Brasil

Santa Catarina: Motorista perde controle, carro “voa” e atinge casa

Uma ocorrência de trânsito inusitada foi registrada na cidade de Herval d’Oeste, no Meio-Oeste de Santa Catarina, na tarde de domingo (26/5). A motorista de um carro perdeu o controle do veículo, que “voou” sobre uma rua e atingiu uma casa.

O veículo era conduzido pela mulher, de 46 anos, que levava o esposo dela, de 44. De acordo com informações da Polícia Militar (PM), o acelerador do veículo teria travado, o que fez com que ela perdesse o controle do veículo.

Motorista e passageiro não tiveram ferimentos

O acidente foi atendido pela PM da cidade, que afirmou que a colisão deixou apenas danos materiais, já que as vítimas passam bem. Imagens que circulam nas redes sociais mostram o carro “voando” sobre a rua, passando por cima de outros veículos e atingindo uma casa.

Fonte: Metrópoles

Foto: Reprodução

 

Rio de Janeiro: Ronnie Lessa diz que matou Marielle por promessa de chefiar nova milícia

Fantástico teve acesso, com exclusividade, ao vídeo da delação de Ronnie Lessa. O ex-policial militar é um dos assassinos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Ronnie confessou o crime pela primeira vez e apontou os mandantes. Além disso, ele contou como foi o planejamento e qual seria o pagamento pela execução de Marielle.

O matador Ronnie falou durante duas horas sobre o plano para assassinar a vereadora e como acreditou que a proposta criminosa seria o negócio da vida dele.

“Não é uma empreitada, para você chegar ali, matar uma pessoa, ganhar um dinheirinho… Não”, afirmou.

O plano

Ronnie Lessa apontou quem seriam os mandantes do crime: Domingos Brazão, ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, e seu irmão, o deputado federal Chiquinho Brazão.

Segundo Lessa, como pagamento, os irmãos Brazão ofereceram a ele e a um de seus comparsas, o Macalé (apelido do ex-PM Edimilson de Oliveira), um loteamento clandestino na Zona Oeste do Rio, avaliado em milhões de reais.

“Era muito dinheiro envolvido. Na época, daria mais de 20 milhões de dólares. A gente não está falando de pouco dinheiro […]. Ninguém recebe uma proposta de receber dez milhões de dólares simplesmente para matar uma pessoa

Ronnie Lessa apontou aos investigadores, com uso de satélite, as supostas áreas onde seriam criados os loteamentos. No relatório das investigações, a Polícia Federal afirma que não foi possível encontrar evidências concretas de planejamento para ocupar a área.

Promessa de empreendimento criminoso

Lessa não disse quando começaria a ocupação, mas informou que os irmãos Brazão prometeram que ele seria um dos donos do empreendimento criminoso.

“Então, na verdade, eu não fui contratado para matar Marielle, como um assassino de aluguel. Eu fui chamado para uma sociedade”.

Segundo a delação, eles se reuniram três vezes. Na conversa, Marielle era citada pelos Brazão como um entrave para o esquema. A PF destacou que não conseguiu comprovar os encontros entre os três. A falta de registros das operadoras anteriores a 2018 impediu o cruzamento de dados dos celulares dos envolvidos no período em que teriam acontecido os encontros.

O que dizem os irmãos Brazão

A defesa de Domingos Brazão afirmou que não existem elementos que sustentem a versão de Lessa e que não há provas da narrativa apresentada.

Os advogados de Chiquinho afirmaram que a delação de Lessa “é uma desesperada criação mental na busca por benefícios, e que são muitas as contradições, fragilidades e inverdades”.

Domingos Brazão — Foto: Reprodução/TV Globo

                                    Domingos Brazão — Foto: Reprodução

Chiquinho Brazão — Foto: Reprodução/TV Globo

                                               Chiquinho Brazão — Foto: Reprodução

Rivaldo Barbosa

Ronnie Lessa também disse que Domingos Brazão teria afirmado que o delegado Rivaldo Barbosa, então chefe da Delegacia de Homicídios do Rio, participava do plano. Ele explicou como Rivaldo Barbosa atuou para tentar protegê-los da investigação depois do assassinato.

“Falaram o tempo todo que o Rivaldo estava vendo, que o Rivaldo do já está redirecionando e virando o canhão para outro lado, que ele teria de qualquer forma que resolver isso, que já tinha recebido pra isso no ano passado, no ano anterior, ele foi bem claro com isso: ‘ele já recebeu desde o ano passado, ele vai ter que dar um jeito nisso’. Então ali, o clima já estava um pouco mais tenso, a ponto até mesmo na forma de falar”, relatou Lessa.

O advogado de Rivaldo Barbosa alegou que ele nunca teve contato com supostos mandantes do crime e que não há registro de recebimento de valores provenientes de atos ilícitos. Também criticou a atuação da PF, dizendo que o relatório da investigação se baseia só nas palavras de um assassino, sem provas concretas.

Rivaldo Barbosa — Foto: Reprodução/TV Globo

                                 Rivaldo Barbosa — Foto: Reprodução

Mudanças na polícia

Um dia antes do crime, Rivaldo Barbosa se tornou o chefe de polícia do Rio de Janeiro e, um dia depois do assassinato, nomeou o delegado Giniton Lajes para comandar a Delegacia de Homicídios.

No relatório da investigação, a Polícia Federal afirma que a escolha de um homem de confiança serviu para que os trabalhos de sabotagem se iniciassem no momento mais sensível da apuração do crime. Os investigadores dizem ainda que Rivaldo e o delegado escolhido por ele só prenderam os executores por pressão imposta pela sociedade e pela mídia – e para preservar os autores intelectuais.

A defesa de Giniton Lajes chamou a acusação contra ele de “infâmia grosseira”. Disse que ele é o responsável por descobrir a autoria do crime e não a Polícia Federal.

Geniton Lages — Foto: Reprodução/TV Globo

                                                 Geniton Lages — Foto: Reprodução

Prisão de Ronnie Lessa e assassinato de Macalé

Ronnie Lessa foi preso em março de 2019, um ano depois das mortes de Marielle e Anderson. A arma usada no crime nunca foi encontrada.

Já o ex-PM Edimilson de Oliveira, o Macalé, foi assassinado em novembro de 2021.

Ronnie Lessa durante delação à PF — Foto: Reprodução/TV Globo

                       Ronnie Lessa durante delação à PF — Foto: Reprodução

Macalé — Foto: Reprodução/TV Globo

                                                  Macalé — Foto: Reprodução

Fonte: G1

Fotos: Reprodução 

Rio: Adolescente é apreendido por matar os pais a marteladas e atear fogo ao quarto do casal

Um adolescente de 16 anos foi apreendido em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio, na noite desta quinta-feira (23), por matar os pais adotivos a marteladas e depois atear fogo após uma discussão.

De acordo com a polícia, foi o próprio adolescente que ligou para a PM e para os bombeiros.

De acordo com relado do menor para a polícia, um dos motivos da briga é que os pais não queriam que o jovem faltasse à escola para poder descansar para uma aula de jiu-jítsu.

Após o crime, menor saiu para lanchar

Segundo os agentes, no local o menor admitiu que matou os pais com golpes de martelo, saiu de casa para lanchar com um amigo e, quando voltou, e ateou fogo ao quarto em que os pais estavam no 2º andar da residência.

O menino vivia com a família desde 2014, quando foi adotado. Ele é o irmão mais novo de um casal que teve quatro filhos. Cada criança foi adotada por uma família diferente.

Segundo o irmão mais velho do adolescente, os pais adotivos sempre foram muito amorosos, mas o menino era uma criança agressiva.

O casal morto tinha apenas o adolescente como filho.

O Corpo de Bombeiros chegou à residência, que fica as margens da Transolímpica, pouco depois das 3h da manhã desta sexta (24), para apagar as chamas que consumiram todo o 2º andar, onde ficavam os quartos da família. Pouco depois das 7h, a Policia Civil fez uma perícia no local e os corpos foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) do Centro.

 

Fonte: G1

Foto: Reprodução

Jacarezinho (PR): Mulher suspeita de jogar ácido em jovem é presa pela Polícia Militar

Uma mulher suspeita de jogar ácido na jovem Isabelly Aparecida Ferreira Moro, de 23 anos, foi presa e encaminhada para a delegacia nesta sexta-feira (24). A informação é da Polícia Militar (PM-PR).

O caso aconteceu em Jacarezinho, no Norte Pioneiro do Paraná, na tarde de quarta-feira (22). A vítima está internada em estado grave no Hospital Universitário (HU) de LondrinaRelembre o caso abaixo.

Conforme Boletim de Ocorrência (B.O.) da PM, obtido pelo g1, a abordagem da suspeita ocorreu por volta das 5h desta sexta, no pátio de um hotel. O nome dela não foi divulgado.

De acordo com a PM, a suspeita foi localizada após ela própria acionar a polícia dizendo que estava sendo perseguida por quatro homens. A PM disse que a mulher não soube explicar porque estava sendo perseguida.

Como os PMs acharam a situação suspeita, questionaram a mulher se ela tinha envolvimento com o caso de Isabelly, e ela admitiu ter jogado o produto químico na vítima por ciúmes do ex-marido.

Segundo PM, mulher foi presa na madrugada destas sexta (24) — Foto: PM-PR

                Segundo PM, mulher foi presa na madrugada destas sexta (24) — Foto: PM-PR

 

Conforme o B.O., a mulher relatou aos policiais que Isabelly, supostamente, estava tendo um relacionamento com o homem, que está preso, de acordo com a polícia.

À RPC, o delegado Tristão Borborema, que investiga o caso, não quis dar detalhes sobre a suspeita, mas disse que a investigação deve ser concluída ainda nesta sexta-feira (24). Na quinta-feira (23), o caso estava sendo tratado como tentativa de homicídio.

Isabelly Aparecida Ferreira Moro, de 23 anos — Foto: Arquivo pessoal

                                 Isabelly Aparecida Ferreira Moro, de 23 anos — Foto: Arquivo pessoal

 

Na noite de quinta (23), a Polícia Civil divulgou um vídeo da pessoa suspeita de cometer o ataque. São imagens de uma câmera de segurança.

No vídeo, é possível ver que a pessoa usa peruca e roupas escuras.

Na ocasião, a suspeita do crime ainda não tinha sido presa.

O ataque contra Isabelly aconteceu na Alameda Padre Magno, na região central de Jacarezinho.

De acordo com o delegado Tristão Borborema, a jovem estava indo para a academia por volta das 13h de quarta-feira (22) quando uma pessoa se aproximou, jogou o líquido químico na vítima e fugiu.

Delegado da Polícia Civil do Distrito Federal desabafa sobre pai queimado vivo

O delegado da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) Hudson Maldonado Filho está em Minas Gerais para enterrar o pai, o delegado aposentado e advogado criminalista Hudson Maldonado Gama, 86 anos. O idoso foi vítima de um assassinato cruel, nessa quarta-feira (22/5), motivado por vingança. O autor do crime identificado como o ex-investigador da Polícia Civil mineira (PCMG) Rodrigo Cesar Costa Barbosa, 52, que está foragido.

Em um vídeo gravado no cemitério de Sete Lagoas, município na Região Central de Minas Gerais, Maldonado Filho classificou o ato como “cruel”: “Agradeço imensamente as mensagens de condolências nesse momento de tamanha dor. Meu pai partiu de uma forma cruel, e notou-se uma divulgação de que o autor estaria acertando uma dívida de 18 anos. A Polícia Civil de Minas Gerais apurou o crime. O autor é um ex-policial civil que, em 2006, foi expulso em razão de corrupção”.

O delegado acrescentou que o criminoso agiu de maneira fria e calculista. “[Ele] aguardou 18 anos e foi à procura de meu pai, um homem idoso, de 86 anos – vítima de dois AVCs [acidentes vasculares cerebrais] e inválido, que ficava sobre uma cama, imóvel, magro – e praticou a barbárie. Matou meu pai a golpes de faca, enrolou-o no colchão e ateou fogo. Deu à família, aos filhos, irmãos e amigos um enterro de caixão lacrado. Acabei de sepultar meu pai, mas acredito na justiça dos homens e na justiça divina”, completou.

Jacarezinho (PR): Jovem é atacada com ácido na volta da academia e fica em estado grave

Isabelly Aparecida Ferreira Moro, de 23 anos, ficou em estado grave após ser atingida por ácido em uma rua de Jacarezinho, na região do Norte Pioneiro do Paraná. De acordo com a Polícia Militar, uma pessoa não identificada até a última atualização desta reportagem jogou o líquido na vítima enquanto ela caminhava.

O ataque ocorreu na tarde de quarta-feira (22), quando a jovem voltava da academia. Em um vídeo gravado por uma câmera de monitoramento, a vítima aparece correndo em busca de ajuda após ser atingida.

Segundo a PM, a vítima teve queimaduras no rosto, no peito e na boca. A polícia também informou que ela ingeriu parte da substância, o que agravou seu quadro de saúde.

O delegado Tristão Borborema, responsável pelo caso, disse que um inquérito foi aberto para investigar o ataque. A polícia teve acesso a imagens de câmera de segurança que vão ajudar nas investigações.

O delegado afirmou que o suspeito usava uma peruca quando jogou o ácido na vítima.

“Câmeras de vigilância estão sendo checadas. O agressor usava uma peruca. Por ora, não há suspeitos”, disse.

Mulher pediu ajuda para populares

A polícia disse que, após ser atingida, a mulher pediu ajuda a populares que estavam passando na rua. O barbeiro Décio Silva colocou a mulher no carro dele e a levou para o hospital.

“Eu peguei a menina, coloquei no carro e levei ela no hospital. Ela não conseguia falar nada. Não conheço ela, mas espero que ela se recupere. Se Deus quiser, ela vai sair dessa”, disse.

Barbeiro Décio Silva foi quem colocou a jovem no carro dele e a levou para o hospital. — Foto: Reprodução/RPC

                   Barbeiro Décio Silva foi quem colocou a jovem no carro dele e a levou para o hospital

 

Ela foi levada para um hospital da cidade e, na noite de quarta-feira (22), encaminhada para o Hospital Universitário de Londrina (HU).

Após o ataque, uma testemunha encontrou uma sacola preta e um copo que estavam molhados. O material foi recolhido para análise.

Sacola e o local com a marca do produto jogado na jovem — Foto: Reprodução

Sacola e o local com a marca do produto jogado na jovem — Foto: Reprodução

Fonte: G1

Correios suspendem recebimento de roupas para envio ao Rio Grande do Sul

Os Correios suspenderam o recebimento de doações de roupas para as pessoas atingidas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Segundo a empresa, os itens de vestuário correspondem a 70% das doações e, justamente em em razão disso, a estatal pede que a população priorize outras produtos, como água, alimentos de cesta básica, ração para pets e itens de higiene pessoal.

Apesar da suspensão específica para as roupas, os Correios ainda estão recebendo doações em todas as mais de 10 mil agências em todo o Brasil.

Os envios gratuitos de doações para o RS começaram na semana passada e, até essa quarta-feira (15/5), 11 mil toneladas já haviam sido recebidas. Desse número, 3 mil toneladas já foram entregues para a Defesa Civil de Porto Alegre.

Ao doar é importante facilitar o trabalho da triagem entregando as cestas básicas já lacradas em caixas e  os itens de higiene pessoal devem ser reunidos em kits. Também é importante nomear os produtos doados e colocá-los em caixas ou sacos que possam ser lacrados, além de observar a vedação e tomar cuidado para não embalar os donativos em caixas ou sacolas rasgadas.

Quais são os itens mais necessários agora?

  • Água e itens de cesta básica (verifique a validade de todos os itens e não doe se estiverem vencidos ou perto do vencimento);
  • Fraldas (geriátrica e infantil);
  • Itens de higiene pessoal (escova de dente, creme dental, sabonete, absorventes, papel higiênico);
  • Itens de limpeza (secos, como sabão em barra, sacos de lixo, panos de limpeza, luvas, escova de limpeza, esponjas).

Emergência climática

O número de mortos pelas enchentes que atingem as cidades do Rio Grande do Sul já chegaram a 151, conforme boletim da Defesa Civil divulgado na manhã desta quinta-feira (16/05). Os afetados pela catástrofe já chegam a mais de 77 mil desabrigados e 538 mil desalojados.

 

 

Rio Grande do Sul: Haitianos e venezuelanos denunciam xenofobia em abrigos

Os imigrantes haitianos e venezuelanos afetados pelas enchentes que assolam o Rio Grande do Sul (RS) têm relatado casos de xenofobia e discriminação nos abrigos que acolhem as vítimas da catástrofe climática. A Agência das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) afirma que 46 mil refugiados vivem no estado gaúcho, a maioria de venezuelanos (29 mil) e haitianos (12 mil), seguidos pelos cubanos (1,3 mil).

A presidente da Associação dos Haitianos no Brasil, Anne Milceus Bruneau, trabalha como voluntária em um abrigo da zona norte de Porto Alegre (RS) e contou à Agência Brasil que a xenofobia é “muito grande”, afetando não apenas os haitianos, mas também os venezuelanos.

“As comidas principalmente estão sendo servidas cruas. Eles solicitam para trocar comida, mas não trocam. Têm várias crianças que não estão comendo direito, têm adultos que não estão comendo direito porque a comida está sendo crua”, lamentou a haitiana que vive há quase 7 anos no Brasil.

A presidente da Associação que reúne os imigrantes do país caribenho diz ainda que há casos de refugiados recebendo apenas uma escova de dente por família e que o acesso à água estava sendo insuficiente. “Eu fiz esse relato e agora estão liberando um pouco mais de água para eles”, disse.

Anne acrescentou que as roupas em piores condições são dadas aos imigrantes. Desodorantes, fraldas e outros materiais de higiene também não estariam sendo distribuídos igualmente entre os desabrigados.

“Quando eles [os imigrantes] vão lá pedir uma coisa, às vezes eles dizem que não tem, mas quando vem o representante da associação, ou eu mesma, a gente pede e eles dão para nós e nós entregamos para os imigrantes”, acrescentou.

“Todo mundo é igual nessa situação, não tem de ser preto, branco ou amarelo, todo mundo é igual, porque estamos no mesmo barco” defendeu Anne. A haitiana disse que recebe relatos como esses de diversos abrigos.

A Acnur confirmou que os relatos de casos de xenofobia não são isolados. “Não são relatos pontuais. O que a gente percebe é que nesse primeiro momento, enquanto a água ainda não baixou, a situação tende a se agravar, na medida em que esses espaços de acolhimento seguem de uma forma improvisada, conflitos ou riscos de violações de direitos tendem a aumentar”, destacou Silvia Sander, oficial de proteção da Acnur.

“Pessoas refugiadas e imigrantes devem ter o mesmo acesso, pois têm o mesmo direito de pessoas brasileiras também afetadas”, acrescentou Silvia.

O estado gaúcho foi o que mais recebeu venezuelanos durante a Operação Acolhida do governo federal. Dos cerca de 100 mil imigrantes que foram transferidos de Roraima (RR) para demais unidades da federação, no processo conhecido como interiorização, cerca de 21 mil foram deslocados para o Rio Grande do Sul.

As fortes chuvas que caem no RS obrigaram 614 mil pessoas a deixarem suas casas no estado, sendo 76 mil em abrigos e outras 538 mil desalojadas, em casas de parentes ou amigos, segundo último boletim da Defesa Civil divulgado ao meio dia desta quarta-feira (15).

O Banco Mundial estima que, até 2050, cerca de 17,1 milhões de pessoas serão deslocadas internamente em seus países na América Latina devido às mudanças climáticas, o que representa 2,6% da população latino-americana.

Fonte: Agência Brasil

Foto: Pedro Piegas