Desde que a cannabis foi legalizada no estado de Nova York — com permissão até de fumar em lugares públicos —, a cidade tem cheiro da erva, mas pouca gente faz essa compra legalmente.
Flashback: A maconha recreativa é legalizada na Big Apple desde março de 2021, mas só no final do ano passado que o Conselho Estadual de Controle de Cannabis aprovou empresas para fazerem as vendas.
Além das burocracias do processo de licença, a demora foi grande porque o estado estava se esforçando para que o mercado legal de maconha priorizasse os vendedores que foram impactados pela antiga ilicitude da droga.
O que está acontecendo agora? Mesmo com a legalização de alguns estabelecimentos, frequentemente, os consumidores preferem procurar produtos mais baratos e não tributados.
Só pra ter ideia, cerca de 1.500 lojas não autorizadas em NY podem deter até US$ 484 milhões em produtos de marijuana — que, se fossem vendidos legalmente, gerariam quase US$ 20 milhões em receitas para o governo.
Bottom-line: Além da questão legal — e econômica —, um estudo que analisou os produtos das lojas ilícitas da Big Apple descobriu que 40% continham contaminantes nocivos, chumbo e salmonela.
Fonte: The News