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Dia do Maquinista é comemorado em meio à alta do setor ferroviário

Neste momento em que o setor ferroviário brasileiro está em alta, com novos projetos a caminho – tendo em vista a aprovação do Marco Legal das Ferrovias –, comemora-se no próximo dia 20, o Dia do Maquinista. Ao conduzir um trem, seja de cargas ou de passageiros, esse profissional colabora com a transformação da logística do país.

A VLI, empresa que administra a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), possui em seus quadros maquinistas que carregam o orgulho de serem ferroviários e auxiliarem o Brasil no transporte de suas inúmeras riquezas. Essa antiga profissão, muitas vezes transmitida de geração em geração, a cada ano que passa também conta com uma participação maior do público feminino. É o caso da maquinista Tylie Sianni, de 31 anos, que atua em Santos.

Ela conta que ingressou na ferrovia em 2012, como auxiliar de maquinista. Se tornou maquinista em 2015 e, em setembro deste ano, ingressou na VLI. “A vontade de fazer parte desta atividade surgiu quando vi uma reportagem sobre a inclusão de mulheres nesta profissão. Ser maquinista é um sonho. Mesmo já estando na profissão há alguns anos, ainda é como se estivesse começando. A cada dia há um desafio diferente. Nenhum dia é igual ao outro. O que nos motiva é o trabalho diário. Levamos várias riquezas do Brasil e movimentamos a economia do nosso país”, ressalta.

Tylie Sianni afirma que a companhia trata todas as pessoas de forma igualitária. “Acredito que lugar de mulher é onde ela quiser. Eu me sinto abraçada e desempenho as mesmas tarefas que os homens. Tenho várias amigas ferroviárias e tenho certeza que as incentivo a um dia se tornarem maquinistas. Algumas pessoas não sabem como trilhar esse caminho. A ferrovia é para quem gosta e é um sonho. Caso não dê certo na primeira oportunidade, não desista. Eu mesma demorei um tempo para conquistar minha vaga na VLI, mas sempre soube que um dia conseguiria. Lutem pelos seus sonhos!”, incentiva.

Segundo ela, dará um passo de cada vez na carreira. No entanto, revela seu desejo de se tornar uma maquinista monitora. “Tenho grande vontade de ensinar o que aprendi para outras pessoas”.

Formação

Segundo a supervisora de Atração e Seleção da VLI, Kenya Consceição, a formação dos profissionais, principalmente das áreas operacionais, como é o caso dos maquinistas, é feita pelas próprias empresas. “O ofício é ensinado dentro da companhia, que investe nessa formação de mão de obra qualificada”.

Para se transformar em um maquinista, o profissional pode começar na VLI como trainee operacional. Após um ano nessa função, ele é efetivado como operador de manobra (também é possível ingressar diretamente nesse cargo). A partir de então, é necessário ficar, em média, por três anos nesse cargo para, em seguida, passar a trainee de maquinista de manobra. A etapa posterior é um treinamento que pode variar de três a seis meses, cumprindo 240 horas de operação assistida e aprovação em provas técnicas. Superada essa fase, ocorre a efetivação como maquinista de manobra.

Há ainda a carreira do maquinista de viagem, que também tem início como trainee operacional ou direto como operador de manobra. Depois de aproximadamente três anos nessa função, o profissional se torna trainee de maquinista de viagem, ficando de três a seis meses em treinamento e 360 horas em operação assistida. Ao fim da formação, o profissional se torna maquinista I, podendo trilhar carreira até maquinista IV.

Sobre a VLI

A VLI tem o compromisso de apoiar a transformação da logística no país, por meio da integração de serviços em portos, ferrovias e terminais. A empresa engloba as ferrovias Norte Sul (FNS) e Centro-Atlântica (FCA), além de terminais intermodais, que unem o carregamento e o descarregamento de produtos ao transporte ferroviário, e terminais portuários situados em eixos estratégicos da costa brasileira, tais como em Santos (SP), São Luís (MA) e Vitória (ES). Escolhida como uma das 150 melhores empresas para trabalhar pela revista Você S/A, a VLI transporta as riquezas do Brasil por rotas que passam pelas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste.

Sabesp e Unesp apresentam desempenho do projeto de compostagem, em Botucatu

A Sabesp e a Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA) da Unesp desenvolvem juntas um projeto para a compostagem e reutilização do lodo, principal resíduo sólido que é gerado do esgoto tratado pela Companhia na estação do Lageado, em Botucatu.

No último dia 30 de setembro, houve uma reunião via plataforma online para apresentar os resultados do projeto em culturas de milho. Foram apresentados estudos técnicos desenvolvidos pela FCA em parceria com a Sabesp. A ênfase se deu em como o adubo orgânico é avaliado para que gere um produto padrão e na apresentação da tecnologia de compostagem, que, por meio de micro-organismos decompositores, elimina os micróbios e bactérias causadores de doenças e preserva os nutrientes necessários para o fertilizante gerado – o Sabesfértil.

“A vantagem econômica ocorre, pois, comumente, estes resíduos são enviados aos aterros sanitários, ou seja, há custos de frete e de depósito nestes locais”, afirmou o professor Roberto Lyra Villas Bôas, orientador do projeto e docente do Departamento de Ciência Florestal, Solos e Ambiente da FCA/Unesp Botucatu. “Com a reciclagem, temos o ciclo biológico concluído, o que um dia foi alimento, se tornou resíduo e, ao se transformar em adubo orgânico, retorna ao solo para produzir novos alimentos. Assim o ciclo se completa. Obrigado à Sabesp por permitir, por meio de projetos de pesquisa, melhorar o perfil dos nossos alunos, preparando-os efetivamente para o mercado de trabalho”, acrescentou.

“Em um cenário global de degradação do meio ambiente, uma iniciativa desta traz uma contribuição fundamental para a preservação ambiental. A divulgação e conscientização desse trabalho é importante em todos os segmentos da sociedade”, destacou Ismael Mendes Júnior, encarregado de tratamento de esgoto de Botucatu.

Na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Botucatu, o lodo coletado é transferido para duas baias de compostagem. Elas ocupam uma área de 1.080 metros quadrados e são cobertas por estruturas metálicas recobertas por plástico, que protegem o lodo da chuva e geram um ambiente de estufa que permite a perda de água, seguida pela compostagem do material. Ao lado das baias, há uma área de armazenamento do produto, para que seja estocado e encaminhado à análise e verificação dos padrões físicos (como temperatura e umidade), químicos (se os nutrientes foram mantidos) e biológicos (se os patógenos foram eliminados).

O Sabesfértil, produto dessa parceria entre a Sabesp e a Unesp Botucatu, é produzido desde 2017 e, por enquanto, é de uso exclusivo da Faculdade de Ciências Agronômicas, que o utiliza para adubar as áreas de plantio de milho e assim gera economia no uso de adubos na fazenda e melhoria nas propriedades do solo, refletindo em produtividade nas culturas da Fazenda Lageado.

“Gostaria de agradecer à FCA pelo empenho com nosso projeto de compostagem. Estamos construindo uma importante contribuição no tratamento de esgoto e, simultaneamente, na busca de alternativas sustentáveis para nosso futuro e das próximas gerações. O Sabesfértil é a prova concreta da excelência nos serviços prestados por Sabesp e Unesp à população”, finalizou Maurício Tápia, superintendente da regional da Sabesp no Médio Tietê.

Habitantes perenes do manicômio jurídico tributário

Até quando teremos paciência para esperar a verdadeira reforma tributária, vale dizer aquela que trate de todo o sistema tributário nacional.

O Brasil tem dois orçamentos. O fiscal propriamente dito, que arrola receitas adjudicadas à União  e o orçamento da Seguridade Social. São dois orçamentos separados, ainda que façam parte do mesmo diploma legal, a lei orçamentária.

No entanto, as inúmeras propostas de reforma (ou seriam de contrarreforma?) teimam em discutir tudo como se estivéssemos num único marco arrecadatório.

O que acontece com o tema da reforma tributária?

Em 1989, discutiu-se no Congresso da International Fiscal Association (IFA), realizado no Rio de Janeiro, entre outros temas, a nova estrutura tributária para o País, pois o sistema, de 1965, já então era dado por ultrapassado.

A oportunidade histórica fora perdida na Assembleia Nacional Constituinte, que trabalhou durante dois longos anos e, contudo, copiou para a recém- aprovada Carta Magna o modelo vetusto da Emenda 18, de 1965, com as reconhecidas imperfeições.

Há muitos anos participo de inúmeros eventos que cuidam da reforma tributária.

Os projetos e propostas nunca faltaram. Alguns avançaram bastante, como o de Mussa Demes, precocemente falecido, que lamentavelmente levou consigo o ideário.

Outros foram tolhidos pela perda do mandato.

Tudo o que se quer é saber se uma reforma, que  não é só necessidade de governo e sim do Estado, permitirá arrecadação suficiente para o pagamento das contas sempre crescentes. E se o equilíbrio federativo será respeitado,  em conformidade com o modelo constitucional.

Depois de tantos anos e inúmeras discussões, continuamos diante do manicômio jurídico tributário, assim denominado por um ilustre tributarista, o gaúcho Alfredo Augusto Becker, na sua Teoria Geral do Direito Tributário, em 1963.

Infelizmente, o manicômio persiste vivo e atuante porque as diversas propostas de reforma a tributária cuidam de modo isolado, de um lado da receita fiscal e, de outro, da receita apta a financiar a saúde, a previdência social e a assistência social, isto é, a Seguridade Social.

Vale destacar que a receita da Seguridade Social sustenta milhões de pessoas no Brasil.

Lembremo-nos do que aconteceu, recentemente, na pandemia quando 65 milhões de pessoas  receberam auxílio emergencial, com recursos da seguridade social.

A partir de agora, o sistema de assistência social terá que contar com instrumental de arrecadação que auxiliará o combate à pobreza dessas 65 milhões de pessoas que nem mesmo eram identificadas em estatísticas. Além desse dispêndio, são devidos os benefícios previdenciários – aposentadorias e pensões –  conta conhecida e devidamente provisionada.

Muito se falou em desoneração da folha, mas quais são as consequências dessa desoneração? Representa quebra de receita da Seguridade Social.  Sem cálculo financeiro e atuarial da receita necessária e suficiente para bancar a despesa é tema complexo.

É ótima a proposta de desoneração da folha, desde que se diga, de pronto, donde sairão os  recursos aptos a cobrir o “gap” da receita da arrecadação incidente sobre a folha.

É certo que nunca foi apresentado o cálculo atuarial sobre esse desiderato e já ocorreram diversas desonerações.

Ressalte-se que as pessoas estão vivendo mais tempo, e o sistema de Seguridade Social responderá pela manutenção dos benefícios por lapso de tempo maior.

É impossível cogitar-se de reforma tributária sem que se cuide desse tema, por mais complexo que possa parecer.

Todos ficamos muito felizes com o fim da CPMF. Mas essa receita financiava a saúde e não consta que tenha sido substituída por outra fonte carimbada para o setor.

E a pandemia demonstrou quanto o SUS é importante.

Não dá para cogitar de reforma tributária sem que se abra o debate sobre o custo total da dispendiosa máquina pública.

Não há como pensar em reforma tributária sem que se cogitem das indispensáveis modificações no artigo 195 da Constituição,  que trata precisamente do financiamento da seguridade social.

A autêntica reforma, aquela que nos tire do manicômio,  deve cogitar do custo social do País, um custo que progrediu com a pandemia, cujas sequelas sociais certamente recairão sobre as costas largas da Seguridade Social.

Wagner Balera é professor titular de Direito Previdenciário e de Direitos Humanos na Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), livre-docente em Direitos Humanos, doutor em Direito das Relações Sociais, autor de mais de 30 livros na área de Direito Previdenciário e de mais de 20 livros da área de Direitos Humanos e sócio fundador e titular do escritório Balera, Berbel & Mitne Advogados.

Escritores de São Manuel lançam livro em quadrinhos sobre o cotidiano da cidade

Nesta nova publicação do selo original pipoca & nanquim, os irmãos aldo e camilo solano nos apresentam histórias e “causos” de uma cidadezinha do interior do brasil.

Tendo como referência o trabalho de will eisner em nova york, cidade pequenina reúne crônicas de uma vida simples que os autores presenciaram ou ouviram contar, com o intuito de resgatar e preservar memórias.

Um registro dos costumes e das diversas maneiras de pensar e enxergar o mundo, pelas mãos de dois dos principais nomes dos quadrinhos nacionais desta geração.em dezenove histórias são abordados diversos temas, momentos e situações inusitadas que aconteceram com os moradores de São Manuel/SP

Mas, apesar dos curiosos e vívidos personagens que povoam as páginas, o verdadeiro protagonista do livro é a própria cidade, que, devido à atmosfera e particularidades completamente inusitadas, transborda de humor e graça.

O prefácio da edição é assinado por robert crumb, o pai do quadrinho underground, e ressalta: “esses rapazes [aldo e camilo] amam essa cidade onde nasceram e foram criados, mas isso não os impede de poder ter uma visão crítica sobre ela também. (.) esta obra trata de um dilema existencial, a eterna pergunta: como preservar aquilo que foi bom e positivo no passado, enquanto corremos em direção a essa nova era de tecnologia eletrônica?”.

A edição tem formato grande, 252 páginas coloridas impressas em papel pólen de alta gramatura e capa dura com verniz localizado.

Resenha Especializada

Camilo Solano é autor de Cascão: Temporal, Graphic MSP do personagem da Mauricio de Sousa Produções, que foi lançada em março de 2020. Publicou Semilunar, obra finalista do Prêmio Jabuti 2018, na categoria História em Quadrinhos, que saiu pela Balão Editorial. Também é autor de Desengano, cujo prefácio foi feito por Robert Crumb. Lançou ainda as obras Solzinho, Captar, Re-Exista, Badida e O Fio do Vento, esta publicada em 2019, pela Editora Veneta. Gosta de assobiar e tocar violão. Parafraseando Lenine, é “feito de raiz e antena”. Para entrar em contato com suas obras, acesse: camilosolano.com.br.

Aldo Solano é quadrinista e já foi reconhecido como poeta por alguns entendedores do assunto e, até que provem o contrário, acredita ser um artista dos bons. Mas, como prova de modéstia, autodenomina-se um simples cidadão capaz de ver e ouvir. Lançou de forma independente as histórias em quadrinhos Badida, Praga de Sexta-feira Santa e Homem-Sagui. Ele está no trecho para o que der e vier.

Sobre o Autor

Camilo Solano é autor de Cascão: Temporal, Graphic MSP do personagem da Mauricio de Sousa Produções, que foi lançada em março de 2020. Publicou Semilunar, obra finalista do Prêmio Jabuti 2018, na categoria História em Quadrinhos, que saiu pela Balão Editorial. Também é autor de Desengano, cujo prefácio foi feito por Robert Crumb. Lançou ainda as obras Solzinho, Captar, Re-Exista, Badida e O Fio do Vento, esta publicada em 2019, pela Editora Veneta. Gosta de assobiar e tocar violão. Parafraseando Lenine, é “feito de raiz e antena”. Para entrar em contato com suas obras, acesse: camilosolano.com.br.

Aldo Solano é quadrinista e já foi reconhecido como poeta por alguns entendedores do assunto e, até que provem o contrário, acredita ser um artista dos bons. Mas, como prova de modéstia, autodenomina-se um simples cidadão capaz de ver e ouvir. Lançou de forma independente as histórias em quadrinhos Badida, Praga de Sexta-feira Santa e Homem-Sagui. Ele está no trecho para o que der e vier.

com assessoria

Botucatu aposta na observação de aves como novo atrativo para o turismo

Observação de Aves. Esse é um novo ramo de aposta do turismo botucatuense, que se consiste no conhecimento e registro de imagens e sons de aves. A observação de aves é uma das três modalidades de turismo que mais cresce no mundo e faz parte do chamado Turismo Ecológico, ou Ecoturismo.

O projeto “Botucatu – Cidade Observadora de Aves”, vai promover essa modalidade do turismo no Município, através de um amplo programa socioambiental que será desenvolvido pela Secretaria Adjunta de Turismo.

O Brasil possui seis biomas e é o segundo país em diversidade de aves no mundo, contendo mais de 1.800 espécies. Em Botucatu vivem cerca de 350 aves livres.

“Nosso objetivo é atuar nas várias frentes que essa modalidade do turismo possibilita, a fim de tornar-se um vetor de avanço econômico para a Cidade. Botucatu é visto como um local privilegiado para a observação de aves e através das ações do Poder Público e das instituições privadas e de fomento ao turismo, será referência nacional neste ramo”, afirmou Roberta Sogayar, Secretária Adjunta de Turismo.

Ações do “Botucatu – Cidade Observadora de Aves” já estão em andamento, e os cidadãos botucatuenses interessados podem participar, começando por conhecer as placas de sinalização de aves, instaladas em quatro locais da Cidade: Praça Brasil Japão, Parque Cachoeira da Marta, Bairro da Demétria e Praça Rubião Júnior.

O programa teve seu lançamento na última semana, durante cerimônia no Teatro Municipal “Camillo Fernandez Dinucci”, que reuniu autoridades do Município, representantes do turismo e importantes nomes do aviturismo nacional, como Guto Carvalho, presidente da Avistar, maior feira de aviturismo do Brasil.

 “A cidade possui todos os atributos para se tornar um poderoso ponto turístico mundial da cultura de observação de aves. Junto com empresários, profissionais especializados em aves, educadores, artistas e a comunidade, vamos escrever uma importante história do nosso turismo, integrando entretenimento, gastronomia, aventura, cultura, pesquisas científicas, e gerar trabalho, renda e preservação de nossas riquezas naturais”, finalizou o Prefeito Mário Pardini.

Pinacoteca “Fórum das Artes” de Botucatu recebe exposição “Em Volta do Tempo”, de Renata Egreja, em outubro

As telas da artista plástica paulista Renata Egreja serão a atração da programação da Pinacoteca “Fórum das Artes”, de Botucatu, a partir do dia 10 de outubro. A exposição “Em volta do tempo”, é resultado do Prêmio de Artes Visuais do ProAC LAB 2020, incentivado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e Ministério da Cultura do Governo Federal. Na cidade de Botucatu ela recebe o apoio das secretarias de Cultura e Educação, em parceria com o Museu Botucatu. A mostra mescla trabalhos inéditos de Egreja, apresentando 5 telas grandes sobre tela e 10 aquarelas, além da instalação imersiva “Mesa Posta” (2021), que convida o espectador a mergulhar na obra e observá-la desta perspectiva, com cores e formas sugerindo sons e movimento, propondo um estado de encantamento.

A exposição, que ocupará duas salas e o átrio da Pinacoteca, faz parte de um projeto que remete a experiência de retorno à terra natal. Lugar em que a artista cresceu e agora regressa com um olhar diferenciado. “Cresci em uma fazenda no meio rural de Ipaussu, uma pequena cidade no interior de São Paulo onde meus pais eram agricultores. Cursei artes visuais na FAAP, em São Paulo e mestrado na Ecole de Beaux Arts, em Paris. Me tornei mãe e doula e como artista resolvi voltar ao meu ambiente natal, morando na mesma casa onde vivi com minha família, conciliando as atividades rurais, com a maternidade e a vida artística”, explica Egreja, que ganhou o Prêmio Itamaraty de arte Contemporânea em 2012, fez residência artística na Sanskrit Foudation, em Nova Delhi e já expôs em instituições renomadas, como o Instituto Tomie Ohtake.

Para a curadora da exposição Célia Barros, as pinturas e desenhos de Renata Egreja propõem uma investigação sobre a mudança de ritmo, as nuances da paisagem rural, os tons do entardecer e a luminosidade do interior paulista, numa linguagem solta e alegre, já característica da sua trajetória. “Inspirada por grandes mestres da pintura como Beatriz Milhazes, Tarsila do Amaral e Leda Catunda, a pesquisa pictórica de Renata é marcada por uma gestualidade espontânea combinada com um estudo aguçado da composição onde fortes contrastes e transparências de cor sugerem um movimento lúdico”, explica.

A exposição “Em Volta do Tempo” tem produção da “Madri Comunicação e Assessoria” e estará aberta para visitação de quarta a sexta-feira, das 9h às 17h, até o dia 31 de janeiro, com entrada gratuita.

Serviço:

Em Volta do Tempo”

Renata Egreja

Curadora: Célia Barros

Pinacoteca Fórum das Artes de Botucatu

Inauguração: 09/10/2021- 15h00

Visitação de 10/10/2021 a 31/01/2022

De quarta a domingo – das 9h às 17h

Trabalhador estaciona moto para tirar tatu de asfalto e o refrescar com água

Era final de tarde, do dia 16 de setembro, quando o operador de máquinas pesadas, Nelson Cardoso, estava cruzando de motocicleta na rodovia entre Nazário e Claudinápolis, na região central de Goiás e se deparou com um tatu.

Sensibilizado com o bichinho estar na beira da estrada o homem estacionou e lhe prestou socorro dando-lhe água, afago e o levando para longe do asfalto.

Por sorte o homem filmou o terno momento e compartilhou nas suas redes sociais. No início do vídeo o homem mostra a perfeição de Deus com um lindo pôr-do-sol e em seguida revela a perfeição nos animais. Não perde tempo em acariciá-lo e registrar em foto o momento.

“Quem é que tem uma selfie com tatu?”.

O homem começa a molhá-lo e em seguida o pequenino fica em duas patas para beber e se refrescar do calor. O bichinho por nenhum momento se mostrou arisco, ao contrário, interagia com o trabalhador. Muito fofo!

Com a seguinte legenda: ‘Foi um privilégio poder ajudá-lo’, a publicação obteve mais de 2 milhões de visualizações, 172 mil reações e centenas de comentários cheios de gratidão.

“Bela atitude, amigo. Que Deus te abençoe sempre”, elogiou um.

“Os animais sabem quem gosta de animais”, comentou outra.

“Pessoa de bom coração!”, exclamou uma terceira.

 

Como é bom fazer o bem! Não importa o tamanho do gesto o importante é realizá-lo para ajudar um necessitado, independente de gente ou bicho.

Fonte: Metrópoles | Foto: Reprodução TikTok/@nelsoncardoso89)

 

Justiça nega queixa contra assessor de Bolsonaro que chamou Doria de “corno”

As pessoas que gozam de notoriedade pública, exerçam ou não cargos públicos, estão sujeitas à crítica e censura pelos seus atos e manifestações, sem que disso resulte qualquer conduta antissocial prevista no direito penal repressivo.

Com esse entendimento, a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do Distrito Federal rejeitou, por unanimidade, uma queixa-crime proposta pelo governador João Doria contra Filipe Martins, assessor especial do presidente Jair Bolsonaro.

Martins fez postagens contra Doria nas redes sociais. “‘O corno é sempre o último a saber’, já diz o ditado popular. Doria anunciou, hoje, que resolverá amanhã uma situação que já havia sido resolvida nos últimos dias, graças à boa relação do Brasil com a China, conforme anunciado pelo embaixador em carta ao ministro Pazuello”, escreveu Martins.

Doria, então, apresentou a queixa-crime contra o assessor de Bolsonaro por injúria e difamação, que foi rejeitada pelo juízo de origem. Doria recorreu, mas a decisão foi mantida pela Turma Recursal. Segundo o relator, juiz Arnaldo Corrêa Silva, pessoas públicas, como o governador de São Paulo, estão sujeitas a críticas.

“O artigo 41 do CPP elenca os requisitos formais da denúncia ou da queixa. No entanto, ao lado de tais elementos, para a instauração da ação penal é necessária a presença de justa causa, considerada por parte da doutrina como uma das condições da ação penal. Ainda, para que haja a configuração do crime contra a honra, no caso a difamação, necessário se faz o dolo de difamar, sendo elementar do tipo penal”, disse.

Segundo Silva, no caso dos autos, o fato de Martins ter chamado Doria de “corno” configura apenas uma “crítica” ao governador, “de cunho meramente político, com nítido animus jocandi, sendo incapaz de ferir a honra objetiva ou subjetiva do apelante, mormente porque ausente o elemento subjetivo específico dos crimes contra a honra”.

Filipe Martins é representado pelo advogado João Manssur. “Corretíssima a decisão, haja vista que, para a configuração do crime de difamação, necessário se faz o dolo específico de difamar, o denominado animus diffamandi, o que não se verificou no caso em discussão”, afirmou.

fonte: www.conjur.com.br