Internacional

Como as casas de apostas investigam possíveis jogos manipulados?

Apostas esportivas são um grande atrativo para muitas pessoas por todo o mundo, pois une o fato de poder ganhar dinheiro com a diversão proporcionada por eventos competitivos envolvendo os mais diversos esportes como futebol, voleibol, basquete dentre outros. Com isso, apostadores precisam ficar atentos e pesquisar por sites de apostas seguros e confiáveis para jogadores brasileiros, já que algumas pessoas acabam por criar serviços maliciosos no intuito de lesar outras pessoas por meio de fraudes.

Mas, até onde pode haver manipulações de resultados levando em consideração a imensa quantidade de jogos que todos os dias são disponibilizados para apostas esportivas nestes sites?

Recentemente, tivemos um escândalo no Brasil envolvendo jogadores profissionais sendo aliciados a receber propinas para forçar cartões amarelos em jogos oficiais do Campeonato Brasileiro para receber pagamentos por isso.

Pensando nesta possibilidade, existe uma forma das casas de apostas, que investem muito dinheiro na estrutura do seus sites, investigarem possíveis manipulações de apostas esportivas? É isto que informaremos neste artigo.

Como identificar possíveis manipulações?

As casas de apostas diariamente geram uma grande quantidade de dados na imensa quantidade de eventos esportivos que são disponibilizados diariamente. Como alguns destes eventos tem uma certa dificuldade para se ter o acesso de informações, empresas monitoram o fluxo de apostas diariamente para detectar possíveis demandas incomuns em eventos.

Por vezes, altos valores investidos em um evento pouco popular acaba chamando a atenção dos analistas, que repassam a informação para as casas de apostas tomarem providências como suspender determinado mercado ou mesmo a partida em sua totalidade para realizar uma investigação.

Caso aconteça de uma manipulação ser constatada, os organizadores das competições ficam cientes e abrem uma investigação junto às autoridades com o objetivo de identificar se, de fato, houve má intenção no resultado daquele evento esportivo em questão que está sendo investigado.

Como as casas de apostas se respaldam diante deste cenário?

Para eventuais problemas envolvendo manipulações e erros digitais, a grande maioria das casas de apostas deixam de forma clara e objetiva em seus termos e condições no ato do cadastro que se reservam o direito de suspender mercados e anular apostas em caso de problemas ou detecção de trapaças.

Por vezes, a suspeita de eventos com potencial para manipulação ou mesmo por cobertura insuficiente faz com que determinados eventos já sejam suspensos ou tenham um número baixo de mercados disponíveis para efetuar apostas, deixando apenas opções mais fáceis de prevenir manipulações disponíveis.

China registra primeiro crime ligado a uso de ChatGPT

Primeira de muitas? A China registrou a sua primeira prisão ligada ao uso de inteligência artificial criadora de conteúdo. O suspeito tem o sobrenome Hong e foi detido no nordeste do país.

A primeira notícia falsa que chamou a atenção afirmava que 9 pessoas tinham morrido em um acidente de trem. Variações do texto foram publicadas em mais de 20 contas diferentes da Baidu — equivalente local do Google.

Hong será acusado do crime de perturbação pública que, pela lei chinesa, inclui casos de pessoas que publicaram ou disseminaram notícias falsas na internet. A pena é de 5 a 10 anos de detenção.

O buraco é mais embaixo… 🇨🇳

Tentar definir limites para a AI é uma dificuldade no mundo todo. Entretanto, com o controle de internet imposto pelo Partido Comunista, a questão na China é ainda mais rigorosa.

Só pra ter ideia, o regime de Xi Jinping veta a circulação de notícias e informações que desagradam ao governo ou que, na visão deles, possam gerar problemas para a sociedade.

Bottom-line: Além de Hong ser o primeiro suspeito detido por mal uso do ChatGPT, seu caso também é o pioneiro do tipo desde o lançamento de uma ampla legislação de regulação da AI, em janeiro.

fonte: The News

Liga Árabe readmite Síria depois de 10 anos de exclusão

Liga Árabeum grupo de Estados da região do Oriente Médio, readmitiu a Síria depois de 11 anos de sua exclusão do bloco, que ocorreu após a repressão de protestos contra o seu presidente, Bashar al-Assad.

Contexto: Em 2011, esse movimento popular se transformou em uma longa guerra, com mais de 500 mil mortos e milhões de refugiados. Na época, vários estados do Golfo apoiaram grupos rebeldes para derrubar Assad do poder.

Agora, a inclusão da Síria na liga é um esforço para normalizar os laços com o presidente do país. Inclusive, vários estados árabes — como os Emirados Árabes Unidos — pressionaram por essa volta.

Por que a reconciliação?

O clima de paz com Bashar al-Assad foi favorecido pela solidariedade internacional diante do devastador terremoto de fevereiro, que deixou mais de 50 mil mortos entre a Turquia e a Síria.

Outra razão para essa volta é a percepção de que a Síria não representa mais um risco pra região. Isso porque, há uma década, o país de Assad estava tomado pela organização terrorista do Estado Islâmico.

Agora, para financiar a sua reconstrução depois de mais de 10 anos de conflito, Damasco — a capital da Síria — aposta na plena normalização com os países árabes, principalmente as monarquias ricas do golfo.

👀 Polêmica: De acordo com uma investigação, nesse tempo, a Síria conseguiu se manter financeiramente graças à exportação de captagon, uma droga que gerou uma indústria ilegal de mais de US$ 10 bi.

 

Fonte: The News

As eleições americanas começaram e a AI já embarcou junto

Depois de revolucionarem a arte e o jornalismo, agora, as imagens geradas por inteligência artificial também estão mudando os rumos da política.

O que aconteceu? Na corrida presidencial americana, o Comitê Nacional Republicano respondeu ao anúncio de reeleição do presidente Biden com um vídeo mostrando uma versão do futuro caso ele seja eleito.

Na transmissão, imagens criadas por AI mostram Biden e a vice Kamala Harris comemorando no dia da eleição. Logo em seguida, vemos uma série de reportagens — imaginárias — sobre crises depois dessa vitória.

Why it matters: Depois do ChatGPT acumular mais de 100 milhões de usuários e a tecnologia enganar o público com fotos e músicas “falsas”, a eleição de 2024 será a primeira a usar essas ferramentas para ganhar votos.

Será que vem #fakenews aí?

Além dos trabalhos de faculdade, figuras poderosas estão entre os alvos mais populares da AI: fotos falsas do papa de Puffer, Trump sendo preso e Macron protestando contra ele mesmo são alguns exemplos.

Uma variedade de novos sistemas — como o Midjourney e o Dall-E 2 — estão possibilitando a criação de arte digital e imagens que são difíceis de distinguir de fotografias reais.

Além disso, essas tecnologias estão ficando cada vez mais acessíveis e fáceis de usar. Ou seja, criar uma imagem falsa do político que você não gosta pode ficar tão fácil quanto espalhar uma fofoca no grupo de WhatsApp.

Fonte: The News

Estados Unidos não gostaram da aproximação do Brasil à China

Além dos apertos de mãos… As polêmicas também fizeram parte da viagem do governo ao Oriente, principalmente por falas de Lula e pela própria aproximação ao governo de Xi Jinping.

O presidente afirmou que a viagem para a China não tinha apenas interesses comerciais, mas também interesses políticos e de construir uma nova geopolítica para mudar a governança mundial, referindo-se aos EUA e ao bloco europeu.

👀 Mas não foi só indireta… Em uma entrevista, Lula disse claramente que é preciso que os Estados Unidos e a Europa parem de incentivar a Guerra da Ucrânia e passem a buscar paz.

Ainda nessa linha, o presidente do país reforçou que tanto a Rússia quanto a Ucrânia são responsáveis pela Guerra, responsabilizando Putin e Zelensky igualmente — o que gerou muita indignação. Os comentários aqui mostram bem.

Apesar do discurso de “busca pela paz”… Nos bastidores, Lula desagradou o governo americano, que viu a postura como um alinhamento a Pequim e Moscou, já que não culpou Putin diretamente pela invasão ao território ucraniano.

A relevância: Com as falas do presidente, o Brasil adota uma postura mais proativa na geopolítica, que pode reverberar na comunidade internacional ao longo da semana.

Isso porque, na história recente, sempre fomos neutros em conflitos, ainda mais quando há parceiros importantes dos dois lados. Desde o começo da Guerra da Ucrânia, estávamos com essa postura.

No entanto, ao igualar a responsabilidade do país invasor com o país invadido, Lula automaticamente tende a desagradar dois dos nossos principais parceiros comerciais (EUA e União Europeia).

To be continued… Hoje, o governo brasileiro está recebendo o chanceler da Rússia. Apesar do Itamaraty dizer que a visita é uma prova da independência brasileira, o movimento é visto como mais um sinal de aproximação ao Putin.

Lula viaja ao Oriente e fecha acordos com China e Emirados Árabes

Lula voltou da sua viagem ao Oriente ontem, com alguns acordos bilionários (e algumas polêmicas) debaixo dos braços.

Além de membros do governo, a extensa comitiva contou com empresários, parlamentares, governadores e figuras de apoio ao governo, como sindicalistas e o líder do MST.

🇨🇳 Na sexta, Lula foi recebido pelo Xi Jinping, em uma cerimônia formal um tanto quanto grandiosa e peculiar — mas padrão do governo chinês para receber autoridades internacionais.

Depois, os presidentes e os integrantes de seus governos seguiram para uma reunião que resultou em 15 acordos comerciais do Brasil com o gigante asiático.

Em geral, eles representam parcerias em diferentes áreas, desde agropecuária, indústria, canais de notícias, ciência e digital. Aprofunde em cada um deles aqui.

  • O presidente Lula disse que, ao todo, os acordos representam R$ 50 bilhões em investimentos. Isso sem considerar os deals feitos entre empresas chinesas e BRs.

Além disso, ele resumiu dizendo que as parcerias representam uma mudança de patamar da relação Brasil e China — deixando de ser sobre commodities e entrando em outras áreas como educação, digital e cultura.

Teve escala na volta 🛬🇦🇪

Lula ainda passou nos Emirados Árabes, onde foi recebido pelo sheik do país. Por lá, assinou um acordo que garante R$ 12 bi de investimento de um fundo árabe na produção de combustíveis renováveis na Bahia pelos próximos 10 anos.

Antes de voltar, o presidente falou que mais importante que o valor do acordo em si é a possibilidade de novas parcerias entre os países, afirmando que convidou o sheik para uma visita ao Brasil.

fonte: The News

(Foto: Ricardo Stuckert | PR)

Cobra invade avião e sobe pelo corpo de piloto no meio do vôo

Imagine estar no meio de um voo e sentir que uma cobra desliza pelo seu corpo. Foi isso o que aconteceu com o piloto de uma aeronave numa viagem pela região da África do Sul, como registra o New York Times.

Segundo a publicação, Rudolf Erasmus, 30, percebeu algo mais frio em suas costas enquanto comandava o avião. Quando olhou para trás, deu de cara com uma espécie de naja no banco onde estava sentado.

Com ele, havia outros quatro amigos no voo. Porém, o comandante não quis assustar ninguém e apenas disse no microfone que havia um convidado inesperado dentro do local. Uma mordida dessa cobra pode levar à morte.

“Tive um momento de silêncio atordoado, como um momento de descrença”, disse ele. “É como se meu cérebro não registrasse o que estava acontecendo.”

Foi então que Erasmus decidiu fazer um pouso forçado num aeroporto próximo. “Foram definitivamente os 10, 15 minutos mais longos da minha vida”, disse ele.

Após o pouso, todos saíram em segurança e foi então que eles descobriram o que estava acontecendo. Um manipulador de cobras chegou para tentar pegar o bicho, mas misteriosamente ele não foi mais encontrado mesmo após dois dias de buscas.

Com tudo resolvido, Erasmus decidiu voar de volta para o Cabo Ocidental na mesma aeronave, mas dessa vez cobriu o máximo de buracos. “Eu não estava realmente com vontade de ficar cara a cara com isso de novo”, comentou ele à publicação.

fonte: JCNet

Japão tem mais de 1 milhão de pessoas que vivem isoladas

Será que é efeito pós-pandemia? Segundo uma pesquisa, quase 1,5 milhão de pessoas em idade ativa — entre 15 e 64 anos — no Japão vivem afastadas da sociedade. O número corresponde a 2% da população.

O motivo apontado com mais frequência foi o abandono do emprego, seguido pelo isolamento após a crise sanitária causada pelo COVID. Outras causas citadas foram a depressão ou o bullying.

Para os entrevistados com idades entre 15 e 39 anos, 18% citaram a pandemia como motivo para se manter isolado. Dos que tinham entre 40 e 64 anos, 20% continuam recluso em razão do COVID.

Mas a situação não é de hoje. Em 2019 — antes da pandemia —, já era estimado que 1,8% dos japoneses entre 15 e 39 anos viviam isolados. Em outras palavras, o vírus só deu uma leve aumentada em um problema que já existia.

Quem são essas pessoas? 👀

De acordo com o estudo de 2019, os “hikikomori” são mais propensos a serem do sexo masculino e de terem algum histórico de abandono escolar ou tratamento psiquiátrico anterior.

Além disso, o estudo identificou que 41% dos adeptos a esse isolamento já viviam dessa forma por três anos ou mais e tinham uma tendência maior a apresentar comportamento de vício e fatores de risco de suicídio.