Saúde

Promotora Independente da causa animal fala das demandas na cidade

O Alpha Notícias recebeu nesta quinta-feira (18), Giselle Fabiane de Assis promotora independente da causa animal de Botucatu, para falar sobre as demandas que o grupo tem trabalhado arduamente com recurso próprio.

Segundo Fabiane, as dificuldades são muitas e não há nenhuma contribuição do poder público, e nem das ONGs da proteção animal que atuam hoje no município. Os gastos com ração, medicamentos e na construção de um abrigo (canil), saem do próprio bolso dos promotores. O grupo que Fabiane atende, hoje conta com 40 animais que estão em uma chácara no Bairro Califórnia, que é propriedade de um promotor da causa.

Fabiane disse que para poder pagar as despesas com Hospital Veterinário da Unesp, rações, medicamentos e a construção de um canil, os promotores tem trabalhado com bazar, rifas, vendas de pizzas, sonhos, feirinhas, e angariando ração em casas de ração pedidos de doações, mas não tem tido sucesso.

“Estamos sobrecarregados em dívidas, porque nós não vamos virar as costas para o animal, não deixaremos de atender uma ligação de pessoas que estão precisando e não tem como arcar com as despesas naquele momento. E se já levamos um animal para atendimento á Veterinária da Unesp e ficamos com dívida, não podemos levar um outro.” disse Fabiane

Farmácia Popular começa a distribuir absorventes gratuitos

Mais de 31 mil unidades credenciadas no programa Farmácia Popular começaram a distribuir absorventes para a população em situação de vulnerabilidade social. Segundo o Ministério da Saúde, a oferta é direcionada a grupos que vivem abaixo da linha da pobreza e estão matriculados em escolas públicas, em situação de rua ou em vulnerabilidade extrema. A população recolhida em unidades do sistema prisional também será contemplada.  

Podem receber absorventes brasileiras ou estrangeiras que vivem no Brasil, com idade entre 10 e 49 anos, inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) e que contam com renda familiar mensal de até R$ 218 por pessoa.

Estudantes das instituições públicas de ensino também devem estar no CadÚnico, mas, neste caso, a renda familiar mensal por pessoa vai até meio salário mínimo (R$ 706). Para pessoas em situação de rua, não há limite de renda. O público-alvo do programa abrange  24 milhões de pessoas.

Exigências

Para garantir o benefício, é preciso apresentar um documento de identificação pessoal com número do Cadastro de Pessoas Físicas – CPF – e a Autorização do Programa Dignidade Menstrual, em formato digital ou impresso, que deve ser gerada via aplicativo ou site do Meu SUS Digital – nova versão do aplicativo Conecte SUS – com validade de 180 dias. A aquisição de absorventes para menores de 16 anos deve ser feita pelo responsável legal.  As orientações também estão disponíveis no Disque Saúde 136.

Em caso de dificuldade para acessar o aplicativo ou emitir a autorização, a orientação é procurar uma unidade básica de saúde (UBS). Pessoas em situação de rua também podem buscar nos centros de referência da assistência social, centros de acolhimento e equipes de Consultório na Rua. Para pessoas recolhidas em unidades do sistema penal, a entrega será coordenada e executada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, com a distribuição realizada diretamente nas instituições prisionais.

A iniciativa integra o Programa de Proteção e Promoção da Saúde e Dignidade Menstrual e envolve as seguintes áreas: Saúde; Direitos Humanos e Cidadania; Justiça e Segurança Pública; Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome; e Mulheres e Educação.

Combate às desigualdades

Em nota, o Ministério da Saúde destacou que a ação contribui no combate às desigualdades causadas pela pobreza menstrual e configura “um importante avanço para garantir o acesso à dignidade menstrual”.

“A menstruação é um processo natural, que ocorre em todo o mundo com, pelo menos, metade da população. Ainda assim, dados da Organização das Nações Unidas (ONU) apontam que a pobreza menstrual, associada aos tabus que ainda cercam essa condição, podem ocasionar evasão escolar e desemprego. No Brasil, uma a cada quatro meninas falta à escola durante o seu período menstrual e cerca de quatro milhões sofrem com privação de higiene no ambiente escolar (acesso a absorventes, banheiros e sabonetes)”, explica a nota.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: Agência Brasil

você sabe identificar os criadouros presentes na sua casa?

A principal prevenção contra a dengue é eliminar o mosquito Aedes aegypti. E como fazemos isso? Eliminando os criadouros em nossas casas, para que o mosquito não consiga procriar e continuar o ciclo de transmissão da dengue.

Por isso, pelo menos uma vez por semana, faça uma vistoria detalhada em sua casa. Olhe os vasos de planta, colocando os pratinhos de boca para baixo; verifique se há recipientes que possam acumular água como bacias e bebedouros de animais; limpe ralos e calhas; tampe bem reservatórios e caixas d’água; e oriente seus vizinhos a fazer o mesmo.

Veja o que pode ser um criadouro e como eliminá-lo:

ASSISTA AQUI: https://youtu.be/i6E9xb-YTdM?feature=shared

O mosquito consegue voar por no máximo 150 metros e para que você esteja seguro, sua vizinhança precisa estar empenhada junto com você!

Lembre-se: Onde o mosquito não se cria, a dengue não se espalha!

Casos da dengue tem preocupado Sala de Situação em Botucatu

Nesta terça-feira, 16, ocorreu mais uma reunião da Sala de Situação encabeçada pela Vigilância Ambiental em Saúde e formada por servidores da Secretaria Municipal de Saúde, Comunicação, Procuradoria, OSS Pirangi, Secretaria Estadual de Saúde, Grupo de Vigilância Epidemiológica Estadual, Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Unesp e Unimed,  para discutir estratégias para combater as arboviroses, principalmente a dengue.

O número de casos de dengue tem aumentado consideravelmente neste ano em Botucatu, o que está deixando as autoridades de saúde em alerta. Até o dia 15 de janeiro, segunda-feira, Botucatu já confirmou 234 casos da doença. Em janeiro de 2023 foram confirmados apenas 5 casos no total, um aumento de quase 4.000%.

Neste encontro, os protocolos de atendimento nos serviços de saúde foram mais uma vez alinhados, para que o diagnóstico e notificação de novos casos de dengue sejam mais eficientes e colaborem com as ações dos agentes da Vigilância Ambiental em Saúde.

Além disso, todas as ações já realizadas pela Prefeitura foram mais uma vez reforçadas, como vistorias, bloqueios de criadouros e de nebulização que estão ocorrendo diariamente. Apesar de todos os esforços da Prefeitura e dos serviços de Saúde de Botucatu, o combate a dengue precisa da colaboração de toda a população!

A vistoria nos quintais, em busca de recipientes que acumulam água, é dever de seu morador.

Lembre-se que 95% dos criadouros da dengue estão na nossa casa. Ou seja, qualquer recipiente que armazene água, como: bebedouros de animais; baldes e bacias; vasos e pratos de plantas; brinquedos; ralos e calhas, podem ser um criadouro potencial para dengue. Além de eliminar a água parada, limpe e guarde bem esses objetos!

Onde o mosquito não se cria, a dengue não se espalha!

Ministério vai priorizar imunização de crianças e jovens de 6 a 16 anos

O Ministério da Saúde informou nesta segunda-feira (15) que irá priorizar a imunização de crianças e adolescentes de 6 a 16 anos com a vacina contra a dengue. A previsão de início da campanha de vacinação é em fevereiro deste ano.

O Brasil deve ter acesso a até 6 milhões de vacinas neste ano. Como a aplicação é feita com duas doses, no máximo 3 milhões de pessoas serão vacinadas em 2024.

De 6 a 16 anos é uma faixa etária que vamos priorizar. Dentro dessa faixa etária, vamos decidir qual grupo será prioritário. Tem a discussão de dentro desse grupo quem hospitaliza mais. Não avançaremos fora deste grupo.
A definição sobre por qual faixa etária e grupo a vacinação começará, além da quantidade de doses a ser distribuída aos estados, será tomada na semana que vem, em uma reunião marcada para quinta-feira (25).

O país é o primeiro no mundo a oferecer o imunizante na rede pública, mas enfrenta o desafio com a baixa quantidade de doses.

A informação de que a aplicação da vacina será, num primeiro momento, direcionada a crianças e jovens havia sido antecipada pelo Blog da Julia Duailibi.

 A Qdenga é um imunizante contra a dengue desenvolvido pelo laboratório japonês Takeda Pharma. O registro do imunizante foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2023 e incorporado ao PNI.

Em 2023, foram 1,6 milhão de casos de dengue e 1.094 mortes. Já neste ano, os casos superam os 10 mil e há sete mortes em investigação.

Quantidade de doses

 

A Takeda conseguiria entregar de fevereiro até novembro cerca de 5 milhões de doses. No entanto, esse número seria menor em volume de pessoas imunizadas, já que são necessárias duas doses para o ciclo completo.

O Ministério da Saúde ainda está em tratativas para receber doações. Com isso, a quantidade de doses pode chegar a 6 milhões de doses.

A decisão deve ser tomada na semana que vem, durante reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), que acontecerá na semana que vem. O colegiado é composto por representantes do ministério, de governos estaduais e municipais.

O que é a Qdenga e como ela age?

A Qdenga (TAK-003) é um imunizante contra a dengue desenvolvido pelo laboratório japonês Takeda Pharma. O registro do imunizante foi aprovado pela Anvisa em março deste ano.

A vacina contém vírus vivos atenuados da dengue. Por isso, ela induz respostas imunológicas contra os quatro sorotipos do vírus da dengue.

Quem pode se vacinar com a Qdenga?

De acordo com a Anvisa, a Qdenga é indicada para pessoas de 4 a 60 anos. Não foram feitos estudos para avaliar a eficácia da vacina em pessoas com mais de 60 anos.

Além disso, podem se vacinar com a Qdenga tanto quem já teve dengue, quanto quem nunca foi infectado. Essa é a primeira vacina liberada no país para pessoas que nunca entraram em contato com o vírus da dengue.

Mas não podem ser imunizados com a vacina quem tem alergia a algum dos componentes, quem tem o sistema imunológico comprometido ou alguma condição imunossupressora, ou gestantes e lactantes.

Equipes da Prefeitura intensificam ações de combate a dengue

A Prefeitura de Botucatu está atuando fortemente para combater a dengue e reduzir a doença no Município. A transmissão está elevada devido à presença de larvas e criadouros encontrados nas residências, o que contribui para que o mosquito continue se proliferando e a dengue sendo transmitida.

Em 2024, Botucatu já registrou 200 casos da dengue e para evitar uma epidemia, equipes da Vigilância Ambiental em Saúde e Zeladoria estão trabalhando diariamente nas vistorias, buscas ativas de criadouros e nebulização.

Durante os trabalhos, as equipes encontram larvas de mosquitos em recipientes descartados irregularmente, como pneus, vasilhas, e também em objetos de uso comum dos moradores, como os vasos de plantas. Por isso a ação constante para eliminar os criadouros é essencial neste momento e cada a cada munícipe fazer a limpeza de seu quintal, principalmente após dias de chuvas.

E mesmo como todas as ações sendo intensificadas, as equipes tem se deparado com um problema antigo: a recusa das vistorias nas casas. Pouco mais da metade dos moradores não deixam os agentes da Vigilância Ambiental em Saúde realizarem seu trabalho, visitando o interior do quintal em busca de criadouros, o que prejudica a ação de combate realizada pela Prefeitura, uma vez que esses profissionais são capacitados para encontrar criadouros onde os moradores nem sempre estão atentos.

Lembre-se que o combate a dengue depende de cada um de nós e colaborar com as ações da Prefeitura é essencial para mantermos nossa Cidade longe do mosquito.

Onde o mosquito não se cria, a dengue não se espalha!

Motorista come manga do chão e é diagnosticado com leptospirose

 

O caminhoneiro Roberto Luis de Lima, 53 anos, enfrentou uma situação grave ao contrair leptospirose após consumir uma manga caída na beira da estrada. Ele comeu a fruta, às margens da Rodovia Washington Luís, quando fez uma parada na estrada durante a viagem. Ele voltava para Santos, no litoral de São Paulo, após entregar uma carga no interior paulista.

A escolha aparentemente inocente resultou em sérias consequências para Lima. Logo após consumir a manga, ele começou a manifestar os primeiros sintomas, incluindo febre, dores musculares e vômito. Inicialmente diagnosticado com dengue, o tratamento prescrito não apresentou melhoras em seu estado de saúde.

Diante da persistência dos sintomas, Lima foi hospitalizado dias depois com infecção renal aguda e sinais de icterícia, indicando problemas no fígado. O diagnóstico preciso de leptospirose foi estabelecido quase 10 dias após o início dos sintomas, ressaltando a importância do relato detalhado do paciente para a equipe médica.

A leptospirose é uma doença bacteriana transmitida por animais contaminados, sendo o contato com água ou alimentos infectados um dos principais meios de infecção. A recuperação de Lima, que envolveu quase 20 dias de hospitalização, paralisia em um dos rins e a necessidade de hemodiálise, é notável.

O caminhoneiro expressou sua gratidão, afirmando:

Não morri apenas por obra de Deus“, destacando a gravidade da situação.

O relato do episódio foi compartilhado por Lima nas redes sociais, alertando sobre os riscos associados ao consumo de alimentos não higienizados.

A Prefeitura de Santos informou que, inicialmente, o diagnóstico apontava para dengue, infecção do trato urinário e insuficiência renal aguda, ressaltando os desafios enfrentados pela equipe médica na identificação da doença.

Lima foi transferido para a Santa Casa após apresentar icterícia, onde recebeu tratamento adequado para sua recuperação.

Hospital das Clínicas de Botucatu realiza captação múltipla de órgãos de um único doador

A Organização de Procura de Órgãos (OPO) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB) realizou na tarde de terça-feira, 9, a primeira captação de múltiplos órgãos de um único doador do ano de 2024. Esse processo só foi possível graças ao gesto de amor e solidariedade da família do paciente, diagnosticado com morte cerebral, que autorizou a doação de córneas, rins, pulmões, fígado e coração, levando esperança a várias pessoas que esperam na fila por um transplante.

Primeiro transplante cardíaco de 2024

O Serviço de Transplante Renal captou os rins e deu início ao processo de oferta aos centros transplantadores. O Serviço de Transplante Cardíaco do HCFMB captou o coração para transplante imediato. Os dois serviços realizaram os primeiros transplantes do ano no HCFMB e os pacientes que passaram pelo procedimento estão estáveis. “O sim da família foi fundamental para que eu pudesse continuar vivendo. Já me sinto grata e feliz com um novo coração”, diz uma das pacientes.

Já as equipes do Instituto do Coração (InCor) e do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de Ribeirão Preto (HCFMRP-USP) captaram pulmões e fígado, respectivamente. As córneas foram captadas pelo Banco de Olhos do HCFMB.

Segundo o coordenador médico da OPO do HCFMB, Dr. Laércio Stefano, ações como essa sensibilizam sobre importância de manifestar a vontade de ser doador de órgãos. “Este trabalho é fruto do comprometimento de todas as equipes envolvidas no processo doação-captação. Agradecemos principalmente pelo aceite da família, que trouxe de volta a esperança de uma vida melhor para os pacientes que aguardavam na fila por um orgão”, diz.

Seja um doador de órgãos

Para ser um doador de órgãos, a pessoa deve manifestar seu desejo à família e pessoas mais próximas. De um doador, é possível obter vários órgãos e tecidos para realização do transplante. Podem ser doados rins, fígado, coração, pulmões, pâncreas, intestino, córneas, valvas cardíacas, pele, ossos e tendões.

Com isso, inúmeras pessoas podem ser beneficiadas com os órgãos e tecidos de um mesmo doador. Na maioria das vezes, o transplante de órgãos pode ser a única esperança de vida ou a oportunidade de um recomeço para as pessoas que precisam da doação. Todos os anos, milhares de vidas são salvas por meio desse gesto. Para um transplante de órgãos, só importa a compatibilidade entre o doador e as várias pessoas que esperam por novo órgão.

Equipe do InCor capta pulmão (Créditos: GCIM)