Economia

Guerra Comercial: Tarifaço de Trump derruba preços de carnes e frutas no Brasil, mas café dispara

A ameaça do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de importar tarifas de 50% sobre os produtos brasileiros já começa a gerar impacto nos preços de alimentos no mercado interno. O Brasil, maior exportador de carnes, frutas, suco de laranja e café para os EUA, vê os reflexos da crise comercial mesmo antes de a medida entrar em vigor, em 1º de agosto.

De acordo com dados de mercado, os preços das carnes e frutas brasileiras estão em queda no atacado, impulsionados pela retração nas encomendas do mercado norte-americano. Já o café segue movimento contrário: os contratos futuros dispararam na Bolsa de Nova York e o preço começa a subir também no Brasil, revertendo uma tendência de baixa registrada nas últimas semanas.

Petrobras reduz preço do gás natural em 14% para distribuidoras a partir de agosto

Os preços de venda da molécula de gás serão atualizados e terão queda média de cerca de 14%, na comparação com o trimestre anterior. A redução, segundo a Petrobras, entra em vigor na próxima sexta-feira (1º) para os contratos acordados pela companhia com as distribuidoras.

A Petrobras informou, em nota, que os contratos com as distribuidoras incluem “atualizações trimestrais da parcela do preço relacionada à molécula do gás e vinculam esta variação, para cima ou para baixo, às oscilações do petróleo Brent e da taxa de câmbio R$/US$”.

Conforme a companhia, no trimestre, que começa em agosto de 2025, a referência do petróleo Brent caiu 11,0% e o câmbio teve apreciação de 3,2%, o que significa que a quantia em reais para a conversão em um dólar caiu 3,2%.

“Importante destacar que as variações por distribuidora dependem dos produtos contratados com a Petrobras, e que considerando os mecanismos criados pela empresa, em 2024, dos prêmios por performance e de incentivo à demanda é possível ampliar a redução no preço da molécula”, apontou a petroleira.

O preço médio da molécula vendido às distribuidoras acumula de dezembro de 2022 até esse efeito de agosto, um recuo de 32%. “Considerando a aplicação integral dos prêmios, a redução acumulada média poderia atingir mais de 33%”, completou a Petrobras.

A companhia chamou atenção que o preço final do gás natural ao consumidor depende não somente do preço de venda da molécula pela companhia, mas entram no cálculo também o custo do transporte até a distribuidora, o portfólio de suprimento de cada distribuidora. “Assim como por suas margens (e, no caso do GNV – Gás Natural Veicular, dos postos de revenda) e pelos tributos federais e estaduais”, concluiu.

Consumidores fluminenses

A Naturgy, concessionária de gás do Rio de Janeiro, informou que a queda nas tarifas, em 1º de agosto, é resultado da redução de custo de aquisição do gás natural fornecido pela Petrobras e vai beneficiar cerca de 1 milhão de clientes, nos mercados residencial, comercial, industrial e GNV”.

Para os clientes localizados na região metropolitana do Rio (Ceg), segundo a empresa, o recuo médio será de 1,39% para o segmento residencial (7m³/mês); 1,45% para o comercial (400 m³/mês); 3,73% para postos de GNV e de 3,47% para as indústrias (3Mm³/mês).

Já os clientes do interior do estado (Ceg Rio), terão queda no preço de 3,50% para residencial (7m³/mês), 4,07% para o comercial (400 m³/mês), 7,27% para postos de GNV e 5,56% para indústrias (3Mm³/mês).

Combustível mais econômico

De acordo com a Naturgy, atualmente, o Rio de Janeiro é líder em GNV, com cerca de 1,7 milhão de veículos leves convertidos e mais de 700 postos instalados.

“Com as novas tarifas, quem utiliza o combustível no estado chega a economizar cerca de 50% sobre o etanol e a gasolina. Além disso, quem opta pelo GNV tem direito a um desconto de 62,5% no IPVA”, observou a empresa em nota.

“Hoje, um carro popular percorre aproximadamente 14 quilômetros com 1 m³ de GNV, sete quilômetros com 1 litro de etanol e 10 quilômetros com 1 litro de gasolina. Além de ser mais econômico, o GNV também é mais sustentável, pois emite cerca de 25% menos dióxido de carbono do que a gasolina e o diesel”, calculou.

A concessionária disse que o cálculo de rendimento e economia com o uso do GNV, pode ser feito por meio de um aplicativo web, o Simulador de Economia, que disponibiliza no seu site. “Além disso, o motorista conta com um aplicativo para celular (Simulador GNV) que indica a localização de postos de abastecimento com o combustível, além de esclarecer mitos e conferir dicas de segurança”, acrescentou.

Fonte: Agência Brasil

Foto: Reprodução

 

Começa hoje a devolução de reembolsos feitos por entidades associativas em benefícios ilegais do INSS

Começa nesta quinta-feira a devolução dos descontos indevidos feitos por entidades associativas nos benefícios de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social . 

Estão aptos a receber o reembolso, os beneficiários que aderiram, até a última segunda-feira (21), ao acordo proposto pelo governo federal. Aposentados e pensionistas que ainda não aderiram ao acordo têm até o dia 14 de novembro para fazê-lo.

O reembolso será feito na conta em que o benefício é pago, por ordem de adesão – quem aderiu primeiro, receberá primeiro. O pagamento será em parcela única, com correção pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é a inflação oficial do país.

Segundo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), cerca de 714 mil aposentados e pensionista já aderiram ao acordo.

Na semana passada, o Ministério da Previdência Social contabilizava 1,4 milhão de pessoas aptas a receber o ressarcimento pelos descontos indevidos feitos pelas entidades associativas.

Vantagens da adesão

Em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), na semana passada, o ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, destacou algumas vantagens para quem aderir ao acordo.

A primeira delas é não ser necessário, ao aposentado, gastar dinheiro com advogado. Outra vantagem é a possibilidade de o aposentado entrar com ações contra as associações que fizeram a cobrança indevida.

“[Ao aderir ao acordo,] ele se compromete a não entrar na Justiça contra o governo, mas ele pode entrar contra as associações. Por exemplo, se ele acha que merece receber uma ação por dano moral, ele pode entrar regressivamente contra as associações para receber esse dinheiro”, disse ele durante o programa.

Ele explica que o governo está apurando para diferenciar as entidades associativas que são idôneas, das que não são. “Essas associações [não idôneas] só voltarão a funcionar após o pente fino que estamos fazendo. Vamos atrás de cada centavo dessas associações que fraudaram o INSS, para ressarcir o Tesouro. Inclusive já bloqueamos R$ 2,8 bilhões dessas associações, por meio de ações judiciais na justiça”.

Quem pode aderir?

Podem aderir ao acordo os aposentados e pensionistas que contestaram os descontos indevidos e não receberam resposta da entidade ou associação após 15 dias úteis. Atualmente, mais de 3,2 milhões de pedidos de 1,9 milhão de pessoas já superaram o prazo para receber resposta das associações e entidades que representam aposentados, por isso, podem aderir ao acordo.

A adesão é gratuita e, antes de assinar o acordo, os aposentados e pensionistas podem consultar o valor que têm a receber. A adesão pode ser feita exclusivamente pelos seguintes canais:

– Aplicativo ou site Meu INSS;

– Agências dos Correios em mais de 5 mil municípios;

A central telefônica 135 está disponível para consultas e contestações, mas não realiza adesão ao acordo.

Como aceitar o acordo pelo aplicativo Meu INSS?

1- Acesse o aplicativo Meu INSS com CPF e senha;
2- Vá até “Consultar Pedidos” e clique em “Cumprir Exigência” em cada pedido (se houver mais de um);
3- Role a tela até o último comentário, leia com atenção e, no campo “Aceito receber”, selecione “Sim”;
4- Clique em “Enviar” e pronto. Depois, basta aguardar o pagamento

Como funciona o processo até a adesão ao acordo?

1- O beneficiário registra a contestação do desconto indevido;
2- Aguarda 15 dias úteis para que a entidade responda;
3- Se não houver resposta nesse prazo, o sistema abre a opção para adesão ao acordo de ressarcimento.

Fonte: Agência Brasil

Foto: Marcelo Camargo

Tarifaço pode desequilibrar mercado interno no Brasil, alerta ministro Wellington Dias

O tarifaço de 50% anunciado pelos Estados Unidos contra produtos brasileiros pode resultar em redução momentânea de preços para alguns alimentos no mercado interno brasileiro. No entanto, se, por um lado, isso pode ser positivo para o consumidor, com uma inflação menor para os alimentos, por outro pode desestimular produtores – o que, também, seria prejudicial para o país, disse nesta terça-feira (22) o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias.

A afirmação foi feita durante o Bom Dia, Ministro, programa produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Segundo Dias, nesse contexto o desafio do governo é o de trabalhar para garantir preço adequado de alimentos ao consumidor e também ao produtor.

“É buscar um preço adequado. Essa é a nossa missão”, disse o ministro.

Tarifaço

Recentemente, o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou o aumento tarifário a ser aplicado a partir de 1º de agosto sobre produtos brasileiros exportados para os EUA.

Nas manifestações, Trump tem associado a medida a supostas desvantagens comerciais na relação entre os dois países e, também, à forma como as investigações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro têm sido conduzidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Influência momentânea

Perguntado sobre se a diminuição das exportações de produtos como laranja, café, carnes e frutas poderia resultar em um escoamento deles para o mercado interno, beneficiando o consumidor brasileiro, o ministro disse que sim, mas que o ideal é que essa redução de preços seja estimulada por outros fatores. Em especial, por uma maior competitividade da produção brasileira.

“As tarifas podem, sim, ter alguma influência momentânea [baixando a inflação dos alimentos], mas o que queremos é a redução dos preços por competitividade. Ou seja, pela capacidade de mais produção numa mesma área; por um financiamento com juros mais baixos. Esse é o ganho que queremos alcançar”, disse o ministro.

“Mas veja bem: assim como a gente quer proteger o consumidor nessa tarefa, temos de proteger o produtor. Caso contrário desestimularíamos a produção. Nesse caso, precisamos ter equilíbrio”, acrescentou.

De acordo com o ministro, a estratégia do governo é a de, por meio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) e de algumas pastas ministeriais, buscar alternativas de mercado, de forma a ajudar produtores como, por exemplo, os de mel, frutas e carne.

Investigação

Wellington Dias lembrou da boa relação histórica entre Brasil e Estados Unidos e reiterou que, comercialmente, essa relação sempre foi favorável aos norte-americanos. “Compramos mais do que vendemos para os EUA”, disse ele ao desmentir as alegações apresentadas por Trump, de que seu país estaria sendo prejudicado comercialmente na relação entre os dois países.

“O que o presidente Trump está fazendo não tem nada a ver com medida econômica ou comercial. Na verdade, são ataques especulativos fora do contexto. Por isso acho que tem que ter na uma investigação internacional, e que os países atacados devem se proteger nessa direção, claro, mantendo a diplomacia e o diálogo”, argumentou o ministro.

Dias lembrou que tanto o Supremo Tribunal Federal como a Justiça norte-americana abriram investigações em meio à confirmação de que “espertos foram avisados antes”, e compraram dólar anteriormente ao anúncio, obtendo lucros bilionários.

Fonte: Agência Brasil

Foto: Reprodução

Embraer fecha venda de 45 jatos para companhia dinamarquesa Scandinavian Airlines

A Embraer fechou a venda de 45 jatos E195-E2, com direitos de compra para 10 aeronaves adicionais, para a Scandinavian Airlines (SAS), uma operação de R$ 21,8 bi. O acordo histórico foi divulgado pela companhia aérea no início deste mês.

“Esta é a maior encomenda a um único fabricante desde 1996. Mesmo diante dos desafios para o comércio internacional, a Embraer segue abrindo mercados gerando emprego e renda”, comemorou o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, em uma rede social.

O acordo histórico apoia a estratégia de longo prazo para a renovação de frota da Scandinavian Airlines, aumentando a eficiência, reduzindo as emissões e gerando futuras oportunidades de crescimento a partir de seu hub global em Copenhague, na Dinamarca.

As primeiras entregas estão previstas para o final de 2027, com entregas adicionais ao longo de aproximadamente quatro anos. O modelo de aeronave da família E2 opera com 100% de combustível sustentável de aviação (SAF), e é certificada para voar com blends de até 50% deste mesmo tipo de combustível.

“O E195-E2 é uma aeronave inovadora em termos de eficiência, desempenho e conforto do passageiro. Estamos confiantes de que essas aeronaves desempenharão um papel crucial na estratégia de renovação e expansão da frota da SAS, apoiando seus planos de crescimento e aprimorando suas capacidades operacionais”, afirmou Arjan Meijer, Presidente e CEO da Embraer Aviação Comercial.

Fonte: InfoMoney

Foto: Reprodução

Custo da cesta básica diminui em 11 cidades, mas sobe em 6 capitais, revela pesquisa do Dieese

A Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), revelou que o custo da cesta básica diminuiu em 11 localidades e aumentou em seis capitais. O levantamento foi feito entre os meses de maio e junho.

O estudo do Dieese apontou que as maiores baixas foram nas capitais Aracaju (-3,84%), Belém (-2,39%), Goiânia (-1,90%), São Paulo (-1,49%) e Natal (-1,25%). As maiores altas foram registradas em Porto Alegre (1,50%) e Florianópolis (1,04%).

Apesar de ter caído o custo, a cesta básica em São Paulo continua sendo a mais cara do país, com o valor de R$ 831,37. Na sequência estão Florianópolis (R$ 867,83), Rio de Janeiro (R$ 843,27) e Porto Alegre (R$ 831,37).

As capitais com os valores da cesta básica mais baixos, porém com a composição diferente de produtos e com menores valores médios, foram Aracaju (557,28), Salvador (R$ 623,85), Joao Pessoa (R$ 636,16) e Natal (R$ 636,95).

Aumento

Na comparação dos valores da cesta entre junho do ano passado e junho de 2025, quase todas as capitais tiveram aumentos de preço. Nesse caso, as variações foram de 1,73% em Salvador e 9,39% no Recife. A redução ocorreu em Aracaju, com -0,83%.

No acumulado do ano, entre dezembro de 2024 e junho de 2025, todas as capitais incluídas na pesquisa mostraram alta nos preços da cesta, com índices que oscilaram, por exemplo, em mais 0,58% em Aracaju e 9,10% em Fortaleza.

Produtos

Entre os produtos que tiveram baixas está a batata, que diminuiu nas capitais do centro-sul nos meses de maio e junho. Em Belo Horizonte e Porto Alegre, por exemplo, as quedas ficaram em em -12,62% e -0,51%, respectivamente.

O açúcar, por sua vez, diminuiu em 12 cidades no período, ficando estável no Recife e aumentando em quatro capitais, sendo o mais alto em Campo Grande (1,75%). As maiores reduções no preço do açúcar ocorreram em Brasília (-5,43%), Vitória (-3,61%), Goiânia (-3,27%) e Belém (-3,15%).

No mesmo período aferido pela pesquisa, o preço do leite integral diminuiu em 11 capitais, casos de Brasília (-2,31%) e Curitiba (-0,65%). Já em cinco cidades, os valores se elevaram, como aconteceu em Aracaju (2,11%). A maior alta foi no Recife (8,93%), sendo que em outras 12 houve retração no preço médio do produto, com variações, por exemplo, em Campo Grande (-7,99%) e São Paulo (-0,71%).

O tomate aumentou em dez capitais entre maio e junho, sendo registradas variações no Rio de Janeiro (0,29%) e Porto Alegre (16,90%). Em outras sete, o preço caiu, com a maior variação em Aracaju (-21,43%).

No período de 12 meses, o tomate baixou de preço em 16 capitais, sendo que o valor médio diminuiu, por exemplo, em Aracaju (-25,29%), Salvador (-19,72%) e no Rio de Janeiro (-14,48).

Fonte: Agência Brasil

Foto: Geraldo Bubniak

 

Governo prevê leve queda nos preços da gasolina e diesel com petróleo estável no mercado Internacional

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que “há uma real possibilidade” de queda no preço da gasolina e do diesel nas próximas semanas, caso o valor do petróleo no mercado internacional se mantenha. Ele participou, nesta segunda-feira (7), da reunião de cúpula do Brics, no Rio de Janeiro.

“Nós estávamos muito apreensivos, naturalmente, com essa guerra entre Israel e Irã. A tensão diminuiu. Esperamos que termine”, disse o ministro, em entrevista.

Afirmou, ainda, que o governo tem se mobilizado para evitar cobranças abusivas nos preços dos combustíveis.

“O presidente Lula vem cobrando isso de forma reiterada para que, na bomba de combustível, cheguem as reduções feitas pela Petrobras. E nós estamos trabalhando de forma fiscalizatória.

Silveira afirmou que o Brics discutiu, nesta cúpula, a questão da sustentabilidade, de forma “muito vigorosa”. “[O Brics] é um fórum internacional fundamental, inclusive para poder articular financiamento para a transição energética através do Banco do Brics”, disse.

O ministro citou ainda que a extração de minerais críticos, dos quais o Brasil e outros países do Brics têm reservas importantes, é fundamental para a transição energética.

Mas, segundo ele, é preciso buscar um equilíbrio entre as atividades econômicas e a legislação.

Fonte: Agência Brasil

Foto: Reprodução

Tarifas de Pedágio terão reajuste a partir de 1º de Julho de 2025

Veja os valores nas principais rodovias da Cuesta

A Agência de Transporte do Estado de São Paulo (ARTESP) publicou, por meio da Deliberação nº 258, de 23 de junho de 2025, os novos valores das tarifas de pedágio que entrarão em vigor a partir da meia-noite do dia 1º de julho de 2025. A medida foi homologada durante a 1152ª Reunião Ordinária do Conselho Diretor da agência e abrange diversas concessionárias que operam o sistema rodoviário paulista.

O reajuste impacta diretamente os motoristas que trafegam pelas rodovias sob concessão, com novos valores definidos para carros de passeio, veículos comerciais e motocicletas.

A atualização das tarifas segue os contratos de concessão e considera, entre outros fatores, o índice de inflação acumulado e eventuais medidas de mitigação de desequilíbrios financeiros.

Pedágios ao Redor de Botucatu Sofrem Reajuste

Motoristas da Região da Cuesta Paulista que utilizam frequentemente as rodovias da região sentirão no bolso o impacto do reajuste.

As novas tarifas das praças de pedágio nas principais rodovias que circundam a região são as seguintes:

Rodovia Marechal Rondon (SP-300):

Botucatu (KM 259+300): A tarifa passa a ser de R$ 7,70 para veículos leves. Caminhões pagam R$ 3,85 por eixo.

Anhembi (KM 228+200): Tarifa sobe para R$ 11,00.

Areiópolis (KM 285+000): Nova tarifa de R$ 8,60.

Agudos (KM 314+000): Tarifa reajustada para R$ 8,40.

Conchas (KM 192+100): Novo valor de R$ 9,70.

Rodovia Castello Branco (SP-280):

Quadra (KM 158+300): Tarifa de R$ 19,40.

Itatinga (KM 208+400): Tarifa também fixada em R$ 19,40.

Iaras (KM 278+000): Novo valor de R$ 13,20.

Rodovia João Mellão (SP-255) – Avaré (KM 240+300): Passa a custar R$ 10,80.

Rodovia Francisco Alves Negrão (SP-258):

Buri (KM 250+145): Reajustada para R$ 15,40.

Itararé (KM 326+670): Valor fixado em R$ 9,90.

Rodovia Raposo Tavares (SP-270) – Alambari (KM 135+300): A tarifa será de R$ 12,10.

Justificativa da Agência

Segundo a publicação oficial, os reajustes seguem os contratos de concessão vigentes e, quando aplicável, levam em conta decisões de reequilíbrio econômico-financeiro homologadas pela Secretaria de Parcerias em Investimentos.

O documento ainda menciona que os valores são resultado de análises técnicas baseadas em resoluções anteriores e instruções processuais.

Impacto Regional

O reajuste dos pedágios deverá ter impacto significativo tanto no deslocamento de moradores quanto no transporte de cargas e no escoamento de produtos agrícolas da região.

Botucatu, que é um importante polo logístico e industrial do interior paulista, poderá observar reflexos nos custos de transporte, especialmente para empresas que dependem das rodovias para movimentação de mercadorias.

O novo valor das tarifas reforça o debate sobre o modelo de concessão adotado no estado e a necessidade de constante avaliação da qualidade dos serviços prestados pelas concessionárias frente aos reajustes anuais autorizados pela ARTESP.

Segue o gráfico com os valores atualizados das tarifas de pedágio em rodovias no entorno de Botucatu, válidos a partir de 1º de julho de 2025.

Destaques:

As tarifas mais altas da região são encontradas nas praças de Itatinga e Quadra (ambas na Rodovia Castello Branco – SP-280), com R$ 19,40.

A praça de Botucatu, localizada na Rodovia Marechal Rondon (SP-300), tem uma das tarifas mais baixas da região: R$ 7,70.

Em Anhembi, o valor sobe para R$ 11,00, enquanto em Areiópolis, a tarifa fica em R$ 8,60.

O pedágio em Alambari, na Rodovia Raposo Tavares (SP-270), está fixado em R$ 12,10, representando um custo médio para quem trafega entre o sul e o centro-oeste do estado.

Esse panorama reforça o peso econômico das tarifas para os usuários frequentes das rodovias, especialmente trabalhadores, estudantes e transportadores que circulam pela Cuesta Paulista.

Impacto Mensal para Usuários Frequentes das Rodovias da Região

Para quem trafega diariamente por uma praça de pedágio (ida e volta) durante os dias úteis do mês (22 dias), os custos podem ser significativos. Confira abaixo os custos mensais estimados para veículos leves:

Esses valores refletem o impacto direto no bolso do cidadão trabalhador ou estudante que depende do carro para seus deslocamentos. A ARTESP justifica o reajuste com base em índices contratuais, mas os números evidenciam o peso desses custos no orçamento mensal.