por dia — o que equivale a cerca de 10% da capacidade total. Segundo eles, a Pontual está enfrentando dificuldades para pagar fornecedores locais de combustível, o que inviabiliza o abastecimento adequado da frota.

A situação revoltou usuários do transporte coletivo. Muitos reclamam que não há qualquer forma de ressarcimento após os veículos pararem no meio do caminho, e que, em muitos casos, precisam aguardar por horas até que outro ônibus — normalmente lotado — chegue ao ponto. Quando isso não ocorre, são obrigados a pagar outro meio de transporte por conta própria, mesmo tendo já desembolsado a tarifa.

É um absurdo Botucatu ter uma das maiores fabricantes de ônibus do Brasil e ter um péssimo serviço de transporte público para os moradores da cidade. Isso é vergonhoso para a cidade”, declarou indignado o usuário Artur Germano, que aguardava há mais de uma hora.

Outros relatos reforçam o clima de frustração:

Maria das Graças Oliveira, aposentada, 68 anos, disse:
Eu estava indo ao médico quando o ônibus parou perto da rodoviária e o motorista falou que tinha acabado o combustível. Tive que voltar pra casa andando. Uma cidade desse tamanho não pode tratar seus cidadãos assim!

Rafael Henrique da Silva, estudante universitário, afirmou:
Já perdi duas provas esse semestre porque o ônibus não apareceu. Hoje, o motorista parou no meio do caminho e só disse ‘acabou o diesel’. Nem avisam antes. A gente é tratado como nada.

Luciana Mendes, auxiliar de enfermagem, reclamou:
Trabalho no hospital e dependo do ônibus todo dia. Quando ele quebra ou para por falta de combustível, meu salário é descontado por atraso. Quem vai pagar por isso? A prefeitura? A empresa?”

A equipe de jornalismo da Rede Alpha procurou a direção da empresa Pontual. O gerente operacional, Francisco Ferreira Pinheiro Júnior, confirmou que a empresa enfrentou dificuldades com a bomba de abastecimento e que a reserva interna de combustível não foi suficiente para suprir a frota. Ele afirmou que o problema foi regularizado no período da tarde, mas denúncias de interrupções no serviço seguiram sendo registradas até o início da noite.

A Rede Alpha também entrou em contato com o prefeito Fábio Leite, a secretária de Comunicação Cinthia Al-Lage e o secretário adjunto de Transportes Rodrigo Fumes, mas até o fechamento desta reportagem, nenhum deles prestou qualquer esclarecimento à população.

A Rede Alpha continuará acompanhando o caso e permanece à disposição das autoridades municipais para eventuais esclarecimentos. O espaço segue aberto para respostas oficiais. Enquanto isso, a população de Botucatu segue enfrentando, sozinha, as consequências de um transporte público que falha dia após dia.

Confira o expediente das repartições públicas municipais no feriado de Corpus Christi

A Prefeitura de Botucatu informa que as repartições públicas não funcionarão no feriado de Corpus Christi, 19 de junho, e no ponto facultativo, 20 de junho. O atendimento voltará ao normal na segunda-feira (23).

Saúde: Os Prontos Socorros Adulto (Vila Assumpção) e Pediátrico (no Hospital das Clínicas, em Rubião Júnior), o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU192) e a Central de Ambulâncias (0800-772-1415), atenderão normalmente a população em esquema de plantão 24 horas.

A Unidade Básica de Saúde da Cecap funcionará em pronto atendimento na quinta-feira (feriado), sexta-feira (ponto facultativo), sábado e domingo, das 8 às 16h30.

Já as Unidades de Saúde, da Família e Pronto Atendimentos Noturnos fecharão, seguindo o expediente da Prefeitura, e retornarão ao atendimento no dia 23, segunda-feira. Mais informações podem ser obtidas junto à Secretaria Municipal de Saúde pelo telefone (14) 3811-1100.

Educação: Na quinta-feira (19), todas as unidades da Rede Municipal de Ensino e Conveniadas (Educação Infantil, Ensino Fundamental, Educação Especial e EJA) estarão fechadas, retornando às aulas na segunda-feira, 23.

Na sexta-feira (20) e no sábado (21), os CEI’s Claudeval Luciano da Silva (Centro), Ruy Amado Piozzi (Vila dos Lavradores) e Canal Comunitário (Centro) atenderão em sistema de plantão os alunos de 4 meses a 3 anos matriculados nessas unidades.

Mercado Municipal: O Mercado Municipal estará fechado na quinta-feira (19), retornando ao atendimento normal na sexta-feira (20), das 07 às 18 horas.

Limpeza Pública: As coletas domiciliar e seletiva serão normais nos dias 19 e 20 de junho.

Cachoeira da Marta: O Parque Natural Municipal Cachoeira da Marta estará aberto para visitação pública neste feriado prolongado em horário normal, das 9 às 16 horas.

Ecoponto: O Ecoponto, localizado na Rua Major Nicolau Kuntz, 1299-1201 – Cohab IV, funcionará nos dias 19 e 20 de junho em meio período, das 07 às 12 horas. No dia 21, sábado, atendimento normal.

Parque Municipal: O Parque Municipal Joaquim Amaral Amando de Barros, localizado na Rua Dr. José Barbosa de Barros – Jardim Paraíso, abrirá normalmente na quinta-feira (19) e na sexta-feira (20).

É do Grupo Phênix Transportes, o imóvel que será alugado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico

A Prefeitura de Botucatu autorizou o aluguel do imóvel localizado na Rua Coronel Fonseca, 143.
Este imóvel pertence a Empresa Magia Transportes de Cargas e Serviços Ltda., CNPJ 29.404.579/0001-30 que pertence às filhas do empresário Geraldo Batista da Silva, o Geraldinho da Aquário e da Transportadora Phênix. A mesma transportadora conhecida pelos caminhões dos desfiles de Natal na cidade e pelas carretas que fizeram arrecadação de donativos para o Rio Grande do Sul.

RELEMBRE O CASO DOS DONATIVOS QUE NÃO CHEGARAM AO RIO GRANDE DO SUL

Conforme matéria publicada pelo Portal Alpha Notícias, em 16 de agosto de 2024, (https://www.alphanoticias.com.br/parte-dos-donativos-arrecadados-para-o-rio-grande-do-sul-ainda-estao-em-botucatu/), os donativos feitos pela população de Botucatu, em maio de 2024 e que foram arrecadados pelas carretas da Transportadora Phênix, na praça da Catedral, objetivando às vítimas das enchentes do RS, nem todos chegaram ao seus destino.

Na época, a equipe de Jornalismo da Rede Alpha recebeu a denúncia de que grande parte dessas doações haviam sido guardadas no antigo depósito da CEAGESP, no bairro Rubião Júnior e que atualmente é ocupado pela Transportadora Phênix, até o mês de agosto do mesmo ano e que nunca chegaram ao seu destino.

A equipe de Jornalismo da Rede Alpha conseguiu imagens do local com várias áreas do galpão repletas de grande quantidade de sacos de ráfia, de grandes proporções, conforme foto publicada pelo Portal Alpha Notícias.

Muitos comentários, nas redes sociais, demonstraram que as pessoas acreditavam ter feito as doações para ajudar as vítimas das enchentes, no estado gaúcho.

Além disso, funcionários da Secretaria de Ação Social estavam envolvidos na distribuição desses donativos para entidades e organizações sociais sem fins lucrativos. A secretária a época, que é a mesma secretária atual de Ação Social, Rosemary Pinton, inclusive enviou às entidades um formulário do Google Forms para que as entidades beneficiadas pudessem escolher a quantidade de donativos que iriam receber, entre as opções, o formulário apresentava como alternativas:

* meio caminhão,
* um caminhão ou
* dois caminhões.

Questionada pela Rede Alpha, a secretária Rosemary justificou que as doações não foram para o Rio Grande do Sul, por que o governador daquele estado havia recusado o envio das doações.
Tal justificativa foi refutada, pela Rede Alpha ao apresentar entrevista do Governador Eduardo Leite feita ao Jornal Valor Econômico, importante órgão de imprensa da capital paulista no dia 15 de maio, pronunciou-se de que estaria ele não estaria recusando doações do Brasil e nem do exterior ao seu Estado.

Além disso, em nenhum dos canais oficiais da prefeitura e nem da transportadora, houve qualquer divulgação e satisfação à população de que essas doações haviam sido armazenadas no galpão da Transportadora Phênix, na antiga CEAGESP.

Além dessas questões, a população ficou estarrecida ao saber que as doações eram compostas principalmente por roupas e cobertores, e que foram entregues às entidades filantrópicas de Botucatu, apenas em agosto; ou seja, no final da estação do inverno na qual a cidade sempre é acometida por baixas temperaturas. Outra situação que causou muitos questionamentos é que, nesse período, estavam iniciando as campanhas para as eleições municipais de 2024, o que esse tipo de doação, é irregular.

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é proibido a distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios pela prefeitura a qualquer pessoa ou entidade durante o ano eleitoral, exceto em casos específicos, como em situações de feitas em casos de calamidade pública, estado de emergência ou programas sociais autorizados em lei e já em execução orçamentária no exercício anterior. O que não eram o caso, naquela época.

O CASO DO ALUGUEL DA PHÊNIX

Agora, a polêmica envolvendo o grupo Phênix e a Prefeitura de Botucatu é o aluguel do prédio pertencente ao grupo empresarial, sem justificativa convincente da sua real necessidade e sem licitação.

Tal decisão vem gerando forte repercussão política e social nas últimas semanas e impactando a reputação dos envolvidos.

O secretário municipal Desenvolvimento Econômico, Luís Bravim, autorizou a locação desse imóvel, conforme o Diário Oficial no. 2675A, publicado em 09 de junho de 2025,
com custo de R$ 121.380,00 para abrigar a, recém criada, Secretaria de Desenvolvimento Econômico, bem como os seguintes serviços i corporados à esta secretaria, que são: o Banco do Povo, o PAT, o Sebrae Aqui, a Sala do Empreendedor, o SPPREV e o PROCON.

Além de ser um imóvel de empresários ligados à administração pública atual, outro detalhe que chama atenção é que todos esses serviços públicos, já estão funcionando no Mercado Municipal e na Estação Rodoviária da cidade. Ambos possuem várias vagas de estacionamento, acessibilidade, a população já está habituada a procurar estes locais, além de serem imóveis de propriedade da Prefeitura. Ou seja, não demandam pagamentos de aluguéis.

Outra questão, é que não há nenhuma restrição na continuidade do funcionamento, desses serviços, onde já estão instalados.

Não há nenhuma reforma prevista para esses imóveis públicos, que necessitaria retirar os serviços desses locais.

Além disso, vem causando desconforto na população, o fato do imóvel alugado abrigar, no mesmo espaço, uma imobiliária privada, a Phênix Imóveis, pertencente ao mesmo grupo empresarial.

A utilização compartilhada do prédio entre uma atividade comercial privada e serviços públicos, levanta questionamentos sobre:

* a destinação correta dos recursos públicos;
* a segurança de dados dos munícipes e documentos oficiais;
* e possíveis conflitos de interesses.

Além do aluguel, há ainda que considerar outro custo relevante; o prédio do Grupo Phênix necessitará de uma série de adaptações para receber os serviços públicos; conforme exposto pelo próprio prefeito Fábio Leite, em uma entrevista concedida a uma emissora de rádio da cidade, na semana passada.

 

Portanto, será necessário realizar obras de infraestrutura, incluindo adequações em telefonia, internet, rede elétrica e sistema de iluminação. Bem como, teria custos com publicidade para a divulgação do novo local e sinalização das vias, o que pode gerar mais um custo alto aos cofres públicos e ainda não detalhados pela Prefeitura.

O QUE DIZ A POPULAÇÃO

“Eu utilizo bastante os serviços do PAT, uma vez que me encontro desempregado, e nunca tive problemas para ter acesso ao local, nem dificuldades para estacionar”, informou Fabiano Amorim, municípe de Botucatu.

Outra moradora, que pediu para não ter seu nome divulgado, acrescentou que ela tem ido procurar o Procon pela 4a vez, este mês, e que nunca está aberto. “O problema não é o local, é a falta de funcionários. Mas como pode isso, se o prefeito contratou vários assessores?”, desabafou a moradora.

O dinheiro não poderia ser usado para a reforma de prédios públicos sem manutenção, como os iglus na Avenida Dom Lúcio, e até mesmo do Teatro Municipal?”, indagou Joilson Freitas, morador da Vila São Lúcio.

Por que o prefeito não põe então esses serviços, em imóveis da prefeitura, que estão fechados, como o antigo terminal do Para Todos; ou nas salas, ainda vazias, do novo terminal; ou até mesmo, na Rodoviária que tem várias salas ociosas?” , questiona César André, morador do Centro.

O QUE DIZEM OS VEREADORES

Parlamentares da Câmara Municipal, após a publicação da matéria do ALPHA NOTÍCIAS, também têm criticado a necessidade da locação e o gasto de dinheiro público sem justificativa plausível.

Na última sessão da Câmara Municipal, o Vereador Mário Ielo, comparou que o gasto mensal com esse aluguel é equivalente ao salário de um secretário municipal ou praticamente ao pagamento de dois vereadores.

Considerando um cenário de constante discurso de contenção de despesas, por parte do Executivo, a decisão parece destoar da política de “aluguel zero” que a Prefeitura vinha adotando nos últimos anos”, argumentou o vereador.

Outro vereador que se manifestou a respeito da questão foi o Vereador Welinton Japa que fez uma argumentação defendendo o gasto com esse imóvel, alegando que seriam incorporados vários serviços públicos em um único imóvel e que o local conta com 6 vagas de estacionamento.

O QUE DIZ A PREFEITURA

A reportagem tentou contato com Luís Fernando Nicolosi Bravin – Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico de Botucatu; com Cinthia Al Lage, Secretária Municipal de Comunicação; e com o Prefeito Fábio Leite para falarem sobre o assunto, porém não deram qualquer declaração, até fechamento desta matéria.

SERVIÇOS MAIS EMERGENCIAIS SEM ESTRUTURA NO MUNICÍPIO

O caso levanta questionamentos sobre os critérios de escolha do imóvel, os custos totais envolvidos na operação e a falta de alternativas mais econômicas.

Enquanto isso, a população de Botucatu acompanha com atenção o desenrolar desse caso.

Muitos moradores expressaram insatisfação nas redes sociais, apontando o contraste entre a nova despesa com aluguel e a situação de outros setores municipais que enfrentam dificuldades por falta de recursos, como:

* o recente reajuste salarial deficitário dos servidores públicos;
* a deficiência do transporte público como a melhoria da frota, abertura de linhas para bairros mais periféricos, até a falta de coberturas nas paradas de ônibus;
* a falta de reforma de vários postos de saúde com estrutura defasada;
* a falta de contratação de equipes para a educação inclusiva nas escolas municipais;
* ausência de quadras esportivas em escolas recém-inauguradas;
* a estrutura deficiente do Centro Poliesportivo do INCA, recém criticado por uma equipe de handebol de São Manuel que chegou a ameaçar suspender o torneio em Botucatu devido às condições precárias dos banheiros e vestiários;
* a falta de manutenção e reforma do Centro de Reabilitação da AFRAPE;
* a conclusão da obra do Centro para idosos no bairro Itamarati;
* Reforma de Centro Cultural (iglus) na Av Dom Lúcio;
* Reforma de Teatro Municipal e tantos outros locais que necessitam de investimentos emergenciais e que continuam sem previsão de melhorias.

ACOMPANHAMENTO DO CASO

A equipe de Jornalismo da Rede Alpha continuará acompanhando os desdobramentos de mais este caso e fazendo as atualizações em novas reportagens.

Além disso, permanece a disposição para que as autoridades envolvidas se manifestem e dêem as explicações necessárias à população.

Instituto IDETREM mantém campanha permanente de doação de agasalhos em Botucatu

O Instituto IDETREM – entidade ligada às famílias ferroviárias de Botucatu – mantém uma campanha permanente de arrecadação de agasalhos, com o objetivo de atender famílias carentes da cidade, especialmente da região da Vila de Pesca, no Rio Bonito.

De acordo com o presidente do Instituto, José Luis Vieira Filho, a iniciativa ocorre durante todo o ano, permitindo que qualquer cidadão de Botucatu possa colaborar a qualquer momento. “Esta ação é permanente do IDETREM, onde qualquer munícipe de Botucatu pode fazer sua doação em qualquer período do ano. Assim que se tem um número considerável de donativos, os conselheiros já encaminham às famílias carentes”, destaca.

As doações também são feitas através de livros infantis que também são doados às famílias com crianças em idade escolar

Por ser uma campanha contínua, os agasalhos já ficam à disposição das famílias antes mesmo da chegada do inverno, contribuindo para o bem-estar da população em situação de vulnerabilidade.

As doações podem ser entregues em dois pontos fixos:

Estação Ferroviária de Botucatu – Vila Jaú (sala do IDETREM)

Complexo Alpha – Rua Marechal Deodoro, 320 – Centro de Botucatu

Vieira reforça o valor social da campanha com uma mensagem de solidariedade:
Partilhar com amor, alivia a dor.

Mais informações podem ser obtidas diretamente no Instituto IDETREM, pelo whatsapp (14) 99756-7185.

Mães atípicas relatam desafios enfrentados em Botucatu e convocam audiência pública para cobrar soluções

Nesta quinta-feira (5), o Jornal Alpha Notícias, apresentado pelo jornalista Fernando Bruder, recebeu em seus estúdios da Rádio Alpha FM – 87,5, Talita Gutierrez e Edna Fagundes, duas mães atípicas da cidade de Botucatu que vieram compartilhar os desafios e dificuldades enfrentados por famílias de pessoas com deficiência e neurodivergência no município.

Logo no início da entrevista, Talita esclareceu um termo que ainda gera dúvidas em parte da população: o que é ser uma mãe atípica. Segundo ela, trata-se de mulheres que vivem uma maternidade fora do padrão considerado “comum”, por serem mães de pessoas com deficiência ou neurodivergentes, como é o caso de crianças e adultos com autismo. Talita explicou que, embora o autismo hoje seja reconhecido como uma deficiência, isso nem sempre foi assim — o que influencia até a forma como essas mães são vistas e tratadas.

 “Nada mais é do que a mãe da pessoa com deficiência ou de uma criança ou adolescente neurodivergente”, resumiu Talita.

Edna Fagundes compartilhou sua experiência pessoal como mãe de uma jovem de 25 anos diagnosticada com autismo ainda na infância. Segundo ela, o apoio institucional cessou por volta dos 12 anos da filha, deixando-a desassistida durante a adolescência e vida adulta. Ela relatou a dificuldade de reinserção nos serviços de acompanhamento e lamentou que até hoje a filha não tenha acesso ao suporte necessário, sobretudo após completar a maioridade. Além das barreiras institucionais, Edna também denunciou o preconceito enfrentado dentro do próprio núcleo familiar:

 “Muitas vezes fui criticada como se fosse uma mãe negligente, como se o comportamento da minha filha fosse culpa minha. Isso vindo de familiares próximos”, desabafou.

Ela também relembrou o período da municipalização do ensino em Botucatu como um dos momentos mais difíceis. Durante anos, precisou frequentar a escola junto com a filha por falta de preparo da rede de ensino:

Morava na zona rural, saía de casa ao meio-dia e voltava só às seis da tarde, porque as escolas não tinham estrutura”, contou.

Diante da recorrência e persistência dos problemas, Talita Gutierrez anunciou que as mães atípicas da cidade protocolaram um pedido de Audiência Pública na Câmara Municipal, marcada para a próxima terça-feira (10), às 19h. O objetivo é apresentar às autoridades uma lista de demandas elaborada com base em reuniões com famílias da cidade.

Pedimos que a audiência fosse em horário acessível para a população. Muitas mães trabalham ou cuidam dos filhos durante o dia e não conseguem participar de reuniões pela manhã”, explicou Talita.

A principal cobrança será voltada aos setores de saúde e educação, áreas apontadas como as mais críticas para as famílias atípicas. Segundo ela, o tempo da audiência — apenas duas horas — será totalmente utilizado para apresentar casos e reivindicações.

É muita demanda. São situações desesperadoras. Tivemos que elencar prioridades para conseguir apresentar tudo dentro do tempo disponível”, afirmou.

A audiência pública promete ser um momento importante de escuta, denúncia e mobilização. As mães esperam que a exposição pública das dificuldades traga visibilidade ao tema e leve as autoridades a promover mudanças efetivas nas políticas públicas voltadas às pessoas com deficiência e suas famílias em Botucatu.

Comissão das Atendentes de Creche emitem Nota de Repúdio ao Vereador Cula

A Comissão das Atendentes de Creche de Botucatu, manifestaram Nota de Repúdio à atitude desrespeitosa do vereador Cula, que, em sessão legislativa, quando o mesmo dirigiu-se a servidores públicos com palavras autoritárias, ordenando que “calassem a boca”.

Respeito e Dignidade no Espaço Público

Em nota, a caterogia de profissionais da educação infantil que atuam com dedicação, relatam que dedicam cuidado e amor às crianças desta cidade e não podemos aceitar que representantes do povo utilizem de sua posição para nos silenciar e desvalorizar. O respeito é um princípio básico da convivência e deve estar presente em todos os espaços — especialmente no espaço público de representação política.

Exigência de Respeito e Reconhecimento

Segundo elas: “Não estamos pedindo favores. Estamos exigindo respeito, reconhecimento e diálogo. Silenciar servidores é silenciar a base da educação, é calar a voz de quem trabalha todos os dias por uma Botucatu melhor”.

Exigências à Câmara Municipal

Exigimos uma retratação pública e providências da Câmara Municipal frente a este ato autoritário. Seguiremos firmes, unidas e vigilantes.

**Comissão das Atendentes de Creche de Botucatu**

*Por respeito, por dignidade, por voz!*