Clima

Governo do Rio Grande do Sul muda versão e divulga nota sobre ‘jet skis parados’

Após viralizar um vídeo em que um homem é agredido ao confrontar bombeiros em cidade gaúcha, a SECOM (Secretaria de Comunicação Social), do Governo do Rio Grande do Sul se manifestou através de nota oficial.

Inicialmente, a versão apresentada era de que os bombeiros não estavam conseguindo retirar as motos-aquáticas “porque a água impedia o acesso de um caminhão-prancha”. Todavia, segundo a nota oficial, o fato é outro. Veja a íntegra do esclarecimento do Governo do RS.

“O Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul esclarece, a respeito de um vídeo que circula nas redes sociais sobre oito motos aquáticas que estavam no município de Nova Santa Rita, que parte das mesmas já tinham sido utilizadas nos últimos dias em resgates no Vale do Taquari e estavam sendo deslocadas para ações na Metade Sul do Estado, enquanto a outra parte foi acionada para substituir as que tiveram problemas mecânicos durante os salvamentos na região metropolitana.

O CBM destaca que a prioridade segue sendo o resgate das pessoas e vem trabalhando para contar com toda a sua estrutura à disposição, sempre que possível. Desde o início deste trágico episódio, o Corpo de Bombeiros Militar conta com 113 embarcações trabalhando diuturnamente”. 
Fonte:  Jornal Razão

Notícias falsas prejudicam doações para vítimas dos Estados afetados pelas chuvas

O governo do Rio Grande do Sul informou que as doações para vítimas das chuvas do Rio Grande do Sul não estão sendo taxadas nos trajetos até as áreas afetadas pela tragédia. “Não repasse essa informação falsa e, se quiser repassar, repassa dizendo que as doações passam aqui sem cobrança de impostos”, disse o secretário-chefe da Defesa Civil, Artur Lemos.

O governo de Santa Catarina também desmentiu boatos de cobrança de impostos. Em nota publicada pela Secretaria de Estado da Fazenda, o estado vizinho informou que a passagem de doações é livre e que não há ações cobrando notas fiscais da ajuda humanitária nas divisas com o Paraná e com o Rio Grande do Sul.

“É fake a informação de que estão sendo retidas as doações para cobranças de impostos. As doações estão passando isentas. Não há nenhuma cobrança de impostos”, afirma Artur Lemos.

83 mortos
A Defesa Civil informou que subiu para 83 o número de mortos em razão das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul. A última atualização foi divulgada na manhã desta segunda-feira (6).

Autoridades ainda investigam quatro mortes que podem estar relacionadas aos temporais. São 111 desaparecidos e 276 feridos, segundo o boletim da Defesa Civil Estadual.

Ao todo, 850.422 pessoas foram afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul. Ao menos ficaram 121.957 desalojadas e 19.368 estão em abrigos.

Dos 497 municípios gaúchos, 345 sofreram alguma consequência dos temporais. Na região metropolitana de Porto Alegre, a água deixou pessoas ilhadas e fechou hospitais em Canoas. O clima é de “zona de guerra”.

Nível do Guaíba é de 5,27 metros, às 8h, desta segunda. Os dados são da régua da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMA), Serviço Geológico do Brasil (SGB) e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). No sábado (4), ele já havia superado a marca atingida no ano de 1941 (de 4,76 metros de altura), quando inundou grande parte do centro da capital gaúcha.

Números de mortes e desaparecidos ainda podem “crescer exponencialmente”, diz governador. Eduardo Leite (PSDB) afirmou no sábado (4) que os dados podem ser alterados em razão das situações que continuam sendo levantadas pelos órgãos competentes.

Segunda (6) e terça (7) não deve chover em Porto Alegre. Na segunda, a chance de tempestade é de 11%, contra 14% na terça. Nos dois dias, a previsão é de sol entre nuvens, segundo a Climatempo. As máximas poderão atingir 35ºC em algumas cidades e podem alcançar 32ºC a 34ºC na Grande Porto Alegre. Na terça, afirma a MetSul, o sol e calor continuam predominando e as chuvas temporais deverão ficar concentradas no extremo sul do estado e próximo das fronteiras.

Fonte JCNET

Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini

Presidente Lula retornou ao Rio Grande do Sul neste domingo (5)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva retorna ao Rio Grande do Sul neste domingo (5), com uma comitiva de autoridades dos três poderes. Lula vai tratar de medidas de socorro ao estado em razão das fortes chuvas que causam uma enchente histórica nas cidades gaúchas.

Além de ministros de Estado, os presidentes da Câmara, Arthur Lira, do Senado, Rodrigo Pacheco, e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, acompanham Lula.

Ainda estão com o presidente a primeira-dama, Janja Lula, e os ministros Rui Costa (Casa Civil), José Mucio (Defesa), Fernando Haddad (Fazenda), Renan Filho (Transportes), Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), Camilo Santana (Educação), Nísia Trindade (Saúde), Luiz Marinho (Trabalho e Emprego), Wellington Dias (Desenvolvimento Social e Combate à Fome), Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima), Jader Filho (Cidades), Márcio Macêdo (Secretaria-Geral) e Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais).

Também seguem para o Rio Grande do Sul Bruno Dantas (presidente do Tribunal de Contas da União) e o comandante do Exército Brasileiro, general Tomás Paiva.  O grupo se une aos ministros Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social) e Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional), que já estão no estado.

O presidente já esteve Rio Grande do Sul na última quinta-feira (2/5), onde se reuniu com autoridades locais e afirmou que não faltarão recursos federais para atender o estado. Lula também determinou foco 24 horas por dia no socorro aos gaúchos.

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Após o retorno do presidente Lula da primeira visita ao estado, na quinta-feira (2), o Governo Federal instalou uma Sala da Situação no Palácio do Planalto para concentrar as equipes de 17 ministérios e das Forças Armadas, além de outros órgãos,  que atuam no apoio ao Rio Grande do Sul.

Entre as ações do Governo Federal ao estado atingido pelas fortes chuvas estão salvamentos e auxílio humanitário, envio de kits de medicamentos, convocação de profissionais de saúde, desbloqueios de estradas, reconstrução de estruturas, monitoramento de barragens, recuperação da transmissão de energia, articulação com empresas do setor de logística e 32 helicópteros empregados nos trabalhos de resgate.

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Balanço – De acordo com a última atualização do governo estadual, são 329 municípios atingidos e já são 686.482 pessoas afetadas. O estado contabiliza 79.253 desalojadas e outras 14.447 pessoas em abrigos, com 72 mortes, 150 feridos e 103 desaparecidas.

Combate às Fake News –  Desde que as fortes chuvas começaram a causar destruição no Rio Grande do Sul, passaram a circular nas redes dados inverídicos sobre ações e investimentos e notícias que insinuam uma suposta ausência do Governo Federal no estado. Para combater a onda de desinformação, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República criou uma página especial que reúne cada etapa, quase em tempo real, das ações integradas para enfrentar as consequências das inundações que vitimou os gaúchos.

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Fonte: Agência Gov, com informações do Planalto

Foto: Ricardo Stuckert 

Chuvas: Comporta de segurança rompe na zona norte de Porto Alegre

Uma segunda comporta de segurança, localizada na zona norte de Porto Alegre, se rompeu no início da tarde desta sexta-feira (3). O portão 14 foi rompido pela força das águas que se acumulam em razão dos temporais que atingem o Rio Grande do Sul. A informação foi apresentada ao prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, em meio a coletiva de imprensa. Após ser comunicado, ele pergunta: “Todo o portão?” e a confirmação vem em seguida.

A comporta fica embaixo da Avenida Sertório e abre caminho para a Rua Voluntários da Pátria, perto do DC Navegantes. “Aquele não é um dos maiores portões que temos. Ali é uma região plana e pode avançar Sertório adentro. Não podemos prever o quanto a água pode avançar”, avaliou o prefeito, ao solicitar que todo o efetivo da defesa civil seja deslocado para a região da comporta rompida.

O portão 14 ruiu no final da manhã de hoje, quando tanques do Exército chegavam para reforçar a estrutura.

Evacuação

Pouco antes de ser comunicado sobre o rompimento da comporta, Melo havia recomendado o fechamento do comércio pelo menos até o próximo domingo (5) em razão de iminente alagamento do Centro Histórico e do 4° Distrito de Porto Alegre. “Vamos escorar nossos portões entre o 12 e o 14 porque eles têm problemas sim”, disse, ao citar que já haviam sido colocados sacos de areia em ambos os portões e, ainda assim, havia problemas de vazamento.

Ao citar o que chama de “evacuação orientada”, o prefeito diz: “quero apelar para as pessoas. Já que o comércio está fechando, penso que as pessoas que estão mais próximas do rio [Guaíba] deveriam também tomar essa providência de deixar o 4º Distrito”.

“Não posso chegar aqui e dizer ‘Garanto que 100% do portão não vai romper’. Não posso fazer isso e nem o engenheiro pode fazer isso. Tenho que trabalhar com todas as possibilidades. Nessas possibilidades, acho que sim, é razoável pedir para os moradores, especialmente do Centro Histórico e do 4º Distrito, que possam, além de fechar o comércio, não circular. Aqueles que puderem sair, evidentemente, essa é a recomendação do prefeito”, disse o prefeito, antes do rompimento.

Desabrigados e doações

Ainda durante a coletiva, o prefeito relatou que, neste momento, Porto Alegre contabiliza 450 pessoas desabrigadas. Ao todo, três abrigos estão recebendo vítimas das enchentes na cidade e um novo abrigo está sendo montado no bairro Menino Deus. “Estamos analisando outras possibilidades – entre elas, o [ginásio de esportes] Gigantinho. Durante o dia, tomaremos mais decisões, de acordo com o número de desabrigados que, a cada momento, aumenta”.

“Sei que todo mundo, neste momento, quer ajudar e isso deve ser louvável e [ficamos] muito agradecidos. Mas não levem doações aos abrigos. Isso nos cria uma grande dificuldade. As doações devem ser levadas para a Defesa Civil. Ela organiza a distribuição”, disse. “É um apelo que faço: precisamos de doações, muitas doações. Mas elas devem ser dirigidas aos locais certos para que a gente possa direcionar corretamente.”

Calamidade pública

Na noite desta quinta-feira (2), a prefeitura decretou estado de calamidade pública em Porto Alegre. O instrumento classifica o desastre como de grande intensidade (nível III). Na prática, o decreto – baseado em pareceres da defesa civil municipal e da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) – autoriza a administração a empregar todos os recursos e voluntários na assistência à população e restabelecimento de serviços.

Além de as chuvas terem causado ao menos 31 mortes e deixado 74 pessoas desaparecidas, elas ainda afetaram os serviços de telecomunicações, dificultando ainda mais os trabalhos das equipes de resgate.

A Defesa Civil de Porto Alegre divulgou um novo alerta nesta quinta-feira, indicando a possibilidade de continuidade das chuvas extremas até o meio-dia de segunda-feira (6). Solicitações emergenciais devem ser feitas por meio do telefone 199, ou junto ao Corpo de Bombeiros (193).

Fonte: Agência Brasil

Foto: Concresul/Divulgação

Temporais devem atingir o Rio Grande e vão chegar a Santa Catarina no fim de semana

As tempestades que castigam as regiões central e norte do Rio Grande do Sul nos últimos dias, que provocaram a morte de dezenas de pessoas, devem continuar até domingo (5), segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). Nesta sexta (3), a chuva de forte intensidade ainda se deslocará mais ao norte, cobrindo todo o estado de Santa Catarina e sudoeste do Paraná.

“Essa situação acontece após a formação de uma ampla área de baixa pressão atmosférica, juntamente com a formação e deslocamento de uma frente fria que provocam novas áreas de instabilidade”, explica o instituto, em nota.

Nessas regiões, a previsão é de acumulados superiores a 60 mm de precipitação por hora ou 100 mm em 24 horas. Por isso, o Inmet emitiu nesta quinta (2) um alerta vermelho para temporais, com grande risco de alagamentos e transbordamentos de rios, deslizamentos de encostas em cidades com tais áreas de risco, além de ventos de até 100 km/h.

Segundo o instituto, as áreas que devem ser mais afetadas são as serranas gaúcha e catarinense, oeste catarinense, vale do Itajaí, noroeste rio-grandense, Grande Florianópolis, nordeste rio-grandense, sul catarinense, metropolitana de Porto Alegre e sudoeste paranaense.

Um outro alerta, laranja, de menor intensidade, foi emitido para uma área ainda maior. O instituto destaca que existe possibilidade de queda de granizo, com risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e de alagamentos.

No domingo, o volume de chuva tende a diminuir, mas não será por muito tempo. Segundo a meteorologista do Inmet Dayse Moraes, na próxima terça-feira (7) já chegará ao Rio Grande do Sul uma nova frente fria que deve provocar mais um período de chuvas. Ainda não é possível prever a intensidade dessa nova chuva, mas o solo ter sido muito castigado pelos temporais atuais e os rios ainda estarem acima do nível normal são sinais de que mais problemas poderão ocorrer na região.

“A frente fria atual está estacionária sobre o Rio Grande Sul e avançou para Santa Catarina, mas deve começar a diminuir a intensidade no domingo. Porém, com entrada do ar mais frio, essa frente fria se desloca para o oceano e outra frente fria avança no sul do estado e provoca mais chuva entre terça e quarta”, diz Moraes.

Em três dias, choveu em Porto Alegre o equivalente a mais de dois meses
As tempestades que atingem o Rio Grande do Sul desde o dia 27 de abril têm provocado chuvas recordes no estado. Em algumas regiões, especialmente na faixa central dos vales, planalto, encosta da serra e metropolitana, os volumes de chuva chegaram a passar dos 300 mm em menos de uma semana. No município de Bento Gonçalves, por exemplo, os volumes chegaram a 543,4 mm, diz o Inmet.

O instituto destaca que, desde o dia 29, os volumes ficaram entre 200 mm e 300 mm em diversas áreas. Na capital do estado, Porto Alegre, o volume chegou a 258,6 mm em apenas três dias, valor correspondente a mais de dois meses de chuva, quando comparado à climatológica dos meses de abril (114,4 mm) e de maio (112,8 mm).

A estação meteorológica convencional de Santa Maria teve recorde de chuva em 24h, com acumulado de 213,6 mm, no dia 1º de maio. Essa foi a maior chuva registrada no município, em 112 anos de observação, superando o volume anterior de 182,3 mm, ocorrido em 23 de junho 1944, informa o Inmet. Em apenas três dias, o volume de chuva na cidade chegou a 470,7 mm, valor que corresponde a três meses de chuva.

Foto: Giulian Serafim / PMPA

Santa Maria (RS): Adolescente é encontrada morta após deslizamento de terra

A Polícia Civil localizou o corpo de uma adolescente de 17 anos que havia desaparecido após um deslizamento de terra em Santa Maria, na Região Central do Rio Grande do Sul, na quarta-feira (1º). A mãe dela, que também desapareceu, ainda não foi encontrada. As identidades delas não foram divulgadas.

De acordo com a Polícia Civil, a adolescente, a mãe, o pai e o irmão estavam dentro de casa quando o imóvel foi atingido por uma pedra que caiu a partir de um morro no bairro Itararé.

O pai e o irmão da adolescente foram resgatados e encaminhados para atendimento médico.

O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pela mãe da adolescente na quarta durante a noite por conta da dificuldade de visibilidade e da instabilidade climática. Elas devem ser retomadas nesta quinta-feira (2).

Santa Maria é a cidade em que houve o maior volume de chuva em todo o estado nos últimos diasForam 436,2 milímetroso triplo do normal para um mês, que é de 140 milímetros, aproximadamente, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Mortes por causa do temporal

Os temporais já deixaram 13 mortos e 21 desaparecidos, segundo a Defesa Civil. Ao todo, foram registrados transtornos em 134 municípios.

moradores fora de casa. São 3.079 em abrigos e 5.257 desalojados (na casa de familiares ou amigos).
Fonte: G1
Foto: Defesa Civil de Eldorado do Sul

Primeira onda de frio do ano já tem data para chegar ao estado de São Paulo

Após um começo de outono quente, a primeira queda mais expressiva nas temperaturas já tem data para atingir o estado de São Paulo.

Segundo a Climatempo, o ar frio deve começar a entrar pelo Sul do continente já a partir da próxima terça-feira (9) e a previsão é que chegue ao Rio Grande do Sul na quarta-feira (10). Porém, sua atuação deve ser mais restrita devido uma área de alta pressão, que faz com ele se desloque para o oceano.

 

Previsão do tempo para o Estado de São Paulo nesta quarta-feira 03/04

Nesta quarta-feira (03), o dia amanhece marcado pelo predomínio do Sol entre poucas nuvens sobre todo o Estado de São Paulo, e a tendência é de que haja cada vez maior abertura de tempo com o passar das horas.

No decorrer do dia, na maior parte das áreas monitoradas, o tempo deve permanecer estável, sem condições para ocorrência de chuva, com exceção do extremo norte do Estado, onde haverá condições para pancadas de chuva isoladas no período da tarde e início da noite.

Essa chuva poderá vir seguida por eventuais rajadas de vento e descargas elétricas. Além disso, o dia se inicia com temperaturas mais amenas, contudo, a tendência é de que no decorrer das horas, com o aumento do predomínio do Sol, os termômetros se elevem e a sensação de calor e abafado tome conta de todas as áreas monitoradas.

Defesa Civil do Estado