Coluna Juliana Gomes

Estação Ferroviária de Botucatu

Você sabia que em Botucatu existe uma Estação Ferroviária desativada que é aberta ao público? A estação funcionou para passageiros e cargas até 1999 quando foi desativada e tombada em 2012

Hoje podemos passear com o guia local e respirar história, além da Prefeitura organizar shows e festivais de música no local, pensa num cenário incrível!

O Complexo da Estação Ferroviária de Botucatu representa o avanço da Estrada de Ferro Sorocabana pelo interior paulista. Com a chegada da ferrovia, começou um novo momento econômico para a região, fomentando a produção agrícola, sobretudo o café, bem como a ocupação de terras e a criação de novos núcleos urbanos, impactando no desenvolvimento de Botucatu

HISTÓRIA

A chegada da ferrovia trouxe inovações nos métodos de construção e muitos empregos, consolidando Botucatu como um dos principais centros urbanos do interior.

A antiga Estação é um dos mais representativos marcos culturais e históricos de Botucatu. Foi ao redor da estação da FEPASA (antiga Estrada de Ferro Sorocabana) que um dos bairros mais tradicionais de Botucatu se formou: a Vila dos Lavradores, reduto das famílias dos ferroviários. No entanto, a ferrovia esteve envolta em mudanças significativas devido a crises nas décadas de 1950, 1971 e 1998, quando foi transferida à Rede Ferroviária Federal e posteriormente privatizada.

Durante anos as estações e patrimônio ferroviário foram deixados em segundo plano, sem preservação e à mercê da deterioração do tempo e saques constantes. Locomotivas, vagões, estações, plataformas, trilhos, oficinas abandonadas constituem cenários comuns no interior paulista nas últimas duas décadas.

RESTAURAÇÃO

A primeira etapa das obras na antiga Estação foi iniciada em 2012 e durou sete meses, com mais um investimento de quase 1 milhão de reais. Proporcionou a recuperação completa do telhado, da fachada principal, limpeza do saguão, preservação dos vitrais e instalação de alambrados. Algumas peças em madeira submetidas ao tratamento contra cupins.

O serviço é bastante minucioso com objetivo de preservar o aspecto original do ambiente inaugurado em outubro de 1934

A segunda fase das obras de restauro orçada em cerca de 1 milhão de reais, foi viabilizada pela Prefeitura de Botucatu em parceria com a empresa Duratex, que inclui parte da estrutura do mezanino, portas e escadarias, piso superior, a sala anexa da estação e a parte do antigo bar, também o antigo armazém da FEPASA, onde hoje funciona a Casa da Juventude e o Projeto Guri, programa sociocultural para crianças e adolescentes entre 6 e 18 anos.

Colunista: Juliana Gomes

Fotos: Juliana Gomes

Você gosta de pescar?

Vamos falar do Recanto das Cerejeiras, um local muito importante em Botucatu.

O recanto faz parte das primeiras famílias que chegaram há mais de cem anos na terra dos bons ares e junto com outras famílias construíram a Colônia Japonesa de Botucatu, a Colônia Santa Marina.

A Colônia Santa Marina é um importante eixo da produção de frutas de Botucatu, em especial ao cultivo de uva.

Nos anos 90, chegou a ser um dos maiores produtores do Estado, recebendo até prêmios pela qualidade da fruta produzida, como as uvas de mesa, rubi, itália e benitaka.

Hoje, com uma produção mais modesta (aproximadamente 16 toneladas/ano), a neta dos Nagata, Bruna Satomi, toca o recanto e está mais focada na qualidade e nas experiências que pode proporcionar aos visitantes do Pesqueiro Recanto das Cerejeiras, pessoas e grupos podem participar da colheita da uva a partir de dezembro até 30 de janeiro.

No restante do ano o Recanto abre suas portas para pescaria esportiva e um delicioso restaurante.

O local também promove o Festival Hamani, onde podemos apreciar as flores de cerejeiras, o sakurá, símbolo da chegada da primavera no Japão.

Outro ponto em Botucatu que homenageia os japoneses é a Praça Brasil-Japão.

A praça conta com arquitetura nipônica , um lago artificial e muitos quiosques fixos de comidas e bebidas variadas.

Confira a lista de pesqueiros

  • Recantos das Cerejeiras
  • Pesqueiro Recanto Caipira Pardinho
  • Pesqueiro Alto da Serra
  • Pesqueiro Araquá
  • Nova Estancia Botucatu
  • Pesqueiro e Restaurante Trufadinho
  • Cuesta Pesqueiro Pardinho
  • Pesqueiro Serra Italiana
  • Pesqueiro Santa Theresa em Bofete
  • Pesqueiro Recanto da tilápia
  • Rio Bonito

Os pesqueiros oferecem uma experiência relaxante e divertida para os amantes da pesca.

Com uma grande diversidade de lagos e rios, esses locais proporcionam um ambiente perfeito para pescar em meio à natureza.

Além disso, muitos pesqueiros oferecem serviços como aluguel de equipamentos, venda de iscas e até mesmo a limpeza do peixe pescado.

Os locais estão preparados com infraestrutura para receber os turistas, com quiosques, churrasqueiras e áreas de camping

Entre em contato e confira as agendas , muitos pesqueiros oferecem também música ao vivo no horário de almoço.

Homenagem a Eduardo Lourençon

Há duas semanas fiz uma trilha incrível com o Grupo Papa Trilhas de Botucatu, fomos em uma cachoeira chamada Cachoeira do Sofá. Esse nome surgiu pelo seu formato rochoso que lembra um sofá.

O grupo Papa Trilhas tem como objetivo além de caminhar pela natureza, também manter a Cuesta limpa e de maneira voluntária levar sacos de lixo para fazer a limpeza da sujeira deixada pelo homem nas cachoeiras e caminhos.

Esse grupo era liderado por Eduardo Lourençon, uma pessoa incrível que nos deixou vítima de um infarto fulminante neste domingo do dia 10 de março de 2024 fazendo o que mais gostava, uma linda caminhada pela natureza!

Eduardo, liderava o grupo de forma responsável, antes de levar o grupo em qualquer local se certificava dois dias antes se o trajeto estava seguro, abria caminho nas trilhas e marcava todo o percurso.

Com responsabilidade não deixava ninguém para trás, respeitava cada limite de cada indivíduo do grupo para que todos chegassem ao destino final juntos e seguros, e inspirava a todos do grupo a agir da mesma forma com companheirismo pelos demais.

Eduardo amava o mar mas não abria mão das montanhas!

Em sua carreira trabalhou como colaborador da Rádio Nova Cultura desde 2016, início da Rádio, trabalhou também na Rádio PRF 8 e na FM Cultura entre final dos anos 80 e começo dos anos 90. Na Rádio Cultura foi também produtor do programa Vitrine Viva.

Eduardo tinha paixão pelo rádio e criou a sua própria Web Rádio, a chamada rádio Bem-te-Vi onde tocava clássicos do Rock, jazz e New Age.

Era fã das bandas Rush, Pink Floyd e Led Zeppelin, gostava de clássicos do rock e deu o nome de um dos seus 3 cachorros de OZZY ( Chico, Belinda e Ozzy).

Além da rádio e das trilhas, também gostava de escrever, em suas redes sociais misturava fotos de paisagens, fotos de amigos e família com crônicas e memórias.

Uma memória linda que deixou escrita foi a do pai que o levava para pescar no Rio do Peixe nos anos 80, conta em sua crônica que pegava o trem até o distrito de Conchas e da estação ia caminhando por 6km até o rio e na volta, após a pescaria parava para tomar uma tubaína com o pai.

Essa leitura me fez pensar que o amor de Lourençon pelas caminhadas, pelas descobertas, pelos pontos históricos e pelas coisas simples veio da infância, gostava do simples, dizia que os melhores cheiros eram o de Café moído na hora, flores, alho dourado, relva molhada e pizza a lenha, gostava de acordar cedo e era apaixonado pela cidade de Botucatu.

Em 2023 encerrou o ano num ciclo de 37 caminhadas trilhas com o grupo “Papa trilhas viciados em natureza” e com muitos planos para  novas aventuras em 2024.

Deixou um legado, muitos amigos e histórias lindas!

Meus sentimentos sinceros e pesar profundo a sua esposa Luciana e toda a família.

Colunista: Juliana Gomes

Pardinho é a cidade escolhida hoje no Pólo Cuesta

A história de Pardinho é marcada por um vilarejo com uma grande história, com direito a música da famosa dupla Tião Carreiro e Pardinho, a canção “FERREIRINHA”, que deu origem à estátua na entrada da cidade de Pardinho.

A estátua homenageia a cultura local e ao cavaleiro/violeiro, um tributo à música raiz Ferreirinha, letra de Adauto Ezequiel (Carreirinho) e imortalizada na voz de Tião Carreiro e Pardinho. Adalto, nascido em Bofete e um ilustre morador de Pardinho, na época trabalhou como pedreiro e ajudou a construir a igreja matriz da cidade, a PA música “Ferreirinha“ fala da IGREJA BOM JESUS DO RIBEIRÃO GRANDE situada na estrada atrás do condomínio Ninho verde 2 nas margens da rodovia Castelo Branco.

A Igreja Bom Jesus do Ribeirão Grande faz parte dos primórdios de Pardinho, quando ainda era Sesmaria Espírito Santo do Rio Pardo, chegando a ser um dos maiores centro de comércios de produtos agrícolas e mulas, vindo a ter cartório de registros.

“Reza a lenda que numa das brigas de final de festa, o padre que ao tentar separar, também apanhou feio, decidiu partir e furioso rogou uma praga que o povoado não iria para frente. 

O fato é que entre a imaginação e a realidade aquele povoado mingou restando o cemitério de bambu onde se encontram os restos do personagem que deu origem a famosa moda de viola”: O Ferreirinha.

Passado o tempo, uma iniciativa ergueu a igreja, retomando as missas e as festas. Em 2018 chegou a receber 10 mil pessoas entre os três dias de festas. Hoje aguarda o retorno das atividades e aspira se tornar parte do audacioso projeto de tornar aquela área um Centro Histórico.

Essa igreja com ar rural faz parte da Arquidiocese de Sant’Ana de Botucatu, a Catedral fica no centro da cidade de Botucatu e foi construída 1927, em homenagem a padroeira da cidade.

A Igreja de Santo Antônio no bairro de Rubião Júnior, também faz parte da Arquidiocese de Sant’Ana. O formato de castelo medieval foi uma maneira que o construtor Manoel Álvaro Guimarães encontrou para homenagear seu país de origem, Portugal.

A igreja foi construída em 1932, diz a lenda que por volta de 1900 o italiano Archangelo Frederico subia o morro todas as noites para acender uma lamparina para Santo Antônio em uma pedra em agradecimento por sua esposa curada de uma doença grave. Em 1923 Frederico faleceu, entretanto naquela noite a luz da Lamparina acendeu misteriosamente no topo do morro. Essa história de amor e fé incentivou a construção da Igreja de Santo Antônio

A igreja é conhecida por ser um mirante onde se aprecia um maravilhoso pôr do sol , pois fica no ponto mais alto da cidade, localizada a uma altitude média de 930 metros.

Colunista: Juliana Gomes

Você sabia que a região da Cuesta Paulista tem muitas fazendas de plantação de café?

Em 1920, todo o território municipal tinha mais de 12 milhões de pés de café, sendo os maiores cafeicultores: Manoel Ernesto Conceição (Conde de Serra Negra), cujas três Fazendas (Valla, Vila Victória e Challet) possuíam juntas 615 mil pés plantados; e o Dr. João Baptista da Rocha Conceição, cuja Fazenda Lajeado tinha, então, 600 mil.

Esta fazenda, hoje, abriga a Faculdade da Unesp, o Museu do Café e um centro histórico lindo para passear.

UM POUCO DE HISTÓRIA:

Em 1881, o advogado João Batista da Rocha Conceição, comprou a Fazenda Lageado e com ajuda da mão-de-obra escrava, iniciou a plantação.

Logo após, a escravidão foi abolida, e assim a produção de café deu emprego a muitas pessoas incluindo imigrantes italianos.

Nesta mesma época, foi descoberta uma nova variedade de café: o café “amarelo de Botucatu” que atingiu popularidade internacional.

Em 1929, o país passou por uma grande crise, e a fazenda foi vendida ao Governo Federal.

A Fazenda Lageado teve uma importância fundamental para o desenvolvimento da cidade, uma das evidências disso é a estação ferroviária que foi construída dentro da fazenda e dessa forma, os grãos de café saiam de trem direto de dentro da fazenda para o porto de Santos e de lá eram exportados para a Europa.

TURISMO:

Para quem gosta, é possível fazer um passeio dentro da plantação de café da Fazenda São Pedro, o chamado Coffee Tour

O passeio inclui : visita ao cafezal, colheita seletiva, pós-colheita e processamento, torra, degustação, o passeio tem duração de 2h30.

A fazenda fica na serra de Pardinho e é um local espetacular com um mirante de tirar o fôlego. No local há uma cafeteria, o Cuesta Café, que fica na entrada da fazenda onde servem os cafés produzidos por eles, e também uma variedade de bolos, salgados e diversas bebidas.

O mirante tem vista de 360 graus com um pôr do sol incrível ao lado do lago da propriedade.

Outro café muito conhecido na região é o Café Tesouro, que tem sua fábrica em Botucatu.

Em Janeiro de 1926, o Sr. João Spenciere, montou em Botucatu, uma torrefação de café, que seria na época a primeira empresa instalada com a finalidade de industrializar o café e entregá-lo pronto para o consumo.

Hoje é um dos cafés mais conhecidos na região, chegando a produção de 4 toneladas diárias.

Um café que vale a pena ser falado também, é o Café Pelosini da região de Pardinho, vindo do Sítio Daniella, de variedade Catuaí vermelha e amarela, Tupis e Aranã, foram premiados inúmeras vezes pela qualidade e sabor.

Há ainda outras fazendas com plantações de café espalhados por toda a Cuesta Paulista, como a Fazenda da Pavuna, Fazenda Santana e muitas outras que surgiram após meados dos anos 1900, quando os imigrantes começaram a sair das grandes fazendas e foram trabalhar em suas próprias plantações.

Esses importantes imigrantes, além de trazerem sua cultura e arquitetura à Botucatu, trouxeram métodos construtivos e de colheita, como a primeira máquina de beneficiamento de arroz trazida pelo Italiano Amadeu Piozzi, que consiste na retirada da casca e do farelo para a obtenção do arroz branco para o consumo , e assim foi se criando uma crescente e forte economia urbana a região.

Colunista: Juliana Gomes

Hoje vamos falar um pouco sobre a cidade de Bofete

Bofete faz parte do Polo turístico da Cuesta , como já vimos na edição 1.

O nome “Bofete” foi dado à cidade por causa de um morro que tinha uma pequena câmara escavada na rocha, onde os tropeiros que viajavam de Minas Gerais ao Paraná costumavam guardar alimentos não perecíveis e água fresca para seus colegas que utilizavam a mesma rota.

Este tipo de acordo persiste ainda hoje na Floresta Amazônica entre seringueiros e garimpeiros.

Assim, o nome do dito relevo ficou conhecido como “Morro do Buffet”, em francês quer dizer “aparador de comida”.

A denominação, foi “abrasileirada” para Bofete e acabou dando o nome ao pequeno vilarejo, que até ali se chamava “Samambaia”.

Bofete também tem a vista para o Gigante Adormecido e as 3 Pedras, que é cenário de inúmeras lendas!

Dizem que as 3 Pedras é local de pouso de OVNIS e de tesouros enterrados por jesuítas, è possível acampar no Sítio Três Pedras, da sede podemos fazer uma caminhada pela TRILHA DAS NASCENTES de nível moderado, durante o percurso tem uma queda d’água mas não chega a ser uma cachoeira e inúmeras nascentes e afloramentos do AQUÍFERO GUARANI.

Aprecie a vista e cuidado ao andar na região sem guia.

Além da cidade ser conhecida pelo ecoturismo e cicloturismo, também é conhecida pelas fazendas que produzem queijos, destacando a QUEIJARIA BELA FAZENDA.

Todos os queijos são artesanais e autorais, feitos com leite cru da vaca JERSEY e derivados orgânicos, a especialidade é o QUEIJO AZUL.

A fazenda abre as portas aos sábados de manhã em 3 horários que devem ser agendados com antecedência pelo site , no passeio é possível provar os queijos feitos por eles (valor no site do kit degustação) e ver a produção e maturação dos produtos.

Mas não deixe de comer e beber no Restaurante Quilombaria, as comidas/petiscos e sucos são deliciosos e servidos em pratos montados com flores.

O nome foi dado ao local em homenagem aos Quilombos que havia nas fazendas de café da região no passado.

Aproveite para passear na HORTA MANDALA, que fica ao lado do restaurante, para conhecer o sistema de produção sustentável do local.

Bofete também é conhecida pela SILVICULTURA, prática de reflorestamento e regeneração de pastos, plantando árvores nativas, atraindo pássaros e protegendo o solo.

Colunista: Juliana Gomes

Você sabe o que é Passarinhada?

Você sabe o que é PASSARINHADA?

O Polo Cuesta está investindo nessa nova modalidade turística na região, o chamada TURISMO ECOLÓGICO.

A Passarinhada nada mais é que a observação de pássaros, conhecimento e registro de imagens e sons.

O projeto começou em Botucatu em 2022 para promover a modalidade no município e já teve até votação para escolher o símbolo da cidade, o mais votado online foi o BEM TE VI, hoje é o pássaro símbolo da cidade de Botucatu.

A secretaria do turismo já conta com a fomentação dessa prática no Polo Cuesta pois o Polo está localizado em uma área rica em diversidade de fauna e flora entre o Cerrado e a Mata Atlântica.

Os locais para o “BIRDWATCHING” vão desde áreas urbanas até regiões de mata ou alagadas, realizada no último domingo de cada mês pela prefeitura de Botucatu.

Agende a passarinhada no link abaixo:

https://turismo.botucatu.sp.gov.br/busca/passarinhada

Cada edição contempla um local diferente como a Estância Jacutinga, jardim botânico da Unesp (Lageado) , Floresta Estadual de Botucatu, Estância Olho D’água, Porto Said, Parque Municipal, fazenda Dois Amores, dentre outros pontos turísticos da região do parque da Parque Natural Municipal da Marta

É um dos principais pontos turísticos de Botucatu, com entrada gratuita e a 10 minutos do Centro, possui trilhas autoguiadas, instrutores em pontos estratégicos e um guia visual de aves no centro receptivo, com banheiros e bebedouros.

Além da cachoeira, há outras trilhas no parque com mirantes e um caminho sensorial. Feche os olhos e ande sem sapatos pelo caminho guiado e curta essa experiência.

A cachoeira tem em torno de 35 metros de altura e é possível nadar no local, a queda forma uma piscina enorme, funda e é bem gelada!

As trilhas são feitas em degraus de madeira com corrimão, facilitando o acesso de todas as idades, porém é proibido levar seus Pets no local.

Além da Passarinhada, a prefeitura também promove shows de músicas na sede.

Entre no site da Cachoeira da Marta para agendar a sua vista :

https://www.botucatu.sp.gov.br/portal/secretarias-paginas/31/parque-natural-municipal-cachoeira-da-marta/

 

Colunista: Juliana Gomes

 

Hoje vamos falar da incrível Demétria!

Botucatu é considerada a cidade dos “bons ares” e assim sendo a cidade das ” boas terras e boa agricultura”.

Você já ouviu falar da agricultura biodinâmica?

Você sabia que existe um bairro voltado para essa prática onde a agricultura é baseada no calendário astrológico?

Hoje vamos falar da incrível Demétria!

Um bairro cheio de fazendas, restaurantes, cafés, lojas e claro CACHOEIRAS !

A Agricultura Biodinâmica é um modelo agrícola que não utiliza adubos químicos, venenos herbicidas, sementes transgênicas, antibióticos ou hormônios.

A agricultura biodinâmica é um ramo da antroposofia, que é uma forma de conhecimento que aborda o ser humano em diversos níveis, como o físico, o vital, o espiritual, e a relação entre eles.

A teoria relaciona signos e meios de cultivo através da utilização de um calendário celestial.

De acordo com o biodinamismo, dependendo do signo da época, algumas plantas se desenvolvem melhor que outras.

A divisão é feita em quatro elementos: água, terra, fogo e ar.

As fases da Lua também são levadas em consideração no calendário da agricultura biodinâmica. “A gente sempre semeia em lua nova”

Na agricultura biodinâmica, existe uma espécie de adubo natural elaborados a partir de plantas medicinais, esterco e silício que são preparados e enterrados, o preparo é sempre feito no solstício de inverno : “Pega-se chifre de animais mortos e coloca-se esterco, depois enterra dentro de um buraco. No próximo solstício, a mistura é desenterrada”.

Incrível não é !!

No Bairro tem muitos restaurantes com música ao vivo, lojas orgânicas, cafés e uma feira de produtos artesanais dos produtores locais, e até um “pão vivo” feito com uma fermentação especial.

O bairro também tem alguns condomínios residenciais e a escola Ensino Infantil, Fundamental e Médio Waldorf (A Pedagogia Waldorf aborda o ser humano do ponto de vista físico, anímico e espiritual, e preza pelo desenvolvimento proporcional desses três constituintes da natureza humana.)

Vamos falar de cachoeiras !

O bairro da Demétria possui duas cachoeiras escondidas em propriedades privadas.

Colunista: Juliana Gomes