Saúde

Chegada da Primavera pede cuidados redobrados contra Aedes aegypti

A chegada da Estação da Primavera faz o volume de chuva aumentar e, consequentemente, cresce também os casos e transmissões de arboviroses como a dengue, a Chikungunya e Zika vírus, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.

Botucatu já registou 252 casos de dengue em 2023.

Por isso, a Vigilância Ambiental em Saúde de Botucatu orientar que eliminar criadouros de mosquitos nos quintais é essencial para evitar novos casos da doença. Uma vistoria completa uma vez por semana é suficiente para evitar a proliferação da doença.

Saiba como proteger sua casa e evitar a dengue:

Banheiros:
Vaso Sanitário: Manter tampado. Na falta de tampa, usar um saco de lixo, prendendo-o com fita adesiva, se estiver sem uso.
Ralos: Verificar os ralos, no Box, chão e sob o lavatório. Mantê-los tampados se estiver sem uso. Utilizar plástico, caso não sejam do tipo abre-fecha para evitar a criação de mosquitos.
Caixas de descarga: Verificar as caixas de descarga, tendo cuidado especial com a tampa. Em caso de falta da tampa, vedar com plástico e fita adesiva.

Área de Serviço:
Tanque: Verificar a ocorrência de vazamentos que possam acumular água. Eliminar o vazamento e manter o ralo tampado com tampa própria se estiver sem uso.
Outros tipos de recipientes: Verificar a presença de baldes, latas, potes. Mantê-los secos e emborcados para não acumularem água da chuva. Caso sejam inservíveis, colocá-los para a coleta pública.
Pia: Verificar se tem vazamentos que possam acumular água no interior da pia ou sobre a pedra. Eliminar o vazamento e manter o ralo vedado.
Ralos no chão: Verificar os ralos, inclusive sob a pia e tampá-los com plástico, caso não sejam do tipo abre e fecha.
Bandeja externa de geladeira: Verificar se há acúmulo de água, limpar e manter seca.
Filtros de água e outros recipientes com água: Verificar os filtros de água mineral, eliminar a água acumulada no suporte para o copo e manter o recipiente seco. As talhas de água e moringas devem ser mantidas tampadas. Os bebedouros de animais devem ser higienizados com bucha e sabão, uma vez por semana.
Vazamentos: Verificar a presença de vazamentos junto a qualquer fonte de água e eliminá-los.

Quintal:
Garrafas: Eliminar a água e mantê-las emborcadas. Se forem descartáveis, colocar para coleta.
Calhas e lajes: Caso não seja possível verificar se acumulam água, procurar identificar sinais de umidade. Em caso afirmativo, providenciar a resolução do problema.
Vasos de Plantas: Verificar a presença de vasos, pratos sob o vaso, pingadeiras etc., com ou em condições de acumular água. Eliminar os pratos ou pingadeiras.
Caixas d’água: Verificar a condição das tampas. Solicitar a reposição daquelas ausentes ou quebradas. Evitar tampas improvisadas (telhas de amianto, tábuas, etc.). Estas devem ser removidas e substituídas por tampa própria ou tela para vedação.
Fontes ornamentais, piscinas: Verificar a presença de organismos vivos dentro da água. Podem ser larvas de mosquitos. Solicitar a visita do controle de vetores municipal.
Recipiente Natural (ocos de árvores, oco de bambu, bromélias e outros): Providenciar a eliminação de água acumulada. No caso de bromélias usar mangueira com esguicho uma vez por semana.
Outros tipos de recipientes: Verificar a presença de latas, potes, restos de construção ou de pintura. Eliminar a água acumulada e colocá-los para a coleta pública ou providenciar sua remoção.

Em caso de dúvidas entrar em contato com a Vigilância Ambiental em Saúde através do telefone (14) 3811-1609 ou WhatsApp (14) 98177-1905.

Mais informações:
Secretaria Municipal de Saúde
Rua Major Matheus, 07 – Vila dos Lavradores
Telefone: (14) 3811-1609

Palestras do “Calendário da Saúde” no HCFMB pode ajudar em diagnóstico precoce

Alpha Noticias desta quinta-feira (28), recebeu Dr. Carlos Segundo Paiva Soares, médico especialista em Cirurgia de Cabeça e Pescoço, para falar sobre “Calendário da Saúde”, palestra que acontece todo mês no Hospital das Clinicas de Botucatu – UNESP.

O Hospital das Clinicas lançou o Calendário da Saúde, no intuito de promover palestras junto aos pacientes principalmente os ambulatoriais, enquanto aguardam suas consultas. Com o objetivo de conscientizar os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e disseminar importantes informações sobre os diferentes problemas de saúde.

A iniciativa permite que a equipe multiprofissional transmita informações de assuntos relacionados a saúde, por meio de vídeos ou presencialmente, aos pacientes que possuem atendimento no Ambulatório de Especialidades do HCFMB, bem como seus acompanhantes.

Através de nossas palestras observamos um retorno importante, com os questionamentos de pacientes e também dos acompanhantes. Com isso entendemos que as informações estão surtindo conhecimento, e podendo assim  detectar um diagnóstico precoce, sendo possível um tratamento mais eficaz“. disse Paiva

Matéria completa através do link

Após acordo, Justiça encerra processo de mulher que fingia ser médica

São Paulo – A farmacêutica presa em flagrante, em maio deste ano, por se passar por médica para receitar tratamentos e realizar procedimentos estéticos firmou um acordo de confissão com o Ministério Público de São Paulo, e o processo sobre o caso foi extinto.

Marcela Castro Gouveia pagou cinco salários mínimos (R$ 6.600) para duas entidades que cuidam de animais abandonados, após reconhecer a denúncia e ser informada sobre as consequências de eventuais novas infrações.

A farmacêutica, proprietária de uma clínica estética em Perdizes, na zona oeste de São Paulo, se aproveitava da semelhança entre seu nome e o de uma médica otorrinolaringologista, para enganar seus clientes. A falsa médica usava o número de registro no Conselho Regional de Medicina da médica verdadeira para carimbar receitas.

Após  prisão, em 30 de maio, Marcela Castro Gouveia pagou fiança de R$ 50 mil e foi solta. O acordo firmado com o MPSP estabelece que o valor seja revertido à médica verdadeira, como forma de indenização.

Unisa vai cumprir determinação judicial e reintegrar os 15 alunos expulsos, diz advogado

A 6ª Vara da Justiça Federal em São Paulo determinou nesta terça-feira (26), em liminar, que os 15 alunos expulsos da faculdade de medicina da Universidade Santo Amaro (Unisa) sejam reintegrados. Eles ficaram nus e tocaram nas partes íntimas durante jogos universitários em abril deste ano. Os estudantes, que são calouros, vão voltar para a sala de aula nesta quarta-feira (27), de acordo com o advogado da faculdade.

Dois alunos entraram com ação pedindo a reintegração, mas a decisão vale para todos. As defesas alegaram que os alunos sequer foram ouvidos.

Como o g1 e o Fantástico mostraram, calouros são vítimas de trotes há décadas nas universidades.

“E essa decisão judicial, inclusive, estabelece a necessidade de se instaurar uma comissão de sindicância que nós, na verdade, já fizemos para nosso orgulho e tranquilidade. No bojo dessa comissão é que nós vamos, enfim, eventualmente manter as penas ou revê-las, com a supervisão, evidentemente, da Justiça Federal. Os alunos vão ter o direito de apresentar suas defesas”, disse o advogado da Unisa, Marco Aurélio de Carvalho.

Agora, de acordo com o advogado, a sindicância interna vai decidir se mantém a expulsão dos alunos ou se aplica penas pedagógicas.

“Com o caráter pedagógico, nós mandamos um recado poderoso para a sociedade e para a nossa comunidade acadêmica, de que nós não aceitamos comportamentos anticivilizatórios, indignos, sobretudo, com uma profissão tão importante como essa, que é a profissão médica. A nossa preocupação é a de garantir uma formação técnica de excelência e, evidentemente, uma formação humanista e isso nós temos feito. Nós temos campanhas, reiteradas campanhas a respeito disso”, disse.

O advogado disse ainda que a Unisa implementou a campanha “tolerância zero contra o trote” e que busca apoio de outras faculdades de medicina para lançar uma campanha nacional.

“E essa decisão judicial, inclusive, estabelece a necessidade de se instaurar uma comissão de sindicância que nós, na verdade, já fizemos para nosso orgulho e tranquilidade. No bojo dessa comissão é que nós vamos, enfim, eventualmente manter as penas ou revê-las, com a supervisão, evidentemente, da Justiça Federal. Os alunos vão ter o direito de apresentar suas defesas”, disse o advogado da Unisa, Marco Aurélio de Carvalho.

Agora, de acordo com o advogado, a sindicância interna vai decidir se mantém a expulsão dos alunos ou se aplica penas pedagógicas.

O advogado disse ainda que a Unisa implementou a campanha “tolerância zero contra o trote” e que busca apoio de outras faculdades de medicina para lançar uma campanha nacional.

Fonte: g1

Anvisa autoriza pesquisa clínica com Car-T Cell no Brasil; paciente teve remissão completa de câncer

A Anvisa autorizou a Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto (FUNDHERP), em parceria com o Instituto Butantan, a realizarem o ensaio clínico no Brasil com o CAR-T Cell, a técnica que combate o câncer no sangue com as próprias células de defesa do paciente modificadas em laboratório. Oitenta e um pacientes passarão pelo estudo.

Segundo a Anvisa, os estudos estão em fase clínica inicial. O objetivo é avaliar a segurança e a eficácia no tratamento de pacientes com leucemia linfoide aguda B e linfoma não Hodgkin B, recidivados e refratários, em casos de reaparecimento da doença ou de resistência ao tratamento padrão (entenda mais abaixo sobre a técnica).

Segundo Dimas Covas, à frente do estudo, nenhum paciente foi escolhido até agora. “O estudo agora vai definir a seleção dos pacientes. Inicialmente em Ribeirão Preto, depois São Paulo e Campinas”. Os pacientes precisam entrar em contato pelo e-mail: Terapia@hemocentro.fmrp.usp.br

“A aprovação desse ensaio clínico é parte de um projeto inovador de colaboração regulatória entre a Anvisa e pesquisadores e desenvolvedores brasileiros. O objetivo é impulsionar o desenvolvimento de produtos de terapias avançadas disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS)”, escreveu a agência.

A Anvisa e os patrocinadores fizeram reuniões periódicas e discussões de dados e elaboração de documentos técnicos e regulatórios, que foram submetidos continuamente “com inteira dedicação e prioridade por parte da equipe técnica da Agência”, afirmou.

Foram 104 dias de avaliação documental realizada pela agência e 144 dias de respostas às exigências trabalhadas pela FUNDHERP.

Pacientes, como Paulo Peregrino, que teve remissão total do câncer, passaram pelo tratamento de forma “compassiva”, ou seja, por meio de uma autorização da Anvisa, de forma individualizada, para pessoas que já tinham esgotados todos os tratamentos aprovados possíveis.

Como será o estudo?

  • Após a aprovação do início do ensaio clínico, a Anvisa criou um plano de acompanhamento.
  • Isso envolve revisões frequentes dos dados e informações da pesquisa, com ações planejadas até dezembro de 2024, para monitorar de perto o desenvolvimento do produto.
  • Se os resultados forem bons, o objetivo é registrar o produto rapidamente para que as pessoas tenham acesso a uma opção de tratamento segura, eficaz e de alta qualidade disponível no SUS.
  • 81 pacientes serão tratados com o produto e serão monitorados no estudos.
  • Antes da aprovação da pesquisa, os médicos fizeram uma triagem com pessoas que se enquadravam.
  • A técnica é utilizada em poucos países. No Brasil, no segundo semestre, os pacientes serão tratados com o CAR-T Cell com verba pública após autorização da Anvisa para o estudo clínico.
  • Atualmente, o terapia só existe na rede privada brasileira, ao custo de ao menos R$ 2 milhões por pessoa.

    Desde 2020, ainda segundo a agência, foram registrados no país três produtos de terapia gênica, do tipo CAR-T, para tratamento de leucemias, linfomas e mielomas, e dois produtos de terapia gênica para doenças genéticas raras, desenvolvidos por empresas farmacêuticas biotecnológicas internacionais, mas no sistema privado.

    Atualmente, cerca de 40 ensaios clínicos com produtos de terapia avançada experimentais estão acontecendo no país, após a aprovação da Anvisa. Um deles está na fase 1, com CAR-T, que também está sendo desenvolvido por pesquisadores brasileiros do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, para tratamento de câncer do sangue.

    Primeiros pacientes

    Vamberto Luiz de Castro, o primeiro paciente a realizar o tratamento em 2019, teve remissão total, mas morreu pouco tempo depois em um acidente doméstico.

    Outro caso que repercutiu neste ano foi o do Paulo Peregrino, de Niterói, no Rio de Janeiro, que fez o tratamento de forma compassiva e foi liberado o CAR-T Cell da USP.

    O publicitário combatia o câncer havia 13 anos e teve remissão completa do linfoma em 30 dias com CAR-T Cell. Paulo estava prestes a receber cuidados paliativos quando, entre março e abril, foi o 14º paciente a ser tratado pela terapia, em São Paulo.

    Fonte: g1

Parque Tecnológico Botucatu sedia Workshop Internacional em Biotecnologia na saúde

O Parque Tecnológico Botucatu sedia nos próximos dias 20 e 21 de outubro, o “Workshop Internacional em Biotecnologia na saúde: caminhos da inovação”. O evento é organizado pelo Programa de Pós-graduação em Pesquisa e Desenvolvimento – Biotecnologia Médica, da Faculdade de Medicina da Unesp de Botucatu (FMB/Unesp), e tem apoio do Parque, da Unesp e da CAPES, além de outros patrocinadores.

O Workshop é um evento científico-tecnológico, com finalidade de promover geração de conhecimentos, divulgação, discussão, troca de experiência e de informações dos projetos desenvolvidos ou em desenvolvimento junto aos programas de pós-graduação profissional e acadêmico.

O evento visa também estender o acesso extramuro de informações sobre inovação de processos e produtos biotecnológicos em desenvolvimento na saúde, fortalecer a cooperação acadêmico-científicas internacionais e parcerias com instituições privadas para desenvolvimento de produtos.

A programação do evento propõe temas gerais e específicos sobre a produção tecnológica em biotecnologia, abrangendo as principais áreas de atuação, seus produtos, parcerias, classificação da produção e conexão com empresas, além das experiências internacionais.

Haverá relatos de produtos de sucesso na pós-graduação com criação de startups. Os temas livres apresentados serão resultados de projetos desenvolvidos ou em desenvolvimento em programas de pós-graduação.

O prazo para a submissão de resumos de trabalhos vai até o próximo dia 29 de setembro. Os envios devem ser feitos pelo link: https://forms.gle/3QfDmRgy1zx74CLP8

Mais informações podem ser obtidas pela página do Programa de Pós-graduação em pesquisa e desenvolvimento – Biotecnologia Médica, no Instagram: @biotec.medica.unesp

Maconha é legalizada em Nova Iorque, mas ninguém compra legalmente

Desde que a cannabis foi legalizada no estado de Nova York — com permissão até de fumar em lugares públicos —, a cidade tem cheiro da erva, mas pouca gente faz essa compra legalmente.

Flashback: A maconha recreativa é legalizada na Big Apple desde março de 2021, mas só no final do ano passado que o Conselho Estadual de Controle de Cannabis aprovou empresas para fazerem as vendas.

Além das burocracias do processo de licença, a demora foi grande porque o estado estava se esforçando para que o mercado legal de maconha priorizasse os vendedores que foram impactados pela antiga ilicitude da droga.

Isso porque apesar dos níveis semelhantes de uso em todas as classes sociais, a proibição da maconha em NY arrastou, principalmente, pessoas mais pobres para o sistema de justiça criminal.

O que está acontecendo agora? Mesmo com a legalização de alguns estabelecimentos, frequentemente, os consumidores preferem procurar produtos mais baratos e não tributados.

Só pra ter ideia, cerca de 1.500 lojas não autorizadas em NY podem deter até US$ 484 milhões em produtos de marijuana — que, se fossem vendidos legalmente, gerariam quase US$ 20 milhões em receitas para o governo.

Bottom-line: Além da questão legal — e econômica —, um estudo que analisou os produtos das lojas ilícitas da Big Apple descobriu que 40% continham contaminantes nocivos, chumbo e salmonela.

 

Fonte: The News

Grupo do IBB/UNESP investiga os efeitos do Benzopireno na saúde reprodutiva ao longo de gerações

Desde 2017, um estudo do Instituto de Biociências da Unesp de Botucatu, IBB,  investiga os impactos na saúde reprodutiva do benzopireno (BaP), uma substância que está presente na fumaça do cigarro, de escapamentos automotivos, da queima de madeira e em carnes excessivamente grelhadas na brasa ou defumadas.

O estudo está sendo produzido pela pós-doutoranda Bárbara Campos Jorge, sob supervisão da Dra. Arielle Cristina Arena, com apoio da FAPESP.

A população está exposta ao BaP através de alimentos, água e ar. Essas substâncias são capazes de se acumular no corpo e resultar em diversos efeitos adversos, em especial alterações reprodutivas. Crianças e adolescentes, que estão em estágios críticos do desenvolvimento e mais suscetíveis a interferências de compostos exógenos, podem ser muito afetados pela exposição a compostos como o BaP.

O grupo publicou 6 artigos sobre os efeitos deste composto em importantes revistas científicas de circulação internacional na área de toxicologia ambiental e mais 2 trabalhos estão em fase de submissão para publicação.

“Esses estudos têm demonstrado que o BaP é um desregulador endócrino. Isso significa que ele tem a capacidade de interferir no sistema endócrino, o qual é responsável por regular uma série de processos fisiológicos cruciais para o funcionamento saudável do organismo. É Importante destacar que as doses utilizadas nestes estudos são extremamente baixas e mimetizam aquelas encontradas no ambiente”, afirmou a Dra. Arielle Cristina Arena.

O grupo de estudo mostrou ratos machos expostos ao BaP, durante a fase de infância e adolescência, que apresentam alterações na fertilidade e na produção hormonal na vida adulta. Além disso, foi acompanhado o desenvolvimento dos filhos e netos desses machos expostos e observadas alterações reprodutivas importantes na descendência. Esses dados mostram que a exposição ao BaP não só acarreta em alterações reprodutivas no indivíduo exposto diretamente, mas provoca modificações  permanentes em seus espermatozoides, afetando as gerações subsequentes.

O próximo passo da pesquisa é buscar compreender os mecanismos pelos quais o BaP provoca essas alterações, especialmente no contexto transgeracional.

Tradicionalmente, a pesquisa que investiga o aparecimento de doenças crônicas na prole tem se concentrado apenas na herança materna. No entanto, os dados obtidos a partir dos estudos com o BaP contribuem para reforçar o papel dos pais na saúde de seus filhos. Esse aspecto ainda é um tópico pouco explorado na comunidade científica. Isso significa que a influência e os potenciais efeitos sobre a saúde da descendência não estão restritos apenas à herança materna, mas também incluem a contribuição paterna. Portanto, é importante considerar o papel tanto do pai quanto da mãe no que diz respeito à saúde e bem-estar das gerações futuras.

“Esse estudo pretende alertar a população sobre os riscos da exposição a esses poluentes ambientais. A observação de que crianças e adolescentes, devido à fase crítica de desenvolvimento em que se encontram, são especialmente suscetíveis aos efeitos dessas substâncias exógenas, destaca a necessidade de proteger essa faixa etária e implementar medidas de prevenção. Além disso, a menção aos efeitos nas gerações futuras ressalta a preocupação com a transmissão desses efeitos para descendentes”, citou a supervisora do estudo.

Os artigos publicados na íntegra podem ser conferidos em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/?term=arena+ac+and+benzo%28a%29pyrene