Destaque

Sessão Presencial de Cinema Pontos MIS exibe o filme Minhocas, na Pinacoteca Fórum das Artes

A magia do cinema chega a Botucatu em uma emocionante sessão presencial realizada em colaboração entre a Secretaria Municipal de Cultura de Botucatu e o programa Pontos MIS do Museu da Imagem e do Som. O filme escolhido para essa experiência única é “Minhocas”.

Sinopse: Júnior está na pré-adolescência. Cavando acidentalmente para fora da terra, Júnior vive uma aventura com seus novos amigos Nico e Linda e precisa voltar para casa. Porém, antes, ele precisa impedir os planos de dominação de um terrível tatu-bola.

Uma oportunidade imperdível para mergulhar no mundo cinematográfico e compartilhar essa experiência com amigos e familiares. A entrada é gratuita, então não deixe de participar!

SERVIÇO
Sessão Presencial de Cinema Pontos MIS exibe Minhocas
Direção:
 Paolo Conti e Arthur Nunes
Países de Produção: Brasil e Estados Unidos
Ano: 2013
Duração: 80 minutos
Classificação Livre
Data: 
28 de setembro (quinta-feira)
Horários: às 08h30 e às 14h
Local: Auditório da Pinacoteca Forum das Artes
– Rua General Telles, 1040, Centro
ENTRADA GRATUITA

Botucatu é destaque na 6ª edição do Ciclo de Palestras Médicas em Marília

Dando sequência nas ações voltadas para a Semana Nacional de Trânsito, Botucatu foi destaque durante a 6ª edição do Ciclo de Palestras Médicas realizado pelo Centro Universitário Eurípides de Marília com o tema SAÚDE X TRÂNSITO – Impactos e desafios nas cidades brasileiras.

O evento foi realizado na última quinta-feira, 21, no SESI de Marília e contou com a participação de representantes locais como a Superintendente do HC FAMEMA Dra. Paloma Libanio, Diretora do SESI Sra. Luciana Ventola,Sra. Daniela Biudes representando a Dirigente Regional de Ensino Sra. Ana Luiza Guimarães,  Dra. Ilce Degani representando a classe médica, Sr. Willian Buim representando a Polícia Rodoviária Federal e o Sr. Nelson Feitosa coordenador do evento.

Durante o evento o Secretário Adjunto de Assuntos de Transporte Coletivo e Trânsito de Botucatu Rodrigo Fumis apresentou diversas informações sobre o trânsito local com destaque para a redução no número de ocorrências, além de questões técnicas como a readequação dos limites de velocidade sendo elemento importante na gestão de segurança viária, os fatores críticos estabelecidos pela ONU visando evitar os sinistros viários e a educação para o trânsito como pilar fundamental para a boa convivência coletiva.

A Semana Nacional de Trânsito é prevista pelo Código de Trânsito Brasileiro entre os dias 18 a 25 de setembro e neste ano tem o tema: No trânsito, escolha a vida.

Mulher entra em luta corporal com bandido em Jaú depois de flagrá-lo no interior de sua residência

Uma mulher entrou em luta corporal com um marginal que invadiu sua casa na madrugada deste último sábado (23). A tentativa de roubo movimentou os patrulheiros militares até a rua Dailton Vono, em Jaú.

A vítima contou aos patrulheiros que acordou com o indivíduo no interior de sua residência, separando alguns objetos, momento em que ela percebeu barulho e entrou em luta corporal com o ladrão. O autor fugiu, mas deixou cair um simulacro de arma de fogo.

A mulher confirmou conhecer o autor e indicou a sua residência. De pronto a equipe de patrulheiros foi ao local informado e abordou o suspeito, que negou a autoria, mas foi reconhecido pela vítima.

Diante dos fatos, as partes, bem como o objeto usado na ação foram conduzidos à CPJ de Jaú, onde a autoridade de plantão, André Luiz Ferreira de Almeida, elaborou o Boletim de Ocorrência da Polícia Civil de natureza roubo tentado e determinou a prisão do homem em flagrante.

Crédito: Wando Alves

Câmara debate alterações orçamentárias e concessão de honraria em sessões ordinária e extraordinária

Na segunda-feira (25/09), os vereadores da Câmara de Botucatu se reúnem novamente neste mês para uma sessão plenária dupla, ou seja, para realização de sessão ordinária e extraordinária. Na sessão ordinária, eles devem votar a concessão de Título de Cidadão Botucatuense a Roberto Aparecido de Vasconcelos.

Já na sessão extraordinária, estão em pauta quatro projetos que tratam de alterações orçamentárias, a fim de abrir crédito adicional suplementar para dar suporte a demandas das Secretarias de Educação, Zeladoria, Infraestrutura e Gabinete do Prefeito.

A plenária é aberta ao público e conta com transmissão ao vivo pelo site, Facebook, YouTube e TV Câmara Botucatu (canais 31.3 da rede aberta e 2 da Claro NET TV). Confira a ORDEM DO DIA na íntegra:

SESSÃO ORDINÁRIA
1) Projeto de Decreto Legislativo nº 14/2023 – de iniciativa do vereador Silvio, que concede o Título de Cidadão Botucatuense ao Senhor Roberto Aparecido de Vasconcelos.
Discussão e votação únicas com quórum: 2/3

SESSÃO EXTRAORDINÁRIA
1) Projeto de Lei Complementar nº 24/2023, de iniciativa do Prefeito, que dispõe sobre alteração da Lei Complementar nº 1.288/21 (PPA – 2022/2025) e da Lei Complementar nº 1.311/22 (LDO/2023), para dar suporte na realização de demandas das Secretarias de Zeladoria, Infraestrutura e Gabinete do Prefeito, com a utilização do excesso de arrecadação e do superávit financeiro.
Discussão e votação única com quórum: maioria absoluta

2) Projeto de Lei Complementar nº 26/2023, de iniciativa do Prefeito, que dispõe sobre alteração da Lei Complementar nº 1.288/2021 (PPA-2022/2025) e da Lei Complementar nº 1.311/2022 (LDO/2023), para dar suporte na realização de demandas da Secretaria de Educação, com a utilização do excesso de arrecadação e do superávit financeiro.
Discussão e votação única com quórum: maioria absoluta
Com Mensagem

3) Projeto de Lei nº 111/2023, de iniciativa do Prefeito, que dispõe sobre alteração da Lei nº 6.396/2022 (LOA/2023), com a abertura de um crédito adicional suplementar até o limite de R$ 4.877.960,00 para as Secretarias de Zeladoria, Infraestrutura e Gabinete do Prefeito.
Discussão e votação única com quórum: maioria simples

4) Projeto de Lei nº 113/2023, de iniciativa do Prefeito, que dispõe sobre alteração da Lei nº 6.396/2022 (LOA/2023), com a abertura de um crédito adicional suplementar até o limite de R$ 4.218.250,00, para a Secretaria de Educação.
Discussão e votação única com quórum: maioria simples
Com Mensagem

Serviços de Transplante Cardíaco e Renal do HCFMB recebem certificação Nível A pelo Ministério da Saúde

Os Serviços de Transplante Cardíaco e Renal do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB) foram classificados como Nível A  pela avaliação de indicadores do Programa de Qualidade no Processo de Doação e Transplantes (Qualidot), criado pelo Ministério da Saúde em 2022.

Os programas atingiram o nível máximo de apuração de pontos na avaliação de indicadores como qualidade e segurança em transplantes por modalidade, reafirmando a excelência na assistência e o crescimento contínuo dos serviços. A classificação Nível A permite que os dois serviços recebam um incremento financeiro de 80%, destinado pelo Ministério da Saúde, para a realização de procedimentos no HCFMB.

Dr. Marcello Laneza Felício

O Serviço de Transplante Cardíaco é atualmente o primeiro centro transplantador do interior do Estado. Em cinco anos, cerca de 60 transplantes já foram realizados pelo programa. “O transplante é uma causa nobre que nos motiva. Receber a classificação Nível A do Ministério da Saúde é motivo de orgulho e reconhecimento pelo trabalho realizado por todos esses anos.  A expectativa é aumentar os procedimentos realizados no SUS e a qualidade da assistência aos nossos pacientes”, diz Dr. Marcello Laneza Felício, Chefe do Programa de Transplante Cardíaco do HCFMB.

Com o incremento financeiro instituído, será possível fortalecer as ações institucionais relativas à segurança do paciente e o estimulo à qualidade dos serviços integrantes do Sistema Nacional de Transplantes.

Dr. Gustavo Modelli

“O Brasil tem o maior programa público de transplantes do mundo e o HCFMB desempenha papel de relevância na realização destes procedimentos no interior de São Paulo”, lembra o Chefe do Serviço de Transplante Renal, Dr. Luis Gustavo Modelli. “Temos indicadores de eficiência que são avaliados, como sobrevida, tempo de espera em lista, tempo de internação, dentre outros. A classificação nível A do nosso serviço é resultado do contínuo aprimoramento destes indicadores”, finaliza.

Segundo o Ministério da Saúde, o monitoramento dos serviços participantes será realizado pelas Centrais Estaduais de Transplantes e pela Coordenação-Geral do Sistema Nacional de Transplantes, em ciclos de um ano, por meio da análise periódica de execução dos procedimentos, de vistorias técnicas, análise de documentos e informações.

JORNAL HCFMB

Botucatu terá um Guarda Civil para cada mil habitantes

O Prefeito Mário Pardini sancionou o projeto de lei que autoriza a ampliação do efetivo da Guarda Civil Municipal de Botucatu para até 150 agentes. Com isso, a Cidade passa a contar com um GCM a cada mil habitantes.

Os novos guardas irão comporto o Grupamento Escolar Comunitário, vinculado a Guarda Civil Municipal, que será um instrumento de segurança e prevenção nas instituições públicas de ensino de Botucatu, com ênfase no atendimento às crianças e aos adolescentes. Ou seja, cada escola pública de Botucatu passar a contar com um guarda civil municipal para atender os alunos e comunidade escolar.

A ampliação da GCM faz parte de um pacote de investimentos realizados pela Prefeitura de Botucatu em segurança pública. Além disso, a Secretaria de Segurança adquiriu novas viaturas, armamento, munições e coletes, além de implantar a Muralha Virtual. Desde o início deste ano a Cidade é monitorada por mais de 100 câmeras de monitoramento das principais entradas e saída, praças, vias públicas e fachadas de escolas públicas.

Destes equipamentos, mais de 50 são câmeras do modelo PTZ que tem capacidade de monitoramento 360º, com longo alcance e funcionamento 24 horas por dia. As imagens produzidas por esses equipamentos serão monitoradas pelo Centro de Operações Integradas da Muralha Virtual.

Com tais investimentos em segurança, aliado com empenho do trabalho realizado pelos homens e mulheres das Forças de Segurança, Botucatu foi eleita a segunda cidade mais segura do País de acordo com o Ranking do Anuário Brasileiro de Segurança Pública. A cidade ficou atrás apenas de Jaraguá do Sul, cidade de Santa Catarina.

Projeto EducaTran celebra Semana Nacional de Trânsito 2023

Prevista pelo Código de Trânsito Brasileiro, a Semana Nacional de Trânsito é celebrada entre os dias 18 e 25 de setembro, com o tema para este ano: No trânsito, escolha a vida.

Dentro das diversas ações previstas pela SEMUTRAN na Semana Nacional de Trânsito, está o trabalho executado pelo Projeto EducaTran que durante esta semana teve suas atividades ampliadas e que em 2023 já atendeu mais de 6.000 alunos do ensino infantil ao ensino médio pertencentes a 23 unidades escolares públicas e privadas.

O Projeto de Educação para o Trânsito “EducaTran” foi instituído pela Prefeitura de Botucatu através da Secretaria Municipal de Educação e o Departamento de Engenharia de Tráfego, com o objetivo de prevenir sinistros viários envolvendo crianças e adolescentes. Segundo dados do sistema gerencial do Governo do Estado de São Paulo (INFOSIGA) não há registro de nenhum óbito no trânsito na faixa etária de 0 a 17 anos nos anos de 2022 e 2023 em Botucatu.

As aulas são realizadas diariamente no Centro Vivencial de Trânsito Engº Sergio Gonçalves e consistem na orientação sobre os deslocamentos seguros e respeito as regras de trânsito, de modo que essa vivência passe a auxiliar e promover o bem-estar de todos, além de conscientizar os alunos sobre a importância em multiplicar as boas práticas aprendidas para seus familiares.

Agendamento de atividade disponível para 2024 via e-mail: mobilidade@botucatu.sp.gov.br.

Saiba mais sobre o Centro Vivencial de Trânsito: https://www.youtube.com/watch?v=tAa9EjwqbOg.

Ministra Rosa Weber vota pela descriminalização do aborto; Barroso suspende julgamento

Prestes a se aposentar, a ministra Rosa Weber, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), votou na madrugada de hoje pela descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação. O voto foi o único contabilizado no julgamento, iniciado no plenário virtual.

A discussão foi suspensa logo em seguida por um pedido de destaque feito pelo ministro Roberto Barroso. O instrumento leva a discussão do plenário virtual para as sessões presenciais da Corte. Ainda não há data para quando isso deve ocorrer.

Como votou Rosa Weber

Em longo voto de 103 páginas, Rosa ressaltou que a criminalização da decisão de uma mulher pela interrupção da gravidez perdura por mais de 70 anos no Brasil e que as mulheres não puderam se expressar sobre a criminalização durante o debate do tema.

Relacionadas

A ministra reforçou ainda que, durante décadas, as mulheres foram “subjugadas” e “excluídas da arena pública”. “Tratadas à margem da sociedade”, afirmou.

Fomos silenciadas! Não tivemos como participar ativamente da deliberação sobre questão que nos é particular, que diz respeito ao fato comum da vida reprodutiva da mulher, mais que isso, que fala sobre o aspecto nuclear da conformação da sua autodeterminação, que é o projeto da maternidade e sua conciliação com todos as outras dimensões do projeto de vida digna Rosa Weber, presidente do STF

Rosa defendeu a posição da autodeterminação da mulher e reforçou que a questão do aborto é um problema de saúde pública, sendo inclusive uma das quatro causas diretas de mortalidade materna. Para a ministra, a ilegalidade do procedimento provoca insegurança à mulher.

“As mulheres que em algum momento da sua vida reprodutiva decidem pela interrupção voluntária da gravidez são as mesmas que convivem com todos nós no cotidiano da vida”, disse.

A criminalização do ato não se mostra como política estatal adequada para dirimir os problemas que envolvem o aborto, como apontam as estatísticas e corroboraram os aportes informacionais produzidos na audiência pública Rosa Weber, presidente do STF

Rosa afirmou ainda que a criminalização “perpetua o quadro de discriminação com base no gênero”, uma vez que nenhum homem é reprovado pela sua conduta de liberdade sexual. A ministra cobrou ainda a necessidade de políticas públicas que ajudem a evitar gravidez indesejada.

“Tanto que pouco —ou nada— se fala na responsabilidade masculina na abordagem do tema. E mesmo nas situações de aborto legal as mulheres sofrem discriminações e juízos de reprovação moral tanto do corpo social quanto sanitário de sua comunidade”, afirmou.

Olhar para as consequências do problema e resolvê-lo com base em uma única lógica, a da continuidade forçada da gestação, em nome da tutela absoluta de único bem –nascituro– em um conflito policêntrico, não é o caminho Rosa Weber, presidente do STF

Entenda o julgamento

A ação, proposta pelo PSOL, tramita no Supremo desde 2017 e teve avanços lentos desde então. O partido alega que a criminalização do aborto até a 12ª semana de gestação viola direitos fundamentais das mulheres à vida, à liberdade e à integridade física.

Hoje, a interrupção da gravidez é considerada crime para a mulher que o comete, com pena de um a três anos. Quem faz o aborto em uma gestante, com ou sem o seu consentimento, também incorre em crime, com pena de três a dez anos.

O aborto só é permitido em casos de gravidez derivada de estupro, gestação em que não há outro meio de salvar a vida da mulher ou se o feto for anencéfalo. As duas primeiras exceções estão previstas no Código Penal, e a última foi decidida pelo próprio STF, em 2012.

O STF julgaria o caso em plenário virtual. Os ministros votariam da meia-noite de hoje até as 23h59 da próxima sexta (29), mas como Barroso pediu destaque, a ação será levada para as sessões presenciais da Corte.

A expectativa era que o julgamento não fosse concluído neste momento. Fontes consultadas pelo UOL davam como certo que algum ministro pediria vista —mais tempo de análise— ou destaque assim que a discussão fosse iniciada nesta madrugada.

Prioridade antes de se aposentar

Relatora do caso, Rosa Weber já sinalizava que pretendia levar a questão do aborto a julgamento. Nas últimas semanas, porém, a agenda do plenário presencial da Corte foi ocupada pelos julgamentos dos primeiros réus dos atos de 8 de janeiro e do marco temporal das terras indígenas.

A interlocutores, Rosa afirmou que dedicou o seu tempo nos últimos meses à ação e, por isso, gostaria de ter o seu voto contabilizado. Mesmo que o caso seja interrompido e só retomado após a aposentadoria da ministra, o voto dela continuará valendo.

A decisão de levar o caso inicialmente ao plenário virtual também se deveu ao tamanho do processo. Como muitas entidades estão inscritas na ação como amicus curiae — “amigos da corte” —, só as sustentações orais poderiam tomar duas sessões do plenário presencial.

Rosa Weber deixa o Supremo no próximo dia 2 de outubro. Antes disso, na quinta-feira (28), ela passará a presidência ao ministro Luís Roberto Barroso, atual vice-presidente do STF.

STF tem histórico pró-descriminalização

O Supremo tem um histórico de decisões favoráveis à liberação do aborto, apesar de o tema ser considerado “espinhoso” até por ministros simpáticos à descriminalização. Em 2012, o aborto para fetos anencéfalos foi aprovado por oito votos a dois.

O entendimento firmado na ocasião é que a gravidez de um feto com anencefalia (falta de partes do cérebro) pode provocar complicações à saúde da mulher. Como o feto tende a ser natimorto, a interrupção da gravidez não poderia ser equiparada ao aborto, decidiu o tribunal.

Em 2016, a 1ª Turma do STF não viu crime no aborto realizado nos primeiros três meses da gestação. O entendimento, porém, foi restrito a um caso que tratava de uma clínica de aborto clandestina em Duque de Caxias (RJ), e não tinha repercussão geral.

Na ocasião, votaram a favor dos réus os ministros Barroso, Weber e Edson Fachin. Barroso, relator do caso, afirmou que a criminalização do aborto no primeiro trimestre da gestação viola diversos direitos da mulher.

O ministro afirmou em voto que a criminalização atinge principalmente mulheres mais pobres. O ministro ponderou que elas precisam recorrer a clínicas clandestinas sem infraestrutura, aumentando riscos de lesões, mutilações e óbito no processo.

Como pode o Estado – isto é, um delegado de polícia, um promotor de Justiça ou um juiz de direito — impor a uma mulher, nas semanas iniciais da gestação, que a leve a termo, como se tratasse de um útero a serviço da sociedade, e não de uma pessoa autônoma, no gozo de plena capacidade de ser, pensar e viver a própria vida? Luís Roberto Barroso, ministro do STF, em votação em 2016

Fonte: UOL

Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF