Nacionais

Trânsito no Largo da Catedral terá alterações a partir de quarta-feira, 15

A partir da próxima quarta-feira, 15, o trânsito na Avenida Santana, no trecho compreendido entre as ruas Velho Cardoso e Moraes de Barros, no sentido Catedral-Cemitério, terá alteração. O fluxo de veículos seguirá em pista compartilhada, retornando ao fluxo habitual nas imediações da Catedral.

Os bolsões de estacionamento também estarão fechados em frente às escolas Cardoso de Almeida e Cardosinho para a montagem de estrutura do evento Brasil Ride.

A partir das 23 horas de quarta-feira, 15, o Largo da Catedral estará totalmente fechado até às 22 horas de sábado, 18, para a realização da prova.

A Prefeitura orienta que os motoristas evitem trafegar pela região até o término do evento.

 

Botucatu comemora Semana do Meio Ambiente com diversas atividades

 A Prefeitura de Botucatu, através da Secretarias do Verde e Adjunta do Turismo, promove a partir deste sábado, 4, a Semana do Meio Ambiente em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado no dia 5 de junho. Serão oferecidas aos botucatuenses e turistas diversas atividades que seguem até o dia 11 de junho.

No dia 4, às 10 horas, no Parque Natural Municipal Cachoeira da Marta, será realizada a abertura do Junho Verde com apresentação da Banda Sinfônica Municipal de Botucatu, seguida de plantio de mudas.

As atividades da Semana do Meio Ambiente contam com a participação das mais diversas entidades que se relacionam com o meio ambiente como, Sabesp, ONG’s, prestadores de serviços, Unesp, grupos ambientais, órgãos estaduais, além das secretarias do Verde, Adjunta de Turismo, Educação e Cultura.

Confira a programação completa.

 Dia Mundial do Meio Ambiente

 O Dia Mundial do Meio Ambiente foi estabelecido pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1972 marcando a abertura da Conferência de Estocolmo sobre Ambiente Humano. Celebrado anualmente desde então no dia 5 de junho, o Dia Mundial do Meio Ambiente catalisa a atenção e ação política de povos e países para aumentar a conscientização e a preservação ambiental. 

 

Mais informações

Secretaria Municipal do Verde

Rua Lourenço Carmello, 180 – Jardim Paraiso (Poupatempo Ambiental)

Telefone: (14) 3811-1533

O impacto das aplicações do aço para o desenvolvimento da economia brasileira

Quando se fala em aço, é comum pensar em grandes obras, como a construção de navios, sistemas ferroviários, infraestruturas em rodovias, aeroportos e hospitais. Entretanto, a realidade é que as aplicações do aço estão muito mais presentes na rotina das pessoas do que imaginamos. Diante disto, o metal desempenha um papel fundamental ao fornecer soluções para praticamente todos os setores da economia brasileira.

Como consequência da relevância do material para os diversos setores econômicos e industriais, a produção brasileira de aço tem demonstrado importante crescimento. Segundo o Instituto Aço Brasil, a produção do aço, em março, registrou um aumento bruto de 2,9 Mt, o que representa 10,1% de crescimento em relação ao mês anterior. Já as vendas internas do material aumentaram em 20,2% se comparadas a fevereiro, chegando a 1,8 Mt.

Estes dados demonstram que, mesmo que haja mudanças nos processos produtivos e outros materiais entrem em cena ao longo dos anos, o aço apresenta vantagens que o tornam um produto robusto para o mercado de metais. Para que se entenda, o material em si é dúctil, com sustentação mecânica, moldável e detém uma flexibilidade que não inviabiliza a sua resistência. Desta forma, torna-se um produto difícil de ser batido em termos de processos produtivos.

Aplicações do aço em utensílios utilizados no dia a dia

Diante da versatilidade apresentada pelo aço, algumas aplicações do metal passam despercebidas nas atividades diárias, mas estão presentes em diversos lugares como em colchões fabricados com molas de arame, cintos, relógios, bijuterias feitas com fivelas de arames. Além de grande parte dos utensílios domésticos, como geladeiras, fogões, maquinas de lavar e secadoras de louças.

Vale destacar que é possível identificar setores específicos que se diferenciam pelo alto consumo do metal, como o da . No Brasil, a técnica mais utilizada é a de concreto armado, em que o vergalhão é utilizado como um dos principais materiais para o processo de construção.

Nesse sentido, outro segmento de destaque no consumo do metal é o de logística, uma vez que os principais meios de transporte, como navios, trens e caminhões, são todos feitos de aço, o que contribui para o desenvolvimento dos setores, não apenas logístico, mas também em toda cadeia .

O impacto da guerra na indústria do aço

Devido ao cenário de incertezas ocasionado pela guerra entre a Rússia e a Ucrânia, o setor do aço registrou forte aumento no preço do material, principalmente, no mercado internacional. Estes aumentos foram ocasionados, especialmente, pelo fechamento de siderúrgicas e minas de minério de ferro na Ucrânia, pela redução da disponibilidade de energia elétrica destinada à fabricação do metal em países europeus, bem como pela insegurança por parte dos armadores em enviar navios para portos próximos às regiões de conflito.

Diante disso, nota-se que com a redução da oferta do aço, principalmente os semiacabados, para os países ocidentais, abriu-se uma oportunidade para o aumento do mercado brasileiro. Consequentemente, muitas siderúrgicas do país aumentaram seus preços com base na demanda do mercado externo.

Desta forma, fica nítido que o setor, assim como outros, enfrenta desafios no atual contexto de mercado. No entanto, a relevância do metal perante a indústria, como um dos principais componentes do processo produtivo de diversos segmentos, o torna indispensável para determinados setores e fundamental para o desenvolvimento econômico do país.

 

Christian Speyer, é gerente de marketing da , metalúrgica brasileira com forte atuação nos mercados de agropecuária, construção civil e industrial.

Mapeamento a laser descobre pirâmides e outras construções medievais na Amazônia

Um artigo publicado na quarta-feira (25) na revista Nature descreve um conjunto de descobertas arqueológicas impressionantes escondidas na Amazônia boliviana. Segundo o estudo, conduzido por pesquisadores da Alemanha e do Reino Unido, o uso de tecnologia a laser avançada possibilitou mapear grandes assentamentos que datam da Idade Média e apresentam construções de barro e pirâmides tão altas quanto prédios de oito andares.

O recurso aplicado é conhecido como LIDAR (sigla em inglês para Detecção de Luz e Varredura), uma tecnologia óptica de identificação remota que mede propriedades da luz refletida de modo a obter a distância e/ou outra informação a respeito de um determinado objeto distante.

Pesquisadores usaram técnicas avançadas de detecção a laser para mapear assentamentos antigos na Amazônia boliviana. Imagem: Tristan Barrington – Shutterstock

Assim, os cientistas foram capazes de penetrar na vegetação densa que há muito tempo vem estimulando esforços de pesquisa na região, onde muitos especialistas acreditavam não haver sociedades sofisticadas até a chegada dos colonizadores europeus no século 16.

“Este é o primeiro do que espero ser uma enorme série de estudos que vão estourar a tampa de preconceitos sobre como eram as politizações pré-hispânicas na Amazônia em termos de sua complexidade, tamanho e densidade”, disse Chris Fisher, arqueólogo da Universidade do Estado do Colorado que escreveu um editorial acompanhando o estudo.

Segundo Fisher, considerava-se que a ocupação humana pré-hispânica da área era caracterizada por pequenos grupos com desenvolvimento social limitado e sistemas agrícolas. “Mas esses locais estão ultrapassando os limites do que chamamos de cidades”.
Imagem LIDAR do grande local de assentamento Cotoca com seções transversais A-B e C-D. Imagem: Prümers, H., Betancourt, C.J., Iriarte

Pesquisadores usaram helicóptero para observar áreas remotas na Amazônia boliviana

Para a pesquisa, feita em 2019, os autores utilizaram um helicóptero dotado de equipamentos LIDAR para escanear seis regiões, totalizando 124 metros quadrados, no Departamento de Beni, uma área a nordeste da capital boliviana La Paz.

Segundo a pesquisa, os assentamentos foram construídos pela cultura Casarabe, pessoas que ocupavam as planícies amazônicas – uma mistura de savana e florestas dispersas – em uma área de mais de 2,7 mil metros quadrados na atual Bolívia, entre cerca de 600 e 1,5 mil anos atrás. Para se alimentar, eles cultivavam milho e outras lavouras, além de consumir proteínas da caça e da pesca.

Além da sociedade Casarabe, também existiam os povos Cotoca e Landívar, entre outros – o que já era de conhecimento de arqueólogos. No entanto, o novo estudo trouxe um fator surpresa, que é o tamanho e a arquitetura elaborada de muitos dos assentamentos.

Detalhes revelados pelo LIDAR dos aglomerados de assentamento Cotoca, que data da Idade Média, onde hoje é a Amazônia boliviana. Imagem: Prümers, H., Betancourt, C.J., Iriarte

Grande parte desses locais continha complexos montes monumentais conhecidos como lomas, hidrovias e reservatórios, além de pirâmides maciças cobertas com pequenas plataformas.

De acordo com um dos coautores da nova abordagem, Heiko Prümers, arqueólogo do Instituto Arqueológico Alemão, esses assentamentos eram ligados por calçadas elevadas de até 10 km de comprimento que cortavam a savana. “Eles estão integrados em uma rede de estradas e canais. Isso implica um grau de cultura que nunca se imaginou existir na Amazônia antes”.

LIDAR é um divisor de águas, segundo os cientistas

Diferentemente da cultura Inca, que usava rochas andesitas ou arenito para construir seus monumentos, a arquitetura Casarabe era feita de terra, areia e lodo que os construtores modelavam. “Na época, parecia realmente fabuloso”, disse Fisher sobre o agrupamento de estruturas de barro que compõem os assentamentos recém-detalhados. “Mas, isso simplesmente não se sustenta como a pedra faz. Essas estruturas eventualmente se desfazem”.

Durante a pesquisa de campo, os sensores montados no helicóptero liberaram feixes de luz que refletiam os objetos no solo, e os programas de software interpretavam os sinais para produzir mapas tridimensionais dos assentamentos despidos da vegetação que os encobre. “LIDAR é um verdadeiro divisor de águas para a arqueologia na Mesoamérica e na Amazônia”, disse Coomes.

Para Takeshi Inomata, antropólogo da Universidade Estadual do Arizona que não estava envolvida na nova pesquisa, o uso dessa tecnologia pode transformar a compreensão da história humana em áreas como a Amazônia e outras regiões tropicais remotas. “Tendemos a pensar que a floresta tropical era um ambiente hostil para as pessoas”, disse ele, acrescentando que a falta de evidências arqueológicas de antigos assentamentos em algumas regiões pode indicar não a ausência de tais assentamentos, mas sim a dificuldade em detectá-los.

Fonte: Olhar Digital

7 erros comuns de empreendedores iniciantes para evitar na hora de abrir um negócio

Uma a cada cinco empresas brasileiras declarou falência em menos de um ano em operação. É o que revela a pesquisa Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo, realizada pelo IBGE. Ainda de acordo com o levantamento, mais de 70% dos negócios fecharam as portas com menos de dez anos de atividade.

Estes dados desanimadores não precisam ser a realidade de todos que sonham com o empreendedorismo. Para isso, empresários iniciantes devem evitar erros comuns, mas fatais, que podem representar a falência do negócio.

O empreendedor serial José Paulo Pereira Silva, CEO do grupo Ideal Trends, um dos maiores conglomerados tecnológicos da América Latina, ensina como ficar de fora destas estatísticas. Autor do livro Lições para você construir negócios exponenciais, ele lista as falhas que prejudicam o amadurecimento das empresas. Confira!

  1. Não ter um plano de negócio

Muitos empreendedores acreditam em um novo projeto, reservam capital para investir, mas não planejam todas as etapas. O planejamento é a chave de qualquer empreendimento. Será por meio dele que você conseguirá identificar todos os aspectos do negócio e poderá fazer ajustes conforme as mudanças de cenário.

  1. Não buscar capacitação

Não existe um curso superior que forme pessoas em empreendedorismo, mas o empresário precisa se capacitar e estudar diversos temas. Você deve aprender finanças, contabilidade, gestão, pessoas, comportamentos, liderança e muito mais. Assim, terá conhecimento sobre todas as áreas do seu negócio.

  1. Ser desorganizado nas finanças

Todo negócio começa com um orçamento. A boa gestão financeira preza pela elaboração de um fluxo de caixa e pelo registro de cada valor. Quando este processo não acontece, a saúde financeira da empresa é comprometida. Um bom empreendedor não descuida deste aspecto essencial para a longevidade do empreendimento.

  1. Não estabelecer metas

Sem elas, o empreendimento corre o risco de perder o ritmo e você ficará sem saber o que fazer para driblar as dificuldades. Defina quais são as metas operacionais para alcançar o objetivo final, que certamente será a receita. Para isso, avalie os dados disponíveis sobre os números e perfis dos clientes e as transações da sua empresa.

  1. Desconsiderar os concorrentes

Analisar a concorrência, de forma objetiva e sem arrogância, é muito importante. Avalie os posicionamentos, estratégias, respostas dos consumidores, políticas de preços, etc. Não ignore o fato de que, se o concorrente está no mercado, é porque entende a área.

  1. Misturar as contas pessoais com as do negócio

Este é um erro comum especialmente no início do negócio. A visão de dono pode dar a falsa impressão que o dinheiro da empresa deve ser usado naquilo que você bem entender, mas isso não é prudente. A utilização destes valores para o pagamento de contas pessoais é um erro que deve ser evitado a todo custo.

  1. Não divulgar o negócio corretamente

Nunca pense que você tem um excelente negócio e que ele se vende sozinho. Embora alguns produtos ou serviços sejam de extrema utilidade, a divulgação é uma forma de apresentar e fortalecer a marca. Pense em estratégias de marketing e tenha uma equipe comercial engajada no propósito da empresa.

Além desses erros, José Paulo ponta uma qualidade fundamental que os empreendedores devem ter: comprometimento. “Empreender significa ter muita dedicação, muita garra, muita vontade. É a renúncia por uma paixão. São horas e horas que você poderia estar com a sua família, passeando, se divertindo, mas você vai estar debruçado sobre um plano de negócios, uma estratégia e fazendo reuniões para as coisas avançarem”, analisa.

Sobre José Paulo Pereira Silva

José Paulo é mestre e doutor em Administração de Empresas e pós-doutor em Relações Internacionais, ambos pela Florida Christian University (FCU/USA). É presidente e fundador do Grupo Ideal Trends, conglomerado de 25 empresas com clientes em 30 países e inúmeros projetos de crescimento exponencial. O empresário formou centenas de empreendedores com suas lições de negócios e de vida. É paulista radicado em Orlando (EUA), onde também expande os seus negócios.

Comissão de Direitos Humanos da OAB SP se posiciona acerca da Operação Caronte

A Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Ordem dos Advogados do Brasil seção São Paulo (OAB SP) vem, por meio desta nota pública, posicionar-se acerca dos últimos acontecimentos no Bairro da Luz e adjacências, por ocasião da intervenção do Município de São Paulo, em conjunto com a Polícia Civil do Estado.

Inicialmente, queremos registrar a necessidade que vemos da Polícia, e todos os órgãos de Justiça, atuar, dentro da estrita legalidade, no enfrentamento ao tráfico de drogas no Estado de São Paulo, mas, de outro lado, também vemos a necessidade de o Poder Público atuar na proteção das pessoas e dar, indistintamente, tratamento digno e humanizado.

Nos últimos meses, a Operação Caronte, assim chamada pela Polícia Civil, vem agindo de forma violenta e com excesso de força contra milhares de pessoas que vivem em situação de rua e de vulnerabilidade, sendo que alguns deles fazem uso de álcool e outras drogas.

As ações têm se valido de alto poder bélico e métodos desumanos, como determinar que as pessoas ficassem por horas agachadas e ou de joelhos, subjugadas de forma indigna e cruel. Os resultados dessas incursões da Operação Caronte têm sido poucas prisões em flagrante e poucas apreensões de drogas, se comparado com o custo do aparato policial que se desloca para aquele território.

Não sendo a primeira vez que operações como essas ocorrem no território, vide a Operação Sufoco (ou Dor e Sofrimento) de 2011 e 2012, há falta de dados acumulados para análises, de forma que podemos concluir que melhores resultados teriam se a segurança pública combatesse a origem da droga e os financiadores do tráfico, do que “enxugar gelo” prendendo usuários que trabalham por comida e drogas. O comércio ilícito de entorpecentes possui uma lógica e uma rede estruturada. Grandes operações midiáticas, como a Operação Caronte, não trarão resultados a médio e longo prazo para enfrentar esse tipo de crime.

Contudo, os resultados dessas operações são, sob a ótica dos direitos humanos, desastrosos, contraproducentes e fazem centenas de vítimas que são torturadas física e psiquicamente, ampliando a dor e o sofrimento daquelas pessoas.

Evidente que a intepretação sobre esses seres humanos como pessoas objetos, que não merecem cuidados e nem respeito constitucional, tem apelo daqueles que tratam as pessoas diferentes e com problemas sociais, até de saúde mental, como quem “perdeu a alma” para as drogas e como zumbis. Foram abduzidos pelo Deus Grego Caronte e, portanto, não merecem ser considerados seres vivos.

A natureza do nome da operação já determina qual tratamento será dispensado àquelas pessoas, que se julga pela autoridade policial como desalmadas e, sob essa premissa, está autorizado todo o tipo de truculência, tortura e violência possíveis a serem contra elas impostas.

A CDH da OAB SP, ao ver as cenas dos últimos dias, inclusive estando presente no local com advogadas e advogados, na defesa integral de outras premissas doutrinária e jurídicas, invoca constitucionalmente a interpretação de que seres humanos estão sendo torturados, recebendo penas sem julgamentos e tratamento vexatório indigno e degradante, sendo todos os seus direitos violados, de acordo com a nossa Constituição, além da violação ao PACTO DE SÃO JOSE DA COSTA RICA DOS DIREITOS HUMANOS DA OEA (1969), sem dizer das violações à CONVENÇÃO CONTRA A TORTURA E OUTROS TRATAMENTOS OU PENAS CRUÉIS, DESUMANOS OU DEGRADANTES DA ONU (1984), normas das quais o Brasil, como Estado parte, é signatário. São direitos que deveriam ser protegidos pela Polícia e pela Prefeitura.

In loco”, nossos colegas são informados que a questão é o combate ao tráfico, por sua vez, a Prefeitura diz que a ordem é da Polícia, e a Polícia diz que a ordem é da Prefeitura.

De fato, observamos que o Município pretende ter o domínio territorial e a lógica é a utilização da Polícia, como meio de força, sob a escusa do tráfico, para tentar limpar o território. Mas, de fato, a origem do conflito é a vontade política da Prefeitura de acabar com a Cracolândia, como foi prometido anos atrás, e não é factível que queira cuidar de pessoas com problemas de saúde e que vivem em exclusão social.

A CDH da OAB SP não compactua com o tráfico de drogas, que hoje é responsável pela maior parte da violência no país, mas lamenta o pouco uso de estratégia de enfrentamento à criminalidade dos gestores na aplicação das leis que protegem seres humanos e das leis que deveriam acolher universalmente aqueles desiguais em políticas assistenciais e de saúde, e não de tortura, rompendo com a lógica do Estado Democrático de Direito.

A CDH da OAB SP lamenta que ações do programa REDENÇÃO usem a violência contra as pessoas, sem perspectiva de que tratamento digno, de fato, ofereça a tão bradada “porta de saída” da exclusão e da miséria.

A CDH da OAB SP exorta a que os gestores públicos reestabeleçam o diálogo sobre esse território, escutando outros especialistas de saúde mental e de educação social, com viés humanitário. Internação forçada de pessoas que vivem em situação de rua não é solução, e não podemos nos afastar de uma política pública inclusiva e multidisciplinar – diante de um problema social de grande complexidade –, construída democraticamente.

TV Alpha apresentará programa especial com o jornalista Carlos Nascimento

O programa televisivo “Vem Cá Brasil” da TV Alpha, apresentado por Rafael Dezidério exibirá uma edição especial nesta sexta-feira dia 13/05 com a participação do jornalista e apresentador Carlos Nascimento.

O convite surgiu há alguns meses, onde foi elaborado esta edição especial, onde o próprio Carlos Nascimento acompanhou a equipe da TV Alpha, mostrando cada detalhe da embarcação.

foto: Fernando Bruder

 

O navio que realiza passeios turísticos pelo rio Tietê nasceu de um sonho de infância do jornalista Carlos Nascimento, ex-âncora de telejornais do SBT e Globo. A embarcação fluvial foi construída pela empresa Transtietê Navegação e Transporte, que também tem à frente Nascimento. O Homero Krähenbühl foi feito no Estaleiro Igaraçu, em Igaraçu do Tietê e demorou onze anos e três meses para ser concluído.

Ele e seu amigo, Homero Pincke Krähenbuhl, que dá nome ao barco, tinham um sonho de construírem um navio que levasse turistas à navegarem pelo rio Tietê, um dos principais do estado de São paulo. Porém, com a morte de Krähenbuhl, em 1991, Carlos precisou seguir sozinho com esse desejo.eriência e observar as belas paisagens, também faz um percurso pela vida de Nascimento, pois todo o trajeto é baseado na trajetória de vida do jornalista, com origem em Dois Córregos, município banhado pelos rios Tietê, Piracicaba, Turvo e Jacaré-Pepira, onde a poluição não causou grande estragos como na cidade de São Paulo.

Planta do navio NM Homero Krähenbühl. Foto: Arquivo pessoal
Planta do navio NM Homero Krähenbühl. Foto: Arquivo pessoal
Navio Homero Krähenbühl. Foto: Reprodução/Prefeitura de Barra Bonita
foto: www.turismo.ig.com.br
Ele também enfatiza sobre a qualidade da água, que é navegável e possibilita  proporcionar um bom passeio aos turistas. Nascimento destaca que o Tietê em Barra Bonita é relativamente limpo, salvo problemas com algas, aguapé e a falta de cuidado das populações ribeirinhas com o lixo, mas nada grave.

foto: Fernando Bruder

O navio

A construção conta com dois conveses e 47 m de comprimento. Além de ainda ter dois grandes salões internos, terraço, três bares e dois restaurantes. Os motores de propulsão são dois Scania 400 HP e o conjunto gerador usa 3 motores MWM. Comporta quase 17 mil litros de combustível e conta com câmaras frias no porão e elevador para portadores de necessidades especiais, idosos e gestantes.

Carlos comenta que o navio Homero foi projetado e licenciado para 550 pessoas, “mas em nome do conforto, espaço e bem-estar a bordo esse número foi reduzido e classificado para 350 pessoas”.

Trajeto turístico

A embarcação fica ancorada no Píer 37, na margem do Tietê, em Barra Bonita. No site, há um resumo que explica que o turista navegará por um trecho de 54 km de água limpa do rio Tietê, a jusante da barragem de Barra Bonita, em direção ao Porto Intermodal de Pederneiras, no qual se concentra o transporte de grãos por rodovia, ferrovia e hidrovia.

O rio atravessa uma área de mata ciliar reflorestada, bastante próxima do Tietê original. É possível avistar na margem esquerda a sede da fazenda Porto. Não há registro na história, mas, segundo a narrativa popular, o Imperador Pedro II hospedou-se nesta casa. Também está no roteiro, na margem direita, à distância, a vista do local em que segundo a Igreja Católica deu-se o mais importante milagre de Frei Galvão, o primeiro santo brasileiro.

“O navio passará debaixo da ponte ferroviária entre Jaú e Pederneiras e retornará ao atingir o Porto Intermodal, onde se concentram as barcaças graneleiras. Por ali circula uma grande parte da produção agrícola brasileira. A soja vem de São Simão, no rio Paranaíba, em Goiás, e segue por ferrovia até o Porto de Santos”, explica ele.

A viagem tem apresentação de música ao vivo e um cardápio criado pela chef Nina Costa, com várias opções de entrada, almoço e sobremesa, que já são inclusos na compra da reserva. Apenas as porções e bebidas são cobradas à parte.

No convés superior, o ambiente é mais reservado e os passageiros assistem ao show pelo telão e ouvem a banda nos alto-falantes do barco, caso não queriam ficar no convés principal, que é mais agitado, sendo até possível dançar no local.

“Eu viajei muito por rios da Europa e Estados Unidos. Visitei companhias de River Cruises como a Brandner Schiffahrt e a DDSG na Áustria e a Hornblower em Nova York. Queria oferecer aqui um serviço parecido. É o que estamos fazendo. O Tietê nada deve ao Mississipi, por exemplo, como via navegável. Corta boa parte do interior paulista e o usamos pouco e mal, sendo que ele pode proporcionar bons cruzeiros fluviais”.

A reserva para adultos custa R$ 280, enquanto que crianças até 12 anos pagam R$ 140 e até 2 anos é grátis.

 

com informalções adicionais: www.turismo.ig.com.br

 

A edição especial do progrma irá ao ar nesta sexta-feira dia 13/05 pela TV Alpha, canal 8 NET Claro Botucatu e pela TVCom Brasil para todo território nacional às 23h30

 

 

 

Ciclo de Debates do TCESP reunirá gestores de 83 municípios das regiões de Bauru e Marília no dia 13/5

Prefeitos, Vereadores, lideranças políticas, Secretários Municipais, gestores e servidores públicos de 83 municípios jurisdicionados do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP), das regiões administrativas de Bauru e Marília, participam na sexta-feira (13/5), às 10h00, da sexta reunião da 26ª edição do Ciclo de Debates com Agentes Políticos e Dirigentes Municipais.

Realizado ininterruptamente ao longo de 26 anos, o encontro ocorrerá no Auditório João Paulo II, localizado no 1º andar do Bloco J do UNISAGRADO, em Bauru. A reunião tem como foco o novo modelo de fiscalização da Corte, bem como orientar os gestores públicos sobre temas relacionados à Nova Lei de Licitações (Lei n° 14.143/2021), ao Terceiro Setor e à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), entre outros.

O evento do Ciclo de Debates contará com a presença do Presidente do TCE, Dimas Ramalho; de Conselheiros; de Auditores; de membros do Ministério Público de Contas (MPC) junto ao TCESP; e do Secretário-Diretor Geral, Sérgio Ciquera Rossi, que, acompanhado de Diretores e equipe técnica, esclarecerá as dúvidas mais recorrentes por parte dos jurisdicionados.

As atividades do Ciclo de Debates são organizadas pela Secretaria-Diretoria Geral (SDG) e pelos Departamentos de Supervisão da Fiscalização (DSFs) em conjunto com as Unidades Regionais do TCE no Estado.

As informações completas estão disponíveis no infosite do 26º Ciclo de Debates com Agentes Políticos e Dirigentes Municipais pelo link .

Serviço

26ª Edição do Ciclo de Debates com Agentes Políticos e Dirigentes Municipais

Dia: 13/5 (sexta-feira) – 10h00

Local: Auditório João Paulo II, localizado no 1º andar do Bloco J do UNISAGRADO – Rua Irmã Arminda, 10-50, Jardim Brasil, Bauru

Municípios participantes: Águas de Santa Bárbara, Agudos, Álvaro de Carvalho, Alvinlândia, Arandu, Arealva, Areiópolis, Assis, Avaí, Avaré, Balbinos, Bariri, Barra Bonita, Bauru, Bernardino de Campos, Borá, Boracéia, Borebi, Botucatu, Brotas, Cabrália Paulista, Cafelândia, Campos Novos Paulista, Cândido Mota, Canitar, Cerqueira César, Chavantes, Dois Córregos, Duartina, Echaporã, Espírito Santo do Turvo, Fernão, Florínea, Gália, Garça, Getulina, Guaimbé, Guarantã, Iacanga, Iaras, Ibirarema, Igaraçu do Tietê, Ipaussu, Itaju, Itapuí, Jaú, Júlio Mesquita, Lençóis Paulista, Lucianópolis, Lupércio, Lutécia, Macatuba, Manduri, Marília, Mineiros do Tietê, Ocauçu, Óleo, Oriente, Oscar Bressane, Ourinhos, Palmital, Paraguaçu Paulista, Paulistânia, Pederneiras, Pirajuí, Piratininga, Platina, Pompéia, Pongaí, Pratânia, Presidente Alves, Quintana, Reginópolis, Ribeirão do Sul, Salto Grande, Santa Cruz do Rio Pardo, São Manuel, São Pedro do Turvo, Tarumã, Torrinha, Ubirajara, Uru e Vera Cruz.