Denúncia

Secretário de Transporte e Prefeito de Botucatu acusam motoristas de vandalismo e substituem alguns ônibus por escolares

Botucatu vive uma crise no transporte coletivo e, em vez de buscar soluções técnicas e diálogo com os trabalhadores, o secretário municipal de Transporte, Rodrigo Fumes e o Prefeito Fábio Leite optaram por um caminho preocupante: acusar sem provas e improvisar com irresponsabilidade.

Em declaração polêmica, eles afirmaram nas redes sociais que os próprios motoristas da empresa Reta Rápido, responsável por operar parte do sistema, teriam cometido atos de vandalismo contra os ônibus na garagem da empresa — uma acusação grave que, até o momento, carece de qualquer comprovação concreta.

Tal gesto causou indignação entre os motoristas, ainda mais pelas autoridades solicitarem a presença da Polícia para investigar os supostos atos de vandalismo.
A atitude foi recebida com surpresa e revolta pelos trabalhadores, que consideram a medida uma afronta direta à sua dignidade profissional e uma tentativa de criminalização da categoria.

Muitos relataram sentimento de perseguição e desconfiança por parte da administração, agravando ainda mais o clima de insatisfação.

A fala do secretário, além de ofensiva à classe trabalhadora, demonstra uma tentativa de desviar o foco da responsabilidade da gestão municipal diante do colapso de um sistema já fragilizado. Em vez de apresentar laudos técnicos, abrir diálogo com os representantes da categoria ou respeitar o princípio da presunção de inocência, as autoridades políticas preferiram lançar suspeitas públicas que fragilizam ainda mais a relação entre poder público e trabalhadores do transporte.

Como se não bastasse, o Prefeito ainda, emite um decreto autorizando os ônibus escolares da rede municipal de educação para que fossem utilizados, emergencialmente, para cobrir quatro linhas deixadas sem operação pela Reta Rápido.

A medida improvisada compromete a manutenção de uma frota já sobrecarregada e desvia o uso de um serviço que deveria ser exclusivo para a educação.

A decisão evidencia a falta de planejamento e transparência da atual gestão do transporte público, em Botucatu.

Usar veículos escolares para transporte coletivo urbano fere os princípios básicos de gestão pública responsável.

Trata-se de uma solução emergencial tomada sem consulta pública, sem debate com o Conselho Municipal de Transporte, sem considerar as consequências a médio prazo para a educação e a mobilidade da cidade.

É urgente que a Prefeitura reveja sua postura. Acusações infundadas contra trabalhadores, o uso indevido de recursos da educação e a criminalização de uma categoria essencial, não podem ser tratados com normalidade.

A população de Botucatu merece um transporte digno, planejado com seriedade, e uma gestão que respeite seus cidadãos — motoristas, estudantes e passageiros.

A Rede Alpha continua acompanhando os desdobramentos relacionados ao Transporte Público Municipal e continuará atualizando as informações para a população.

Pais e atletas denunciam condições precárias no INCA durante competição de handebol

A rodada da categoria sub-13 de handebol masculino e feminino, realizada no último sábado (07/06), em Botucatu, foi marcada por reclamações e indignação de pais, atletas e técnicos em relação às condições dos vestiários e sanitários do Ginásio do Inca. O evento, que reuniu crianças entre 9 e 13 anos, contou com grande presença de público e equipes de várias cidades da região, mas a infraestrutura oferecida foi alvo de críticas severas.

De acordo com comunicado emitido pela Associação Regional de Handebol de São Manuel – SP, os vestiários estavam localizados a uma grande distância da quadra onde os jogos ocorriam, o que já representava um obstáculo logístico. Porém, o maior problema relatado foi a falta de condições mínimas de higiene e segurança para o uso dos sanitários pelas crianças.

Segundo o documento, não havia separação adequada entre os banheiros masculinos e femininos, além de relatos de sujeira excessiva, mau cheiro e até vasos sanitários entupidos. Um dos vestiários foi considerado completamente inviável para utilização pelos jovens atletas. Muitos pais, diante da situação, levaram seus filhos a padarias, restaurantes e supermercados próximos para que pudessem usar banheiros em melhores condições.

Além disso, mesas de arbitragem e de confecção de súmulas estavam sujas e com cadeiras quebradas. Lixos acumulados nos bancos reservados aos atletas e árbitros também foram registrados. As imagens que acompanham o comunicado mostram o estado de abandono dos sanitários.

A organização da rodada informou que as fotos foram encaminhadas ao responsável pelo local, com pedido urgente de providências para que, nas próximas competições, a estrutura esteja em condições adequadas de uso. A entidade também alertou que, caso o problema persista, futuras rodadas no ginásio poderão ser canceladas.

A redação do Alpha Notícias entrou em contato com a secretária de Esportes Clarita Balestrim, a secretária de Comunicação Cinthia Al Lage e o prefeito de Botucatu, Fábio Leite, solicitando um posicionamento oficial sobre o ocorrido. Até o fechamento desta matéria, nenhum deles havia se pronunciado.

 

Confira a nota na íntegra

 

Secretário Luís Bravim autoriza aluguel de imóvel para serviços que já funcionam em prédio público

Uma autorização publicada na edição 2675A do Diário Oficial do Município, em 09 de junho de 2025 está também gerando polêmica e levantando suspeitas de irregularidade na gestão de recursos públicos na cidade de Botucatu.

Trata-se da locação de um imóvel privado, ao custo de R$ 121.380,00, para abrigar a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Botucatu, o Banco do Povo, o PAT, o Sebrae Aqui, a Sala do Empreendedor, o SPPREV e o PROCON.

O problema é que todos esses serviços já estão funcionando gratuitamente no prédio do Mercado Municipal e no Terminal Rodoviário Urbano, há vários anos, nestes espaços que pertencente ao município de Botucatu.

Dessa forma, a decisão de pagar aluguel por um novo imóvel, neste contexto, levanta questionamentos técnicos, jurídicos e éticos, especialmente por não haver qualquer justificativa pública sobre a real necessidade da mudança e sem processo licitatório.

Um servidor aposentado que utiliza com frequência os serviços do SPPREV que não quis ser identificado, relata: “Esse novo local, para quem tem idade avançada como eu, fica muito mais difícil. Pois, a Praça do Paratodos é um local que é difícil para estacionar e ainda, muitas pessoas terão que pagar o parquímetro”.

Segundo o documento oficial, o contrato foi celebrado por inexigibilidade de licitação, com a empresa Magia Transportes de Cargas e Serviços Ltda., CNPJ 29.404.579/0001-30, sob a justificativa de centralizar e integrar atendimentos no centro da cidade.

No entanto, o Mercado Municipal já cumpre essa função estratégica, pois fica na região central, com acessibilidade, estacionamento próprio e é reconhecido pela população que já utiliza o espaço do Mercado Municipal, há anos, para está finalidade.

Especialistas jurídicos foram consultados pela reportagem da Rede Alpha de Comunicação e todos apontam que a contratação pode violar diversas normas legais, com destaque para a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000), que exige o uso eficiente e econômico dos recursos públicos.

“Não há lógica em pagar mais de R$ 120 mil por um espaço, se os mesmos serviços, já estão ativos em prédios públicos, sem nenhum custo. Isso pode ser interpretado como desperdício de recursos”, afirma a Dra Raphaela Silotto advogada especialista em Direito Administrativo.

Ela ainda alerta outros pontos dessa tramitação. São eles: Autorização de Autoridade Competente, publicada no Diário Oficial, assinada pelo Secretário Luís Fernando Bravim. São eles:

1. Violação ao princípio da economicidade e eficiência (LRF e Constituição Federal)

A Lei de Responsabilidade Fiscal, em seus artigos 15 e 16, exige justificativa técnica e impacto orçamentário em contratações que resultem em novas despesas contínuas. Da mesma forma, o artigo 37 da Constituição Federal também impõe a observância aos princípios da eficiência e moralidade na administração pública“, comenta.

2. Possível desvio de finalidade no uso da inexigibilidade de licitação

A Lei nº 14.133/2021 (Nova Lei de Licitações) permite inexigibilidade quando não há competição possível (ex: fornecedor exclusivo), o que não parece ser o caso. Ou seja, a contratação direta para aluguel de imóvel, só é válida, se o local for absolutamente necessário e único para aquela função, o que não está claro no caso analisado“, informa.

3. Falta de justificativa pública ou técnica para a desocupação do Mercado Municipal

Não há qualquer informação oficial sobre problemas estruturais, reformas ou razões que impeçam o uso do Mercado Municipal. Por isso, a ausência de transparência pode ser considerada afronta à Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011)”, esclarece.

MUNICÍPIO DEVE EXPLICAR OS MOTIVOS DA DESTINAÇÃO DESSES RECURSOS

Diante do cenário, o Ministério Público (MP) e o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) podem ser acionados para apurar se houve lesão ao erário público.

Cidadãos também podem representar junto ao MP e solicitar cópia integral do processo administrativo para esta contratação direta nº 12.903/2025″, orienta mais uma vez, a Dra Raphaela Siloto.

Um comerciante do espaço, que preferiu nao se identificar, comentou que o valor de R$ 121.380,00 poderia, por exemplo, ser investido na ampliação de serviços ou reformas no próprio Mercado Municipal ou até mesmo nas salas administrativas da prefeitura, instaladas na Rodoviária, em que muitas estão sem utilização. Mas fazer um gasto com aluguel tão caro, sem necessidade justificada de um imóvel privado, “(…) é um absurdo para a cidade de Botucatu“.

A reportagem tentou contato com Luís Fernando Nicolosi Bravin – Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico de Botucatu; com Cinthia Al Lage, Secretária Municipal de Comunicação; e com o Prefeito Fábio Leite para falarem sobre o assunto, porém até o fechamento desta matéria, não houve retorno.

A Equipe de Jornalismo da Rede Alpha de Comunicação continuará acompanhando os desdobramentos de mais este caso da atual administração pública municipal.

Secretária de Turismo abre inquérito policial após denúncias da Rede Alpha

A Rede Alpha recebeu notificação oficial para comparecer de uma Audiência de Tentativa de Conciliação realizada na manhã desta sexta-feira (06), no Núcleo Especial Criminal (NECRIM) de Botucatu, comandado pelo delegado titular Dr. Nelson Burin Neto.  A audiência teve como foco duas matérias jornalísticas publicadas pela Alpha Notícias sobre o planejamento de viagem da secretária de Turismo de Botucatu, Roberta Sogayar, a Portugal, que seria custeada com recursos públicos e sem processo licitatório.

As reportagens em questão, publicadas nos dias 24 de fevereiro e 13 de março de 2025, respectivamente, revelaram que a Prefeitura de Botucatu, por meio da Secretaria de Turismo, divulgou no Diário Oficial do Município (Edição: 2600A) de 13/02/2025, um “Aviso de Contratação Direta” às agências de viagens para agenciamento de transporte aéreo internacional ida e volta para Portugal, translado,  em classe econômica, com bagagem despachada e hospedagem com diárias em hotel de no mínimo  3 estrelas,  incluso café da manhã, onde a secretária participaria de uma missão técnica com o SEBRAE durante a Bolsa de Turismo de Lisboa, entre os dias 08 a 16 de março de 2025, mesmo levando em consideração que o evento, no site oficial (www.btl.fil.pt) seria realizado apenas de 12 a 16 de março.

Durante a audiência, a secretária Roberta Sogayar manifestou descontentamento com as matérias e insistiu para que houvesse uma retratação pública, por parte do jornalista Fernando Bruder, autor das reportagens.  Em determinado momento, a secretária Roberta Sogayar chegou a declarar: “Quero que ele (Fernando) sinta o que eu senti“, em tom considerado pelos presentes como de vingança.

O Diretor Presidente da REDE ALPHA, o jornalista Fernando Bruder, por sua vez, afirmou diversas vezes perante o delegado que sempre buscou contato com a secretária antes da publicação das matérias, mas que nunca obteve retorno da mesma.  “Ela ignora os pedidos de esclarecimento para a Rede Alpha e para a população de Botucatu, mas recorre à polícia para tentar resolver o que poderia ser tratado de forma direta” e declara que “isso caracteriza intenção de censura ao Exercício Legal da Imprensa”.

A audiência foi marcada por intensos debates entre as partes envolvidas e suas respectivas advogadas. O delegado tentou por várias vezes um acordo amigável e Fernando Bruder se dispôs a oferecer espaço nas mídias em que as matérias foram publicadas para que a secretária fizesse o esclarecimento dos questionamentos apresentados na matéria e desse transparência às suas ações em relação a este fato. No entanto, a secretária Roberta Sogayar e sua advogada redigiram um texto em nome de Fernando Bruder imputando a ele que as informações veiculadas na matéria seriam inverídicas. Então Fernando Bruder prontamente refuta as alegações apresentadas pela secretária pois NENHUMA das informações que constam nas duas matérias são inverídicas e estão amparadas devidamente com provas e documentações que inclusive foram devidamente apresentadas ao delegado mesmo estando disponíveis nas duas matérias jornalísticas, publicadas pelo Alpha Notícias.

Diante do impasse da secretária Roberta Sogayar, o caso agora segue para abertura de inquérito policial, onde ambas as partes terão o direito de apresentar suas defesas conforme prevê a legislação.

A equipe de reportagem da Alpha Notícias voltou a procurar a secretária Roberta Sogayar nesta tarde de sexta-feira, 06/06, para que apresentasse esclarecimentos a respeito das questões até o momento sem justificativas devidas e necessárias para a população. Fernando Bruder encaminhou as seguintes questões via whatsapp para a secretária que até o momento recusa-se em responder, as quais são:

1) Por que “dispensa de licitação”

2) O que trará de benefícios para a cidade?

3) Valor total das despesas, incluindo viagem, alimentação, transporte local.

4) Irá algum acompanhante?

A Rede Alpha continuará acompanhando a apuração dos fatos e coloca-se à disposição, para em qualquer momento que seja feito o retorno da secretária respondendo as devidas questões dando ampla publicidade para a Secretaria de Turismo.

A Rede Alpha ainda reafirma seu compromisso com a apuração rigorosa dos fatos para o interesse público e para assegurar a liberdade de imprensa que é pilar fundamental do exercício do jornalismo responsável e ético dos quais Fernando Bruder não abre mão e sempre irá defender.

Matérias relacionadas:

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Moradores da Vila Ema enfrentam dificuldades de acesso devido a obras e abandono de viela

A interdição de um trecho de acesso utilizado por moradores da Vila Ema tem gerado transtornos e insegurança à população local. O local afetado é uma viela que tem início entre as ruas Plácido Rodrigues Venegas e Doutor José Barbosa de Barros, próximo ao Jardim Paraíso.

Atualmente, está sendo realizada uma obra de reestruturação da canalização de água no final da Rua Plácido Rodrigues Venegas. Para isso, o trecho da viela, que servia como via alternativa para veículos e motocicletas, está sendo usado como ponto de descarte de terra retirada da obra. No entanto, nenhum desvio foi disponibilizado, comprometendo a mobilidade dos moradores.

Além disso, o local está em estado de abandono. Apesar da instalação de postes de energia, a iluminação pública ainda não foi ativada, deixando a área completamente escura ao entardecer e durante a noite. A situação preocupa, principalmente por se tratar de um trajeto utilizado por pedestres, entre eles mulheres e jovens, que se veem expostos à insegurança.

Os postes acabaram sendo instalados de uma forma que acabou obstruindo parte da passagem, o que agrava ainda mais as dificuldades de locomoção por veículos. A área, com muito mato e sem qualquer tipo de manutenção ou benfeitoria, evidencia o descaso do poder público.

A viela em questão é utilizada há décadas por moradores das proximidades, especialmente por aqueles que possuem chácaras no setor abaixo da Rua José Barbosa de Barros. No entanto, por estar em uma região disputada entre a prefeitura de Botucatu e a operadora ferroviária, o espaço permanece sem definição clara de responsabilidade.

Os moradores cobram que, após o término das obras de drenagem na Rua Plácido Rodrigues Venegas, a Prefeitura de Botucatu realize a recuperação do trecho interditado. A reivindicação é que ao menos seja feita a limpeza e a preparação de um caminho de chão batido, que permita o uso seguro da viela.

Enquanto isso, a comunidade local segue enfrentando dificuldades diárias para se deslocar, em uma área marcada pela falta de infraestrutura, segurança e atenção do poder público.

Assistam a Reportagem:

 

 

 

Ciclofaixa da Rua José Barbosa de Barros apresenta riscos aos usuários em Botucatu

A ciclofaixa localizada na Rua José Barbosa de Barros, construída durante a gestão do ex-prefeito João Cury Neto, vem sendo alvo de críticas e preocupação por parte da população. O local, que deveria servir como um espaço seguro para pedestres e ciclistas, atualmente apresenta uma série de problemas estruturais e de conservação.

A principal crítica diz respeito à localização da ciclofaixa, construída no meio da via, dificultando o tráfego de veículos e expondo pedestres e ciclistas a riscos constantes. A estrutura metálica que delimita o espaço está danificada em diversos trechos, com partes faltando ou deterioradas, comprometendo a segurança de quem utiliza o espaço para atividades físicas, especialmente nos finais de semana.

Segundo relatos de moradores do Jardim Paraíso, já houve diversos acidentes no local, principalmente envolvendo motoristas que colidem com as barreiras de proteção danificadas. Além disso, o acúmulo de sujeira agrava ainda mais a situação. A proximidade com a Rua Plácido Rodrigues Venegas, onde há obras em andamento, contribui para o aumento da sujeira na ciclofaixa.

A extensão do problema é visível em pelo menos quatro ou cinco quadras da José Barbosa de Barros, onde a ausência de manutenção é evidente. A população pede providências à Prefeitura de Botucatu, especialmente à Secretaria de Zeladoria, para a recolocação das estruturas metálicas e a limpeza do espaço.

O que a gente precisa aqui é, no mínimo, segurança e dignidade. Muito mais do que criar novos espaços, é preciso manter os que já existem. Se alguém se machuca aqui, sobra até processo para a prefeitura. É preciso agir com urgência”, afirma o repórter Fernando Bruder, que esteve no local e constatou a situação.

A reportagem aguarda um posicionamento da Prefeitura de Botucatu sobre possíveis medidas para resolver os problemas relatados. Enquanto isso, moradores e usuários seguem expostos ao perigo.

Assista a Reportagem:

 

 

Morador de Botucatu contesta multa por mato alto em seu terreno e cobra isonomia da Prefeitura

Um morador de Botucatu manifestou sua indignação após receber uma multa da Prefeitura Municipal por mato alto em um terreno de sua propriedade. Segundo o Decreto Municipal recentemente assinado pelo prefeito Fábio Leite, todo terreno com vegetação acima de 30 centímetros está sujeito a penalidade administrativa, como parte do pacote de ações emergenciais de combate à dengue na cidade.

No entanto, o que tem causado revolta na população é a falta de fiscalização e manutenção em áreas públicas sob responsabilidade do próprio poder público. Diversos pontos da cidade, incluindo arredores de escolas municipais, unidades de saúde, quadras esportivas, parquinhos infantis e praças, apresentam mato alto, o que, segundo moradores, configura uma situação de dois pesos e duas medidas.

É injusto a prefeitura multar o cidadão comum enquanto os terrenos dela própria estão em completo abandono. Basta circular pelo entorno da estação ferroviária, pela garagem municipal na Cohab I ou pelas áreas próximas das escolas para ver que o mato está fora de controle”, reclamou o munícipe, que preferiu não se identificar. Essas localidades entre outras já foram alvo de matérias denunciadas pela REDE ALPHA nos quatro cantos do município

A população cobra mais coerência nas ações do poder público, exigindo que a prefeitura dê o exemplo na manutenção dos seus próprios espaços antes de penalizar os cidadãos.

Confiram a reportagem

 

 

 

 

Comissão das Atendentes de Creche emitem Nota de Repúdio ao Vereador Cula

A Comissão das Atendentes de Creche de Botucatu, manifestaram Nota de Repúdio à atitude desrespeitosa do vereador Cula, que, em sessão legislativa, quando o mesmo dirigiu-se a servidores públicos com palavras autoritárias, ordenando que “calassem a boca”.

Respeito e Dignidade no Espaço Público

Em nota, a caterogia de profissionais da educação infantil que atuam com dedicação, relatam que dedicam cuidado e amor às crianças desta cidade e não podemos aceitar que representantes do povo utilizem de sua posição para nos silenciar e desvalorizar. O respeito é um princípio básico da convivência e deve estar presente em todos os espaços — especialmente no espaço público de representação política.

Exigência de Respeito e Reconhecimento

Segundo elas: “Não estamos pedindo favores. Estamos exigindo respeito, reconhecimento e diálogo. Silenciar servidores é silenciar a base da educação, é calar a voz de quem trabalha todos os dias por uma Botucatu melhor”.

Exigências à Câmara Municipal

Exigimos uma retratação pública e providências da Câmara Municipal frente a este ato autoritário. Seguiremos firmes, unidas e vigilantes.

**Comissão das Atendentes de Creche de Botucatu**

*Por respeito, por dignidade, por voz!*