Artigos do Autor: FERNANDO BRUDER TEODORO

Prefeitura de Botucatu desmonta favela na Sueleny e realoca famílias

A Prefeitura de Botucatu iniciou nesta terça-feira, 20, uma ação para desmontar uma área com moradias irregulares na Vila Sueleny, em Rubião Júnior. O local, conhecido como Favelinha da Vila Sueleny, abrigava 23 famílias em condições precárias de moradias.

Todo o acompanhamento e mobilização das famílias começaram há mais de um ano com a Secretaria de Assistência Social, a qual realizou o levantamento do número de moradores, condições financeiras e sociais das pessoas e buscou soluções para resolver a situação.

As famílias foram cadastradas e receberam o benefício do aluguel social. Com isso, elas foram transferidas para casa alugadas pela Prefeitura e passarão por acompanhamento psicossocial. Das 23 famílias assistidas, 15 foram integradas ao Programa Botucatu em Frente, e passarão por trabalho e capacitação profissional.

Com a remoção das famílias desta área, a Prefeitura começou nesta terça-feira, 20, a demolição das antigas casas e a limpeza do local, que serão transformada em uma área de lazer para o bairro.

“Superação”, artigo do professor Bahige Fadel

Tenho visto em vários sites mensagens e vídeos de casos de superação. ‘Menino de rua passa em primeiro lugar em vestibular.’ Não é sensacional? Isso mostra como é possível pessoas irem além do que esperam delas ou do que as condições em que vivem permitem. ‘Atleta corre contundido os últimos dez quilômetros da maratona e consegue medalha.’ Não é agradável ler algo com esse conteúdo? Claro que é. Ninguém espera nada de um atleta contundido, numa maratona.

Se ele tivesse desistido, ninguém o incriminaria. Todos achariam normal e, até, lamentariam o azar do atleta. Mas ele foi além do que esperavam e conseguiu uma medalha.
E por que esses dois casos ocorreram? Em primeiro lugar, porque eles tinham um objetivo. Em segundo lugar, porque eles se prepararam para realizar esse objetivo.

Em terceiro lugar, porque eles confiavam na capacidade que tinham. Em quarto lugar, porque tinham orgulho daquilo que faziam. Em quinto lugar, porque estavam preparados para as dificuldades que poderiam aparecer. E, finalmente, porque queriam vencer.

Assim, quando perceberam que, apesar das péssimas condições para os estudos, no primeiro caso, e da contusão, no segundo, precisavam superar os obstáculos e continuaram.
Comecei com esses dois casos de superação, para entrar numa situação mais delicada. E estejam certos: não adotarei o politicamente correto. Um dia me perguntaram se eu era a favor do programa Bolsa Família. E eu respondi que, nos moldes atuais, eu sou contra.

A pessoa ficou surpresa com minha resposta. E eu expliquei: Desde que surgiu o programa, vem aumentando o número de beneficiados. Isso quer dizer que, além do dinheiro distribuído, o governo nada tem feito para tirar essas pessoas da condição miserável. Além disso, a gente ouve comentários sobre pessoas que se negam a trabalhar com carteira assinada, para não perderem o dinheiro da Bolsa.

E isso, além de ilegal, é imoral. Assim, o que está ocorrendo é que as pessoas se acomodam ao programa pelo qual são beneficiados e não se esforçam para melhorar. Estão a dez, quinze anos na mesma situação.
E como fazer para que o Bolsa Família melhore pra valer a vida das pessoas? Existe um jeito? Claro que existe, É só querer. É só não querer que um programa que poderia ser maravilhoso seja usado para fins políticos.

Para começar, com o programa Bolsa Família poderia ser criado um programa de qualificação de pessoas para o trabalho. Junto com esse programa, um plano de encaminhamento de pessoas, agora qualificadas, para empregos. Para estimularem as pessoas a se qualificarem, cria-se um tempo limite para o recebimento desse dinheiro.

Por exemplo, cinco anos. São cinco anos em que, com o auxílio dos programadas do governo, as pessoas se qualificam para alguma profissão, arranjam emprego e saem do Bolsa Família. Assim, as pessoas sabem que terão cinco anos para se preparar, superar dificuldades, esforçar-se.

Caso contrário, não terão mais nada.Claro que as pessoas que não conseguirem nada nos cinco anos não serão abandonadas. Não tenho a fórmula mágica para a solução do problema, mas poderia, por exemplo, haver uma legislação que vai diminuindo gradualmente o dinheiro entregue às pessoas que não se prepararam para o emprego.

É apenas uma ideia. Isso ajudaria as pessoas a irem além do que estavam acostumadas a fazer. As pessoas teriam que se superar. Teriam que fazer mais do que faziam. Desse jeito, o Bolsa Família teria sentido. Ajudaria as pessoas necessitadas e permitiria que as pessoas tivessem condições de se sustentar com seu próprio trabalho.

Quando escrevo essas linhas, fico pensando em meus pais. Pai aleijado, pobre, com dois filhos, num país estranho. Mas havia um sonho: criar seus filhos. Veio a um país de oportunidades – Brasil – e superou todas as dificuldades que surgiram. Meus pais devem ter tido orgulho dos filhos. Eu e meu irmão, com certeza, temos orgulho deles. Superaram tudo porque queriam mais.

Bahige Fadel

GettyImages

Balancete Alpha Associação Caridade

Segue para efeitos legais a divulgação do Balancete da Alpha Associação de Caridade

 

Bauru: Mulheres invadem prédio de luxo e arrombam apartamento

No início da madrugada deste domingo (18), duas mulheres invadiram um prédio de luxo na zona sul de Bauru e arrombaram a porta de um dos apartamentos. De acordo com a Polícia Militar (PM), a dupla deixou o local levando apenas uma tesoura, usada para ameaçar uma vizinha, após fazer buscas na cozinha, não achar nada de valor, e constatar que a porta que dava acesso aos quartos e sala estava trancada.

A invasão ao apartamento, onde mora um empresário, ocorreu por volta da 0h20 e foi registrada por câmeras de segurança. Para entrar no prédio, as mulheres, que haviam chegado de táxi, se passaram por moradoras, inclusive informando nome, e tiveram o acesso liberado na portaria.

Segundo o registro policial, uma equipe da PM em patrulhamento foi acionada, inicialmente, para atender uma ocorrência de roubo. Porém, quando os policiais chegaram, depararam-se com a porta da entrada de serviço arrombada. Já a porta que dá acesso aos demais cômodos estava trancada.

Com autorização de um responsável, a equipe arrombou essa porta e encontrou o morador e a profissional de saúde contratada por ele escondida na sacada do quarto. Ela teria avisado sua chefe sobre a invasão, mas, depois, não atendeu mais ligações, o que a levou a acionar a polícia.

Ao analisar as imagens das câmeras, a PM descobriu que duas mulheres jovens haviam entrado no imóvel após chutar a porta. Elas usavam luvas para não deixarem digitais e, de acordo com registro policial, saíram após descobrirem que havia mais portas e que elas estavas trancadas.

Antes, furtaram da cozinha uma tesoura. O objeto foi usado pela dupla para ameaçar uma moradora durante a fuga. Na sequência, elas pularam a grade que separa o apartamento da rua e correram em direção ao centro. O local foi periciado e o caso será investigado pela Polícia Civil.

Fonte: JCNET

Foto: Divulgação

Bauru: Mãe vai visitar filho em prisão e é presa ao tentar entrar com droga

Uma mulher de 50 anos foi presa em flagrante, neste domingo (18), ao tentar entrar com drogas na visita ao filho no Centro de Progressão Penitenciária 1 (CPP-1) de Bauru. Ela passou pelo escâner corporal e os agentes detectaram uma imagem suspeita em sua região íntima.

Segundo o boletim de ocorrência, ela confessou que estava com um saco plástico escondido na vagina. Depois, removeu o invólucro e alegou que desconhecia o que havia dentro. Em análise, foi constatado que havia maconha e cocaína.

A mulher foi levada ao Plantão Policial, prestou depoimento e teve sua prisão ratificada. Na sequência, foi encaminhada ao presídio feminino de Pirajuí.

NO CPP 2

A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) informou as apreensões de objetos ilícitos ocorridos no final de semana passado, no Centro de Progressão Penitenciária 2 (CPP-2), de Bauru.

Dois casos aconteceram no sábado, dia 10, quando duas mulheres foram flagradas pelo escâner corporal carregando itens no corpo. Uma delas tinha consigo um aparelho celular, dois chips telefônicos e dois fones de ouvido. A outra possuía um pacote com aproximadamente 200 gramas de cocaína.

No dia seguinte (11), policiais penais femininas que faziam a inspeção nas visitantes notaram uma imagem suspeita na região pélvica de uma mulher, esposa de um sentenciado da unidade prisional. Tratava-se de um invólucro contendo 315 gramas de maconha.

Todo material foi apreendido e enviado à Delegacia de Polícia, local em que foi registrado um BO. O CPP também instaurou procedimento preliminar para apurar os episódios.

Fonte: JCNET

Foto: Divulgação

Estabelecimentos podem proibir uso de notebooks sem infringir a lei

Os comerciantes têm o direito de estabelecer normas que permitam ou proíbam o uso de equipamentos como notebooks e tablets em seus estabelecimentos. No entanto, é necessário que as restrições sejam comunicadas, de forma clara, antes de os clientes ocuparem mesas ou fazerem pedidos.

Ao comunicar previamente que o estabelecimento se destina exclusivamente à prestação de serviços alimentícios e não pode ser utilizado para finalidades distintas, o comerciante está em conformidade com sua obrigação, conforme estipulado no Código de Defesa do Consumidor, artigo 6, inciso III, que trata do direito à informação do consumidor.

A advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Carolina Vesentini, esclarece que o consumidor consciente da informação poderá escolher se permanece no estabelecimento ou se procura outro que atenda às suas necessidades.

Bares, restaurantes e padarias podem proibir clientes de usarem computador na mesa? Foto: Freepik
Consumidor consciente da informação poderá escolher se permanece ou não no estabelecimento. Foto: Anna Zielinska/Gpoint studio/Freepik

“Caso a informação esteja nitidamente disponível para todos os consumidores que optarem por utilizar o estabelecimento, o consumidor estará consciente e, consequentemente, deverá aderir às normas estabelecidas pelo local, mantendo assim sua liberdade de escolha quanto a permanecer ou deixar o estabelecimento e procurar outro que atenda às suas necessidades.”

A discussão surge após viralizar, no início deste mês, nas redes sociais, a filmagem do dono de uma padaria em Barueri (SP), na Grande São Paulo, se irritar, ameaçar e tentar agredir com um pedaço de madeira um cliente que usava um notebook no local, onde consumia alguns alimentos do estabelecimento.

Estabelecimentos comerciais

Sobre o caso, em nota pública, a Federação de Hotéis, Bares e Restaurantes do Estado de São Paulo (Fhoresp) alertou para o que considera como uso inadequado de notebooks, de tablets ou de smartphones em ambientes gastronômicos. “Com o objetivo de evitar novos conflitos, a principal orientação da entidade é que as partes adotem bom senso na utilização dos equipamentos, bem como na aplicação de restrições por parte dos estabelecimentos.”

O diretor-executivo da Fhoresp, Edson Pinto, afirma que, mesmo não tendo essa finalidade, bares, restaurantes, cafés e padarias, frequentemente, oferecem estrutura que comporta trabalho remoto, como acesso gratuito à internet, energia elétrica para carregar as baterias de eletrônicos, além de estacionamento e sanitários.

“A realização de longas reuniões online e a maior permanência nos ambientes gastronômicos, por força do trabalho remoto, estão indo além do consumo in loco e em alguns casos, têm gerado problemas, como o ocorrido há poucos dias em Barueri.”

“Muitos dos clientes querem transformar os locais em verdadeiros escritórios particulares. A prática acaba por reter as mesas por tempo excessivo, e, muitas das vezes, sem consumo equivalente. Trata-se de conduta que impede a rotatividade de outros consumidores que desejam se alimentar”, esclarece o diretor-executivo da Fhoresp, Edson Pinto.

Caso não haja bom senso entre as partes, o diretor sugere que os estabelecimentos adotem restrições, como impedir o acesso de wi-fi, não permitir o carregamento de baterias ou até cobrar valores adicionais, majorar os preços do cardápio ou consumo mínimo pelo uso da estrutura para fins comerciais. “Para reuniões e ações relacionadas ao trabalho administrativo ou criativo, entendemos que os coworkings (espaço e recursos de escritório compartilhados), e os espaços públicos são os ambientes mais propícios.”

A advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Carolina Vesentini, considera que a questão, realmente, envolve princípios de boa-fé. “Não parece justo que um consumidor ocupe espaço significativo e utilize as instalações e energia do estabelecimento sem fazer consumo, especialmente considerando que o propósito do local é fornecer comida e não oferecer acesso à internet, havendo outros lugares mais adequados para isso”.

Em Brasília, a idealizadora e CEO (Chief Executive Officer) do Betina Cat Café, Mariana Eduarda Brod, entende que a cobrança de taxa pode ser uma saída. “Atualmente, com esse crescimento do home office, foi criado o coworking e você aluga o espaço, onde paga pela internet, por um espaço confortável para fazer reunião, para estudar e tudo mais. Claro que uma cafeteria tem o diferencial do ambiente. Mas, hoje, para mim, não faz sentido cobrar uma taxa.”

Relação com clientes

A reportagem da Agência Brasil entrevistou empresárias do ramo no Distrito Federal sobre o assunto. Alguns estabelecimentos até incentivam os consumidores a utilizar suas instalações como parte de uma estratégia de marketing, visando aumentar as oportunidades de consumo, como descreve a proprietária do Sophie Café Bistrô, Fernanda Iglesias de Lima Xavier. “Nosso conceito é realmente ser esse local aconchegante, com atendimento diferenciado e estrutura para eventos, reuniões e coworking, em um espaço mais reservado, com estrutura projetada para tal”.

O Constantina Café e Quitutes também disponibiliza wi-fi aos clientes. A sócia do estabelecimento, Carolina Maia Moreira, propõe, durante a semana, um ambiente agradável para as pessoas que procuram lugares para trabalhar, seja online ou para fazer reuniões que necessitam de internet.

“Inclusive, disponibilizamos um cardápio especial chamado coffee office, com preço diferenciado, para o cliente aproveitar melhor seu tempo em nosso estabelecimento.” E mesmo diante de clientes que apenas usufruem dos benefícios, mas não consomem, Carolina Moreira enxerga uma oportunidade. “Só do cliente ir e conhecer nosso local, já achamos válido. pois pode ser uma futura visita!”

O entendimento é semelhante ao da proprietária de duas unidades do Vert Café, Ligia Braga. Ela confirma que as pessoas que frequentam o estabelecimento para usar wi-fi e estudar, normalmente, consomem itens do cardápio e que a relação é vantajosa. “Para nós, é vantagem sim, até porque eles ocupam um horário mais ocioso, como às 14h, que ainda não é mais de almoço, nem de lanche da tarde”.

Porém, Lígia revela que há pessoas que vão ao local, não consomem nada, apenas pedem a chamada água da casa, garantida pela Lei Distrital nº 1954 de 08/06/1998, que determina aos estabelecimentos de gêneros alimentícios, hotéis e, mais recentemente, casas noturnas do Distrito Federal a obrigatoriedade de fornecer gratuitamente água potável a seus clientes e frequentadores.

Ainda assim, a empresária Lígia Braga aposta em vendas futuras. “Achamos que se essas pessoas vêm trabalhar, eventualmente, virão também consumir, jantar, lanchar, trarão a família. Este é um jeito de eles conhecerem o café e trazerem mais público em outras vindas.”

A CEO do Betina Cat Café, Mariana Eduarda Brod, mantém no espaço da cafeteria um projeto de adoção de felinos resgatados, que possibilita aos clientes brincar com os bichanos mediante o pagamento. Ela comunica ao público que quer trabalhar ou estudar no local, com vista para os animais, que dispõe de internet rápida, oito tomadas e senha de wi-fi.

No entanto, a proprietária admite abertamente que precisa de faturamento médio diário para custear as despesas do estabelecimento.

“Tenho doze mesas para um espaço de 40 metros quadrados. Então, cada mesa tem que ter um giro a cada uma hora, uma hora e meia, no mínimo, para que as contas fechem no fim do mês. Eu nunca tive nenhum cliente, por exemplo, que veio ao café, usou internet e energia elétrica e, no fim, não consumiu nada. Porém, há quem consuma menos. Esse pessoal acaba indo ao café mais no início da semana. Sexta, sábado e domingo são dias de mais movimento.”

Clientes

Muitos frequentadores de cafeterias gostam da possibilidade de expandir o local de trabalho para além das paredes da própria casa ou de um escritório tradicional.

Bares, restaurantes e padarias podem proibir clientes de usarem computador na mesa? Foto: Anna Zielinska/Gpoint studio/Freepik
Bares, restaurantes e padarias podem proibir clientes de usar computador na mesa? Foto:  – Anna Zielinska/Gpoint studio/Freepik

A estudante de farmácia Aline Oliveira é uma dessas consumidoras. “Acho ótimo poder sair de casa, do meu ambiente para estudar. Faz toda a diferença ter um lugar para se conectar ao meu celular, sair com os amigos. Lá em casa, não usamos celular à mesa, mas quando saio com amigos acho que isso é impossível.”

Em viagem a trabalho, o profissional do ramo de vendas de Ribeirão Preto (SP) Antônio Oliveira afirmou que acha conveniente trabalhar em cafés quando está fora de sua cidade. “Eles fornecem internet, a partir da consumação. Então, para mim é muito bom. O ambiente é diferente e bem aconchegante. Eu precisei, por exemplo, de internet e de um ponto de apoio para parar e resolver algumas coisas. Então, este café foi o lugar ideal que eu achei para isso.”

Outra cliente de uma loja de Brasília que integra uma cadeia multinacional de cafeterias, a bancária Amanda Mendes, disse à Agência Brasil que não costuma usar a internet do local e prefere consumir a franquia da própria rede móvel de dados. O que a influencia a buscar um ambiente de cafeteria é se sentir produtiva e mais estimulada a estudar. “Quando estou em casa, me distraio. Em um lugar assim, me concentro mais. Embora tenha mais fluxo de gente, eu consigo me concentrar mais do que se eu estiver em casa sozinha.”

Ameaças

No que diz respeito a comportamentos agressivos de proprietários ou empregados, como a intenção de agredir o cliente, proferir ameaças ou realizar agressões físicas, por qualquer razão, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor informa que a situação transcende a relação padrão entre fornecedor e consumidor e deve ser tratada no âmbito criminal.

“Compreendemos que, se efetivamente ocorreram ameaças ou agressões, os responsáveis podem ser passíveis de responder criminalmente pelos delitos de ameaça ou lesão corporal”, afirma a advogada Carolina Vesentini.

Fonte: Agência Brasil

Saúde inicia nebulização costal no Jardim Botucatu em Rubião Junior

A Vigilância Ambiental em Saúde de Botucatu iniciou nesta segunda-feira, 19, a ação de nebulização costal (aplicação de inseticida), contra o mosquito Aedes aegypti no Jardim Botucatu, em Rubião Júnior. O objetivo é nebulizar todo o bairro nos próximos dias, eliminando mosquitos ativos, que possam espalhar a dengue.

A ação será uma complementação de outras atividades (controle de criadouros e aplicação de larvicida biológico), que vem ocorrendo por conta dos casos positivos de dengue nesta região. Dos 1269 casos de dengue confirmados em Botucatu em 2024, 92 foram registrados no Jardim Botucatu.

É importante que a população procure atendimento médico ao aparecimento de sintomas como febre alta, dor de cabeça, dor no fundo dos olhos, dores musculares, manchas vermelhas na pele, cansaço e indisposição, pois se houver a suspeita de dengue ou de outra arbovirose (Chikungunya e Zika vírus) o caso será notificado e as ações para quebrar o ciclo de transmissão destas doenças serão desencadeadas oportunamente.

Como preparar o imóvel para receber a nebulização

  • Guarde em local fechado ou mantenha cobertos os alimentos, utensílios de cozinha, roupas limpas ou penduradas no varal, bebedouros de animais e aquários;
  • Retire ou mantenha levantadas roupas de cama e toalhas de mesa para que o inseticida possa atingir todos os locais;
  • Mantenha abertas as portas, janelas e cortinas para facilitar a entrada do inseticida;
  • Retire ou mantenha em cômodo fechado os animais domésticos (cães, gatos, aves, entre outros);
  • Pessoas impossibilitadas de aguardarem a aplicação do inseticida do lado de fora, deverão permanecer em cômodo com portas e janelas fechadas.

Importância da visita dos agentes

Para frear a transmissão, a Prefeitura tem unido forças e ampliado as ações de controle. Diariamente, cerca de 100 servidores entre agentes da Vigilância Ambiental em Saúde e Zeladoria, tem percorrido bairros com casos da doença em busca de criadouros do mosquito. Também tem sido realizadas ações de nebulização para eliminar mosquitos que possam estar contaminados com a dengue.

Porém, ainda falta colaboração da população, principalmente para receber bem os agentes de combate a endemias. Estes profissionais são capacitados para identificar criadouros que passam despercebidos pelos moradores e que podem ser potencial risco a população.

A população também é essencial no combate a dengue, primeiro vistoriando seu quintal, eliminando criadouros do mosquito e permitindo as ações de combate por parte dos agentes da Prefeitura.

Acesse a página sobre a dengue e tire as suas dúvidas sobre prevenção, combate e cuidados sobre a doença. Acesse aqui!

Conselheiro Dimas Ramalho orienta prefeitos sobre cuidados no último ano de mandato

O Conselheiro Dimas Ramalho participou, hoje (16/2), na Unidade Regional do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP), em Araraquara, de reunião promovida pelo Consórcio de Municípios da Região Central (CONCEN).
Na oportunidade, a convite do Diretor Executivo do consórcio, José Antonio da Silva Júnior, o Conselheiro proferiu palestra aos 16 Prefeitos presentes, e abordou, dentre outros temas, as ações de fiscalização e atividades do órgão junto aos gestores, e os cuidados dos Chefes de Executivo no último ano de mandato.
O evento teve a colaboração da especialista em Gestão Pública, Edna Martins.
Participaram das atividades o Prefeito Dirceu Pano e o Vice-Prefeito Luzimar Baianinho (Américo Brasiliense); Antonio Carlos de Mattos Santos (Dobrada); Adriano Marçal da Silva (Gavião Peixoto); Jean Carlos Vetorasso (Guapiaçu); Vladimir Do Carmo Reggiani (Itápolis); Aparecido Ferrari (Matão); Luiz Carlos dos Santos (Nova Europa); Braz Rodrigues (Rincão); Eduardo Ponquio Martinez (Tabatinga) e Marcelo Rodrigues Fonseca (Trabiju). Pela cidade de Ibitinga, esteve na reunião a Diretora de Gabinete, Luana dos Santos, representando a prefeita Cristina Arantes.