Veja os valores nas principais rodovias da Cuesta
A Agência de Transporte do Estado de São Paulo (ARTESP) publicou, por meio da Deliberação nº 258, de 23 de junho de 2025, os novos valores das tarifas de pedágio que entrarão em vigor a partir da meia-noite do dia 1º de julho de 2025. A medida foi homologada durante a 1152ª Reunião Ordinária do Conselho Diretor da agência e abrange diversas concessionárias que operam o sistema rodoviário paulista.
O reajuste impacta diretamente os motoristas que trafegam pelas rodovias sob concessão, com novos valores definidos para carros de passeio, veículos comerciais e motocicletas.
A atualização das tarifas segue os contratos de concessão e considera, entre outros fatores, o índice de inflação acumulado e eventuais medidas de mitigação de desequilíbrios financeiros.
Pedágios ao Redor de Botucatu Sofrem Reajuste
Motoristas da Região da Cuesta Paulista que utilizam frequentemente as rodovias da região sentirão no bolso o impacto do reajuste.
As novas tarifas das praças de pedágio nas principais rodovias que circundam a região são as seguintes:
Rodovia Marechal Rondon (SP-300):
Botucatu (KM 259+300): A tarifa passa a ser de R$ 7,70 para veículos leves. Caminhões pagam R$ 3,85 por eixo.
Anhembi (KM 228+200): Tarifa sobe para R$ 11,00.
Areiópolis (KM 285+000): Nova tarifa de R$ 8,60.
Agudos (KM 314+000): Tarifa reajustada para R$ 8,40.
Conchas (KM 192+100): Novo valor de R$ 9,70.
Rodovia Castello Branco (SP-280):
Quadra (KM 158+300): Tarifa de R$ 19,40.
Itatinga (KM 208+400): Tarifa também fixada em R$ 19,40.
Iaras (KM 278+000): Novo valor de R$ 13,20.
Rodovia João Mellão (SP-255) – Avaré (KM 240+300): Passa a custar R$ 10,80.
Rodovia Francisco Alves Negrão (SP-258):
Buri (KM 250+145): Reajustada para R$ 15,40.
Itararé (KM 326+670): Valor fixado em R$ 9,90.
Rodovia Raposo Tavares (SP-270) – Alambari (KM 135+300): A tarifa será de R$ 12,10.
Justificativa da Agência
Segundo a publicação oficial, os reajustes seguem os contratos de concessão vigentes e, quando aplicável, levam em conta decisões de reequilíbrio econômico-financeiro homologadas pela Secretaria de Parcerias em Investimentos.
O documento ainda menciona que os valores são resultado de análises técnicas baseadas em resoluções anteriores e instruções processuais.
Impacto Regional
O reajuste dos pedágios deverá ter impacto significativo tanto no deslocamento de moradores quanto no transporte de cargas e no escoamento de produtos agrícolas da região.
Botucatu, que é um importante polo logístico e industrial do interior paulista, poderá observar reflexos nos custos de transporte, especialmente para empresas que dependem das rodovias para movimentação de mercadorias.
O novo valor das tarifas reforça o debate sobre o modelo de concessão adotado no estado e a necessidade de constante avaliação da qualidade dos serviços prestados pelas concessionárias frente aos reajustes anuais autorizados pela ARTESP.
Segue o gráfico com os valores atualizados das tarifas de pedágio em rodovias no entorno de Botucatu, válidos a partir de 1º de julho de 2025.

Destaques:
As tarifas mais altas da região são encontradas nas praças de Itatinga e Quadra (ambas na Rodovia Castello Branco – SP-280), com R$ 19,40.
A praça de Botucatu, localizada na Rodovia Marechal Rondon (SP-300), tem uma das tarifas mais baixas da região: R$ 7,70.
Em Anhembi, o valor sobe para R$ 11,00, enquanto em Areiópolis, a tarifa fica em R$ 8,60.
O pedágio em Alambari, na Rodovia Raposo Tavares (SP-270), está fixado em R$ 12,10, representando um custo médio para quem trafega entre o sul e o centro-oeste do estado.
Esse panorama reforça o peso econômico das tarifas para os usuários frequentes das rodovias, especialmente trabalhadores, estudantes e transportadores que circulam pela Cuesta Paulista.
Impacto Mensal para Usuários Frequentes das Rodovias da Região

Para quem trafega diariamente por uma praça de pedágio (ida e volta) durante os dias úteis do mês (22 dias), os custos podem ser significativos. Confira abaixo os custos mensais estimados para veículos leves:

Esses valores refletem o impacto direto no bolso do cidadão trabalhador ou estudante que depende do carro para seus deslocamentos. A ARTESP justifica o reajuste com base em índices contratuais, mas os números evidenciam o peso desses custos no orçamento mensal.