Trânsito

Jovem de 20 anos morre após uma semana internado em decorrência de acidente em Botucatu

João Pedro de Oliveira Yamashita, de 20 anos, faleceu neste domingo (12), após passar uma semana internado em estado grave no Hospital das Clínicas de Botucatu. Ele sofreu ferimentos graves em um acidente ocorrido no último dia 5 de outubro, envolvendo a moto que pilotava e um carro.

O jovem foi socorrido por uma equipe do SAMU e deu entrada no hospital por volta das 23h daquela noite. Desde então, permaneceu sob cuidados intensivos, mas, infelizmente, não resistiu aos traumas causados pela colisão.

Nas redes sociais, familiares e amigos publicaram homenagens emocionadas à memória de João Pedro. O sepultamento foi no domingo (12), às 17h, no Cemitério Jardim, em Botucatu.

Foto: Rede Social

Mudança na sinalização de acesso à Unesp em Rubião Júnior causa confusão entre motoristas em Botucatu

Motoristas que utilizam o acesso ao campus da Unesp, em Rubião Júnior, em Botucatu, reclamaram nesta quarta-feira (1º) de alterações na sinalização do local que estariam gerando dúvidas e aumentando o risco de acidentes.

Segundo os relatos, foi instalada uma placa de parada obrigatória em um dos acessos, enquanto no outro permanece apenas a sinalização horizontal no asfalto, sem a devida padronização. A divergência tem confundido os condutores, especialmente em horários de maior movimento.

Mais de 120 autoescolas têm registro cassado pelo Detran-SP por fraudes em 2025

O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) já fechou 121 Centros de Formação de Condutores (CFCs), as chamadas autoescolas, por fraude em 2025. Com o aumento na fiscalização, diversos CFCs tiveram a licença cassada por irregularidades constatadas em provas, aulas e veículos.

De acordo com o Detran, a fraude é confirmada quando as equipes flagram, por exemplo, veículos que deveriam estar em uso estacionados em frente à autoescola; salas completamente vazias no horário destinado às aulas teóricas; ou ausência de instrutor ou alunos em aula. Também foram identificados casos em que provas teóricas eram registradas como realizadas sem que, de fato, houvesse a aplicação do exame.

Em Itapevi, na Região Metropolitana de São Paulo, uma autoescola foi suspensa após o Detran constatar que a avaliação era conduzida de forma fraudulenta a partir da recepção. Diante da gravidade, o Detran-SP instaurou processo administrativo – que, ao final da apuração, poderá resultar na cassação do registro de credenciamento dos envolvidos.

Entre os municípios com maior número de CFCs penalizados, a capital paulista ocupa a primeira posição em 2025 (28 cassações), seguida por Guarulhos (5) e Campinas (4). Em 2024, São José dos Campos e Bauru apareciam na frente.

O aumento na fiscalização faz parte de uma iniciativa do Detran para preservar a integridade do processo de formação dos condutores. Segundo Eric Wetter, diretor de Gestão Regulatória do órgão, a ação acontece para que a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) seja alcançada de maneira legítima pelos interessados.

“Com ações de fiscalização presencial e remota, aliadas a ferramentas de inteligência preditiva para identificar riscos, o Detran-SP reafirma seu compromisso com a integridade do processo de habilitação. A obtenção da CNH deve ser obtida de forma legítima, observando as normativas vigentes”, diz Wetter.

Fonte: Metrópoles

Foto: Reprodução

Agência bancária tenta “reservar” vaga de recuo em Botucatu e afronta normas municipais

Uma prática controversa voltou a gerar debate em Botucatu: algumas empresas, como agências bancárias e farmácias, passaram a “vigiar” a vaga de recuo em frente aos seus imóveis, tratando-a como um estacionamento exclusivo.

Segundo o advogado, Dr Thiago Devidé, essa postura não encontra respaldo jurídico e fere a legislação de uso urbano da cidade.

O que diz a lei municipal

O tema já foi debatido abertamente pelo Legislativo local. Dr Thiago afirma que vagas de recuo — mesmo que contidas dentro do alinhamento do lote — são de uso compartilhado, salvo em hipóteses específicas devidamente autorizadas pelo poder público.

A vaga privativa de recuo é permitida em poucas situações específicas. Se o estabelecimento não se enquadrar nessas situações, as pessoas podem estacionar seus veículos, independentemente de frequentar a loja.

Legislação urbanística relevante

A Lei Complementar nº 6.336, de 7 de junho de 2022, que dispõe sobre zoneamento, uso e ocupação do solo no município, estabelece parâmetros de recuos obrigatórios em edificações, com a finalidade de ordenar o espaço urbano e tal prática viola também o art. 24 do Código de Trânsito Brasileiro

Embora essa norma trate de recuos (como frontal, lateral, e de fundo), ela não autoriza exclusividade de uso das vagas de recuo como estacionamento privativo.

Esses recuos são previstos conforme a zona urbana — por exemplo, Zonas Mistas (ZM), Zonas Central (ZC), Corredor Comercial (ZCR), entre outras —, e detalham medidas a serem observadas no projeto arquitetônico e na edificação, mas não conferem ao proprietário o direito de impedir o uso por terceiros.

O que está em jogo

Não há amparo legal para que um estabelecimento comercial coloque cones, placas, ou funcionários para impedir a parada ou estacionamento em vaga de recuo, a menos que haja autorização expressa do poder público.

A exclusividade só é permitida em situações excepcionais, segundo a Resolução do Contran, sendo válida apenas em casos específicos, não por critério discricionário do proprietário do imóvel.

A tentativa de controle privado da via pública caracteriza usurpação de função pública e desrespeito à ordenação urbana, podendo ser alvo de denúncia junto à Secretaria Municipal responsável ou ao Ministério Público.

Em Botucatu, as vagas de recuo não devem ser tratadas como exclusivas de clientes. São consideradas áreas de uso compartilhado, integrando o espaço urbano e regidas pela legislação municipal de zoneamento e pelas normas nacionais de trânsito.

A tentativa de “reservar” essas vagas configura afronta ao ordenamento jurídico e à função social do solo, cabendo aos órgãos competentes zelar pela correta aplicação.

A equipe da Rede Alpha procurou o gerente da agência bancária,o prefeito de Botucatu e o secretário Adjunto de trânsito do município mas ninguém quis se manifestar até o fechamento desta matéria.

Governo quer acabar com a obrigatoriedade de aulas em autoescolas para tirar a CNH

O ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou nesta terça-feira (29) que o governo pretende eliminar a exigência de aulas em autoescolas para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Em entrevista à GloboNews, ele destacou que o custo elevado — entre R$ 3 mil e R$ 4 mil — tem levado milhões de brasileiros a dirigir sem habilitação.

“Qual o problema do Brasil? É que a gente tem uma quantidade muito grande de pessoas dirigindo sem carteira porque ficou impeditivo tirar uma carteira no Brasil. Entre R$ 3 mil e R$ 4 mil. O cidadão não aguenta pagar isso”, afirmou o ministro.

“Quando o custo de um documento é impeditivo, o que que acontece? A informalização. As pessoas dirigem sem carteira. E esse é o pior dos mundos porque o nível da qualificação. (…) Isso aumenta o risco para ela, aumenta o risco de acidentes.”

Segundo o ministro, o governo estuda formas de reduzir ao máximo o custo da CNH, permitindo que mais pessoas possam se qualificar e obter o documento.

Renan Filho afirmou que cerca de 20 milhões de brasileiros dirigem sem habilitação atualmente, e outros 60 milhões têm idade para obter a CNH, mas ainda não possuem o documento. “A pesquisa que fizemos apontou o custo como o principal motivo”, disse.

Como fica o risco de acidentes?

Ao ser questionado sobre o risco de acidentes com a flexibilização da exigência, o ministro afirmou que os cursos continuarão disponíveis, ministrados por instrutores qualificados e supervisionados pela Senatran e pelos Detrans.

“O grande problema é que as pessoas já dirigem sem carteira. (…) E se você for olhar, por exemplo, as pessoas que compram moto, 40% delas, quando a gente faz um cruzamento entre o CPF de quem comprou e se ele tem ou não habilitação, não possuem habilitação”, disse.

“Se as pessoas dirigem sem curso algum, a gente está propondo garantir cursos para que as pessoas melhorem, tenham mais qualificação na hora de dirigir.”

Renan Filho também destacou as desigualdades sociais no acesso à CNH, afirmando que, em muitos casos, as mulheres são excluídas do processo de habilitação.

“Se a família tem dinheiro para tirar só uma carteira, muitas vezes escolhe tirar a do homem. A mulher fica inabilitada justamente por essa condição.”

Máfias das autoescolas

Renan Filho também criticou o modelo atual, que, segundo ele, favorece a atuação de máfias em autoescolas e nos exames. “É tão caro que não basta a pessoa pagar uma vez o preço alto. Quem pode pagar, muitas vezes, é levado a ser reprovado para ter que pagar de novo”, afirmou.

“O que que acaba com isso? Desburocratizar, baratear, facilitar a vida do cidadão tira o incentivo econômico para criação dessas máfias.”

Segundo o ministro, o Brasil emite entre 3 e 4 milhões de CNHs por ano. Com os preços atuais, isso representa um gasto anual entre R$ 9 bilhões e R$ 16 bilhões para a população.

“Se isso for barateado, esse dinheiro vai para outros setores da economia, (…) que geram empregos competindo internacionalmente. Isso ajuda a economia brasileira a se dinamizar.”

Como colocar em vigor?

Questionado sobre a necessidade de aprovação legislativa, o ministro afirmou que a proposta pode ser colocada em prática por meio de regulamentação, sem passar pelo Congresso.

“Não precisa passar pelo Congresso essa parte da modificação. Construímos um projeto que pode funcionar a partir daquilo que o próprio governo pode fazer. Não vamos mexer em leis profundamente.”

Para Renan Filho, a proposta configura apenas uma mudança regulatória. “A gente acredita que a gente pode, por meio da regulamentação das normas, facilitar, desburocratizar para o cidadão, que o que certamente facilita o debate político.”

O ministro também afirmou que a medida deve incentivar a formação de trabalhadores, permitindo o acesso antecipado a vagas que exigem carteiras de habilitação profissional.

“Condutores de ônibus, de caminhões, de vans de transporte, essas pessoas precisam ter uma carteira que não é essa que a gente está discutindo. A gente está discutindo a carteira A e B. (…) E, se as pessoas tiverem mais cedo, elas vão ter condição de acessar com mais facilidade o mercado de trabalho, é, de garantir melhoria na sua própria vida.”

Como tirar a CNH — Foto: Arte/g1

Fonte: g1

Foto: Reprodução

Motociclista morre após acidente envolvendo pedestre no bairro Jardim Maria Luíza, em Botucatu

Um grave acidente ocorrido na noite de sábado (26), na Rua José Jesuíno Thomé, no bairro Jardim Maria Luíza, em Botucatu, resultou na morte do motociclista Luiz Gustavo Feliciano Esbegue, de 34 anos. Ele pilotava uma Honda CG 125 Fan KS quando colidiu com um pedestre de 23 anos que, segundo relatos, teria atravessado repentinamente a via.

Com o impacto, o pedestre sofreu uma fratura em uma das pernas e foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros. Já o condutor da moto perdeu o controle e caiu. Testemunhas afirmaram que o capacete se desprendeu durante a queda, o que fez com que ele batesse a cabeça com força na calçada, sofrendo traumatismo craniano.

Luiz Gustavo foi socorrido inconsciente pelo Samu e levado ao Pronto-Socorro do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB), onde faleceu na noite de domingo (27). A Polícia Científica realizou a perícia no local, e a Polícia Civil investigará as causas do acidente.

O sepultamento foi realizado na tarde desta segunda-feira (28), às 17h, no Cemitério Jardim de Botucatu.

Prefeitura de Botucatu contrata empresa por R$ 84 mil para aplicar e processar multas

Prefeito terceiriza a fiscalização de trânsito

A Prefeitura Municipal de Botucatu firmou um contrato no valor de R$ 84.360,00 com a empresa DCT Tecnologia e Serviços Ltda, para a execução de um amplo pacote de serviços que inclui processamento de multas de trânsito, emissão de notificações, controle de recursos e locação de talonários eletrônicos móveis para autuação de infrações.

O contrato de número 010674/25, teve início de vigência no dia 09/06/25 e vai até o dia 08/06/26, após o Pregão Eletrônico nº 88 – Mod.

A contratação está registrada sob o número de empenho 10224 e vincula-se à Secretaria Municipal de Zeladoria e Serviços, por meio do Departamento de Engenharia de Tráfego, com recursos do Tesouro Municipal, conforme informações do Diário Oficial do Município de Botucatu e do Portal Transparência Municipal.

O QUE ESTÁ INCLUSO NO CONTRATO?

De acordo com a documentação oficial, o objeto contratado é dividido em dois blocos principais:

1. Processamento completo das multas de trânsito

1.1. Sistema informatizado para consulta de dados e controle de infrações;

1.2. Emissão de notificações de autuação e penalidades;

1.3. Geração de relatórios eletrônicos e dados estatísticos;

1.4. Gestão de recursos interpostos e julgados.

VALOR: R$ 41.160,00

2. Fornecimento de 10 talonários eletrônicos móveis

2.1. Locação de dispositivos com software para autuação de infrações;

2.2. Incluso impressora térmica portátil, suporte técnico e papel.

VALOR: R$ 43.200,00

 

DENÚNCIA E PREOCUPAÇÃO COM A TERCEIRIZAÇÃO DO PODER DE POLÍCIA

A contratação traz à tona uma grave questão jurídica e ética: o repasse a uma empresa privada de atribuições exclusivas do poder público, como autuar infrações e aplicar penalidades no trânsito.

Embora a informatização e a modernização dos processos sejam importantes, especialistas alertam para os riscos da delegação de poder de polícia administrativa, algo proibido pela Constituição Federal e pela doutrina majoritária do Direito Administrativo.

Além disso, o contrato não apenas terceiriza o processamento, como também equipara a empresa à fiscalização ativa, ao fornecer os talonários eletrônicos usados pelos agentes municipais — criando um ambiente onde a atuação fiscalizatória pode ser contaminada por interesses privados, já que a remuneração da empresa está atrelada à manutenção da estrutura de multas.

 

FALTA DE TRANSPARÊNCIA

A Prefeitura de Botucatu não realizou nenhuma publicação, até o momento, nos seus canais oficiais, explicando à população a natureza, finalidade e justificativa dessa contratação. E isso tem gerado indignação em muitos munícipes, uma vez que esse contrato já está em vigência e não houve transparência e divulgação de como isso está sendo feito ou será feito.

O contrato aparece apenas nos sistemas de empenho e contabilidade interna da Prefeitura de Botucatu. A ausência de transparência fere vários impositivos legais, mas principalmente, o princípio da publicidade previsto no artigo 37 da Constituição.

A equipe de Jornalismo da Rede Alpha de Comunicação entrou em contato com o Prefeito Fábio Leite, a Secretaria de Comunicação, Cinthia Al Lage e o Secretário Adjunto de Assuntos do Transporte Coletivo e Trânsito, Rodrigo Fumes para esclarecimentos sobre o contrato, mas mais uma vez, optaram por não dar transparência aos atos executivos sobre o tema e não responderam a reportagem.

A Rede Alpha de Comunicação continuará acompanhando os desdobramentos em relação ao esse contrato de processamento das multas no município de Botucatu.

 

CONCLUSÃO

A terceirização da estrutura responsável pela punição de condutores em Botucatu expõe um movimento silencioso e preocupante de privatização da autoridade pública. A aplicação de multas, quando convertida em serviço comercial, pode abrir espaço para abusos, arbitrariedades e enfraquecimento da confiança da população.

É fundamental que a Prefeitura venha a público esclarecer os critérios e os limites dessa contratação, e que o Ministério Público e a Câmara Municipal analisem a legalidade desse contrato à luz dos princípios constitucionais da administração pública.

Carro bate em traseira de caminhão e capota na rodovia Marechal Rondon (SP-300), em Botucatu

Na noite de domingo (27), um acidente foi registrado na rodovia Marechal Rondon (SP-300), em Botucatu, quando um carro colidiu na traseira de um caminhão e capotou em seguida.

De acordo com a Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo), o caso ocorreu na altura do km 252. O motorista do veículo menor não conseguiu frear a tempo, resultando no impacto contra o caminhão.

Equipes da concessionária responsável foram acionadas e realizaram a sinalização do local, com interdição parcial da pista. O condutor do caminhão não sofreu ferimentos, enquanto o motorista do carro teve apenas lesões leves.

Apesar do capotamento, o tráfego seguiu sem maiores complicações na rodovia.