Tecnologia

Bombas de calor, plano mestre da Tesla e ações caindo

Os fãs da Tesla que esperavam um anúncio de um automóvel voador — ou qualquer outra novidade excêntrica — no último evento da montadora, provavelmente, se decepcionaram.

  • Elon Musk, que acabou de recuperar o título de pessoa mais rica do mundo, compartilhou poucas informações novas sobre os próximos modelos de carros.

Em vez disso, o bilionário e sua equipe executiva ofereceram um pedacinho de informações sobre uma tecnologia diferente e de muito interesse da Tesla: as chamadas bombas de calor.

O aparelho de aquecimento elétrico funciona um pouco como uma geladeira ao contrário, e já está instalado no SUV Model Y da Tesla e em versões mais recentes das outras categorias da empresa.

Afirmando que “a Terra se move para uma economia de energia sustentável”, Musk apresentou alternativas para a eliminação de combustíveis fósseis e disse que a empresa deve fabricar essas bombas de calor para residências.

E as outras novidades, dênius? 🤷

Os engenheiros estão trabalhando para que a montagem dos veículos tenha um custo 50% menor, e ainda reforçaram que um carro de preço mais baixo seria produzido em uma nova fábrica no México.

Pelo visto, assim como os fãs da marca, os investidores também ficaram com a sensação de “cadê o resto?” — depois da apresentação, as ações da Tesla caíram mais de 5%.

Botucatu terá lombadas eletrônicas para controle de velocidade

Botucatu terá 18 lombadas eletrônicas a partir dos próximos meses. O investimento faz parte de Convênio celebrado entre a Prefeitura de Botucatu e o Departamento Estadual de Trânsito do Estado de São Paulo (DETRAN SP), por meio do Programa Respeito à Vida. Além das lombadas eletrônicas, será revitalizada a sinalização horizontal e vertical na região central em mais de 200 pontos. Investimento total será superior a R$ 3 milhões.

No ano de 2022 através de convênios, o DETRAN SP, destinou recursos para a execução de intervenções viárias através do programa Respeito à Vida a diversos municípios do Estado. As obras e intervenções serão executadas em parceria com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU).

A definição dos locais onde haverão as lombadas eletrônicas e revitalização da sinalização, foi realizada a partir de uma análise criteriosa por meio de boletins de ocorrências e informações disponíveis no sistema INFOSIGA, identificando ponto a ponto os locais com acidentes de trânsito.

Veja as vias que receberão os investimentos:

Lombadas eletrônicas:

Av. Prof. Pedretti Neto (2 equipamentos)

Av. Santana (1 equipamento)

Av. Dep. Dante Delmanto (2 equipamentos)

Av. Conde de Serra Negra (2 equipamentos)

Av. Prof. Raphael Laurindo (4 equipamentos)

Rua Curuzu (2 equipamentos)

Av. Dr. Vital Brasil (2 equipamentos)

Rua João Passos (1 equipamento)

Av. Dep. Brás de Assis Nogueira (2 equipamentos)

Revitalização sinalização vertical e horizontal:

Diversas vias transversais da Rua Rangel Pestana, Rua Curuzu e Rua Amando de Barros, entre outras.

As lombadas eletrônicas funcionarão em fase de teste durante o período de instalação e aferição dos equipamentos. A Prefeitura orienta que mesmo operando em modo educativo, motoristas devem respeitar a sinalização e limites de velocidades empregados nas vias.

A previsão é que os equipamentos passem a atuar em modo de fiscalização no segundo semestre de 2023.

Curitiba autoriza trânsito de “carros voadores”, testes começam em março

Capital paranaense é a primeira cidade da América Latina a testar o chamado eVTOL

O prefeito Rafael Greca anunciou, nesta quinta-feira (19), que Curitiba autorizou voos de Carros Voadores Autônomos: tecnologia chinesa que tem sido testada em fase comercial em outros países. O objetivo é que a primeira demonstração, ainda sem tripulantes, aconteça durante a quarta edição do Smart City Curitiba Expo, entre 22 e 24 de março.

“Seria um grande presente de 330 anos para Curitiba”, afirma o prefeito.

Curitiba será a primeira cidade da América Latina a receber uma decolagem de eVTOL. Trata-se de um veículo inteligente, sem piloto, que faz percursos previamente programados, com tecnologia semelhante aos drones. A proposta é ser mais popular que o helicóptero – com quem compartilha a forma de pouso e decolagem, feitos na vertical – com menor custo e maior agilidade.

Para que o projeto se concretize, a empresa chinesa EHang, fabricante dos “carros voadores”, deve buscar a regulamentação de voos tripulados neste tipo de aeronave junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A AT Global, representante da companhia chinesa no Brasil, declarou que considera Curitiba a vitrine ideal para iniciar as operações do eVTOL nos países da América Latina. O CEO da empresa, Alexandre Daltro, presenteou Greca com uma réplica em miniatura do eVTOL EH216 AAV, o modelo que já está no mercado para voos tripulados para dois passageiros.

Para que servem os “carros voadores”?
Apesar de ainda parecer uma possibilidade de transporte para o longo prazo, o eVTOL é uma opção para a criação de um novo sistema de mobilidade urbana e que já é realidade em cidades da China, Seul, Canadá e Estados Unidos.

A tecnologia também se alinha às políticas sustentáveis, por não ter emissão de CO2.

Além de realizar voos comerciais ou turísticos de viajantes, também pode atuar em logística, na entrega mercadorias; na segurança pública, em operações de vigilância, de resgate e de acesso a áreas de risco; também na saúde, agilizando deslocamentos de emergência e de transporte de órgãos para doação, entre outras possibilidades.

As aeronaves funcionam com bateria elétrica e podem atingir até 3 mil metros de altitude.

Fonte: RICMAIS 

Hackers utilizam anúncios do Google para golpes

Hackers estão criando sites falsos para softwares que são populares (e geralmente gratuitos) para divulgar downloads maliciosos, por meio de anúncios do Google.

Um usuário que se destaca no mercado de criptomoedas foi alvo da campanha. Ele disse que o download permitia que hackers roubassem todos os seus ativos criptográficos digitais junto com o controle sobre suas contas profissionais e pessoais.

Após o ocorrido, o influenciador de cripto Alex, mais conhecido como “NFT God”, ou Deus do NFT na tradução literal, foi hackeado após lançar um executável falso para o software de gravação de vídeo Open Broadcaster Software (OBS) e de transmissão ao vivo, que foram baixados de um anúncio do Google nos resultados de pesquisa.

Apesar de não ser um método de ataque recente, os hackers ainda o usam com frequência. Em outubro do ano de 2022,  uma campanha massiva que contou com mais de 200 domínios de typosquatting para mais de duas dúzias de marcas para enganar os usuários.

Malware no resultado de pesquisa do Google

O Bleeping Computer fez uma pesquisa sobre OBS, que é uma longa lista de softwares que os agentes de ameaças usam para enviar downloads maliciosos nos resultados de pesquisa do Google Ads.

Além disso, vários pesquisadores de segurança, como mdmck10, MalwareHunterTeam, Will Dormann e Germán Fernández descobriram que URLs adicionais comportam downloads maliciosos como se fossem software gratuitos e de código aberto. Eles são usados para atrair usuários por meio de resultados patrocinados na pesquisa do Google e assim serem uma abordagem mais comum para cibercriminosos.

No momento, vários pesquisadores de segurança viram anúncios maliciosos nos resultados de pesquisa do Google para os seguintes softwares:

  • 7-zip
  • Blender 3D
  • Capcut
  • CCleaner
  • Bloco de Notas++
  • OBS
  • rufo
  • Caixa Virtual
  • Reprodutor de Mídia VLC
  • WinRAR
  • massa de vidraceiro

 

Fonte: Olhar Digital

Hospital das Clínicas de Botucatu inaugura novo sistema de iluminação livre de mercúrio em ambulatório

O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB), no interior de São Paulo, acaba de implementar um novo sistema de iluminação livre de mercúrio. A iniciativa promovida pela Coalizão pela Iluminação Limpa (CLiC) foi coordenada no Brasil pelo Projeto Hospitais Saudáveis (PHS) como parte de uma ação global contra o uso de lâmpadas fluorescentes, que contém mercúrio, em instituições de saúde. O projeto, iniciado em março deste ano, acaba de ser finalizado no HCFMB, totalizando mais de mil lâmpadas fluorescentes substituídas. A ação também foi estendida ao Hospital Estadual de Botucatu, que ganhou um retrofit com mais de mil lâmpadas de LED em suas instalações.

“Hoje, o advento do LED torna as lâmpadas fluorescentes ultrapassadas em termos de eficiência energética e em termos de poluição ambiental, visto que o LED não contém mercúrio e tem maior vida útil”, diz Erick Pelegia, especialista em eficiência energética do Projeto Hospitais Saudáveis. O mercúrio é altamente tóxico, razão pela qual a Organização Mundial de Saúde o enquadra entre os 10 principais produtos químicos ou grupos de produtos químicos de maior preocupação de saúde pública. Quando as lâmpadas fluorescentes se partem, os vapores tóxicos são liberados para o ar. Não existe um nível seguro de exposição ao mercúrio. A absorção de vapores de mercúrio por bebês e crianças aumenta o risco de deficiências de desenvolvimento para toda a vida. Para mulheres grávidas expostas ao mercúrio, há riscos para o feto.

Ciente disso, o HCFMB assumiu o compromisso em reequipar a iluminação de parte das suas instalações, substituindo lâmpadas fluorescentes contendo mercúrio por lâmpadas LED eficientes. Ao todo, foram trocadas 1.156 lâmpadas numa área ambulatorial de cerca de 3.000 m², que operava 100% com lâmpadas fluorescentes até então. Além de eliminar as chances de exposição dos funcionários e pacientes ao mercúrio, a substituição vai proporcionar uma economia de energia de 50% ou o equivalente a 43,3 MWh/ano. “Este projeto visa demonstrar como é fácil adaptar unidades de saúde. Ao substituir a iluminação hospitalar por LEDs, além de melhorarmos as condições de trabalho para as equipes, diminui-se os riscos de saúde pela exposição ao mercúrio”, diz Nyamolo Abagi, líder de indústria na CLiC.

Para a realização do projeto, iniciado em março deste ano, o primeiro passo foi escolher a área beneficiada, optando pelo ambulatório MION, onde são realizadas diariamente 580 consultas nas áreas de Pediatria e Saúde Mental Infantil, Ginecologia e Obstetrícia e Ortopedia. Depois, foi feita a auditoria de iluminação, para verificar a quantidade de lâmpadas, níveis de iluminância e quadros elétricos. Em seguida, a equipe do PHS fez a compra das lâmpadas LED com base nos critérios técnico pré-estabelecidos de eficiência energética, vida útil e fluxo luminoso, optando pelo modelo com fluxo luminoso de 2100 lúmens, 16 Watts de potência e 50 mil horas de vida útil. O descarte adequado das lâmpadas fluorescentes faz parte das atividades do projeto.

O principal objetivo da ação é demonstrar os benefícios de um retrofit de LED em um hospital, encorajando consumidores e outras organizações a seguir o exemplo. “Queremos sinalizar aos governos locais e estaduais que esta é uma solução econômica e escalável para reduzir custos de energia e proteger as pessoas” afirma Abagi.

“Ao substituir as fluorescentes por LEDs, além da sustentabilidade ambiental e proteção à saúde humana, vamos diminuir nossa conta de energia do hospital, reduzindo consideravelmente os custos operacionais. Essas economias para um hospital público são fundamentais, ainda mais frente às necessidades e demandas extras que a pandemia do COVID-19 nos trouxe”, explica a Profa Dra. Karina Pavão da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB – UNESP), que dirige o núcleo “Hospitais Sustentáveis do HCFMB”.

Além disso, segundo ela, “o Projeto Iluminação Livre de Mercúrio na Saúde condensa diversas demandas de sustentabilidade dentro de um serviço de saúde, pois elimina um produto com mercúrio, diminui a geração de resíduos devido a maior vida útil das lâmpadas LED, diminui o consumo de energia elétrica e, consequentemente, diminui as emissões de gases de efeito estufa. O projeto vai reduzir as emissões de GEE do HCFMB em 2,6 toneladas por ano e evitar o uso de 46,24g de mercúrio ao longo de 20 anos”.

A nova iluminação também trouxe como benefício a melhoria das condições de trabalho para as equipes. “A troca de todas as lâmpadas do ambulatório refletiu na melhoria do atendimento pois proporciona uma luminosidade maior nas salas de consultório e procedimentos e contribuiu para a melhoria da segurança de todos os profissionais e pacientes que circulam pelo MION”, conta Natália Benedetti, enfermeira supervisora do MION.

SOBRE A CAMPANHA – Em março deste ano, durante a Conferência das Partes (COP 4) da Convenção de Minamata sobre o Mercúrio, o Brasil assinou junto a mais de 130 países um acordo para pôr fim à comercialização de Lâmpadas Fluorescentes Compactas (CFL) até 2025.  Para as Lâmpadas Fluorescentes Tubulares (LFT), a luta continuará na próxima COP.

Para acelerar a transição para o LED e promover uma iluminação limpa, sem mercúrio, diversas organizações se uniram na execução de um projeto de modernização do sistema de iluminação em hospitais de três países: Brasil, Filipinas e Nigéria. No Brasil, a iniciativa chamada Projeto Iluminação Livre de Mercúrio na Saúde, promovida pela CLiC e coordenada pelo PHS, em colaboração com o IEI Brasil, o Centro de Análise, Planejamento e Desenvolvimento de Recursos Energéticos (CPLEN) do Instituto de Energia e Ambiente da USP e a Rede Kigali (que reúne organizações da sociedade civil brasileira pela eficiência energética), foi anunciada em 09 de março pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu e finalizada agora, em julho.

Hoje em dia, graças aos grandes avanços na tecnologia de diodos emissores de luz (LED), as lâmpadas LED podem substituir de forma rentável as fluorescentes em praticamente todas as aplicações. Além disso, as LED duram mais do que as lâmpadas fluorescentes e economizam recursos devido ao seu menor consumo de energia. Os LEDs atingem imediatamente a luminosidade total quando ligados, diferentemente das fluorescentes.

SOBRE A CLEAN LIGHTING COALITION (CLiC): campanha global, coordenada pela CLASP e apoiada pelo Climate Imperative e Sequoia Climate Fund, para alavancar o conhecimento especializado e as partes interessadas em iluminação limpa para fazer a transição dos mercados globais para uma iluminação LED segura com economia de energia por meio da remoção de exceções para lâmpadas fluorescentes na Convenção de Minamata sobre Mercúrio. Saiba mais https://cleanlightingcoalition.org/

SOBRE O PROJETO HOSPITAIS SAUDÁVEIS (PHS) – Associação sem fins econômicos dedicada a transformar o setor saúde em um exemplo para toda a sociedade em aspectos de proteção ao meio ambiente e à saúde do trabalhador, do paciente e da população em geral. O PHS desenvolve e apoia uma rede de cooperação em prol da saúde pública e ambiental, partindo do comprometimento das instituições de saúde e dos profissionais de todas as categorias que atuam no sistema de saúde brasileiro. Saiba mais https://www.hospitaissaudaveis.org/

SOBRE O HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU (HCFMB): O HCFMB é vinculado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo para fins administrativos e associa-se à Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual “Júlio de Mesquita Filho” – Unesp para fins de ensino, pesquisa e extensão. Maior instituição pública vinculada ao Sistema Único de Saúde (SUS) na região, atendendo 68 municípios e cerca de 2 milhões de pessoas. Saiba mais https://hcfmb.unesp.br/

ORGANIZAÇÕES PARCEIRAS DA INICIATIVA

CLASP: ONG internacional que desenvolve estudos técnicos e de políticas que analisam e comparam a realidade brasileira com a de outros países, especialmente em temas relacionados à melhoria do desempenho energético e ambiental dos aparelhos e equipamentos elétricos utilizados no cotidiano. Saiba mais https://www.clasp.ngo/

CPLEN: Centro de Análise, Planejamento e Desenvolvimento de Recursos Energéticos sediado no Instituto de Energia e Ambiente (IEE) da Universidade de São Paulo (USP), que atua nos temas de planejamento energético, política energética, energia e sociedade, usos finais de energia, recursos energéticos distribuídos, integração de fontes intermitentes à matriz de geração, biodigestão e rotas alternativas de processamento de resíduos orgânicos, dentre outros. Saiba mais https://cplen.iee.usp.br/

INTERNATIONAL ENERGY INITIATIVE – IEI BRASIL: O International Energy Initiative – IEI Brasil é uma organização não governamental e sem fins lucrativos que tem por missão iniciar, fortalecer e avançar a energia para o desenvolvimento sustentável, equilibrando eficiência econômica com equidade social e sustentabilidade ambiental. Para saber mais acesse iei-brasil.org.

REDE KIGALI:  A Rede Kigali — composta pelo Instituto Clima e Sociedade (iCS), International Energy Initiative – IEI Brasil, Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Projeto Hospitais Saudáveis (PHS), rede de jovens Engajamundo e CLASP — tem como propósito promover a eficiência energética como um instrumento para atingir múltiplos benefícios para a sociedade brasileira, entre eles, oferecer para os consumidores aparelhos mais baratos e mais econômicos no consumo de eletricidade e dinamizar os setores econômicos envolvidos com a realização de investimentos em inovações tecnológicas, geração de emprego, aumento da produtividade e competitividade. Mais informações kigali.org.br.

SP oferece 25 mil bolsas de estudo na área de tecnologia e inovação

O Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, renovou parceria com a startup DIO, que prevê a distribuição de 25 mil bolsas para estudo de forma gratuita na área de tecnologia e inovação. As vagas são oferecidas para inscritos no programa SP TECH e o objetivo é incluir milhares de paulistas em um dos mercados mais promissores do país e gerar desenvolvimento econômico no estado. As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas pelo site www.cursosviarapida.sp.gov.br .

“Nos preocupamos em oferecer capacitações que aumentem a empregabilidade e renda dos cidadãos. O Brasil possui um déficit de mão de obra no setor da tecnologia da informação e essas 25 mil vagas poderão ajudar a atender a demanda”, comentou Zeina Latif, secretária de Desenvolvimento Econômico. De acordo com a Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom), até 2025, o Brasil pode enfrentar déficit anual de 159 mil profissionais de software e serviços de tecnologia da informação (TI) e ver a demanda por novos técnicos chegar a 800 mil.

Ao todo, são quatro cursos: HTML Web Developer, NET Fundamentals, Java Developer e Java Script Game Developer. Todas as formações distribuem certificado e a parceria com a DIO, firmada em 2020, já distribuiu mais de 10 mil bolsas. Para se inscrever, basta acessar os links dos cursos disponíveis no site do programa, com eles os usuários terão acesso à plataforma DIO, fazendo com que qualquer pessoa interessada possa ter acesso ilimitado a cursos das principais carreiras em tecnologia. Todos os cadastrados poderão se capacitar de forma prática e totalmente online, com videoaulas, projetos e desafios ao longo da jornada educacional.

Para Victor Haruo, Head de Parcerias da DIO, renovar a parceria com o Governo do Estado de São Paulo é uma grande oportunidade para o segmento. “Nossa visão é impactar mais paulistas por meio da educação gratuita em tecnologia e fazer com que milhares de pessoas possam ter as suas vidas transformadas por meio da inclusão no mercado de trabalho.”

Sobre os cursos: 

HTML Web Developer:

  • Duração: 27 horas.
  • Metodologia prática e totalmente online.
  • Certificação gratuita.

.NET Fundamentals:

  • Duração: 40 horas.
  • Metodologia prática e totalmente online.
  • Certificação gratuita.

Java Developer:

  • Duração: 120 horas.
  • Metodologia prática e totalmente online.
  • Certificação gratuita.

JavaScript Game Developer:

  • Duração: 120 horas.
  • Metodologia prática e totalmente online.
  • Certificação gratuita.

Inscrição para alunos:

Os interessados em receberem a bolsa para acessar os cursos em linguagem de programação, que contém videoaulas, entregas de projetos práticos e desafios de códigos devem estar cadastrados no  www.cursosviarapida.sp.gov.br para o acesso à plataforma da DIO.

Além do acesso exclusivo aos quatro cursos, os inscritos podem realizar todos os 18 bootcamps de formação intensiva, que contam com mais de 1.563 horas de formação. A cada programa de formação concluído pelo aluno, um certificado é gerado e seu perfil estará disponível na plataforma de contratação dos parceiros da startup.

Sobre a Secretaria de Desenvolvimento Econômico

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico exerce papel fundamental para atrair investimentos ao Estado, fomentar o empreendedorismo com foco na geração de emprego e renda e incentivar a inovação tecnológica. Além disso, oferece qualificação profissional para atender as demandas atuais e futuras do mercado de trabalho. Entre os principais programas da pasta destacam-se o Bolsa Trabalho, Bolsa Empreendedor, IdeiaGov, Banco do Povo, Empreenda Rápido e Minha Chance.

No total, são 11 órgãos vinculados à secretaria, como o Centro Paula Souza,  Instituto de Pesquisas Tecnológicos (IPT), Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e Universidade de São Paulo (USP).

“Não sou astronauta”, diz brasileiro que vai para o espaço com a Blue Origin

Programado para esta sexta-feira (20), às 10h30 da manhã, o quinto voo tripulado da Blue Origin promete causar uma emoção especial para o nosso país. Entre os anunciados como próximos tripulantes da espaçonave New Shepard está Victor Correa Hespanha, que entrará para a história como o segundo brasileiro a viajar para o espaço.

Lançamento de um foguete New Sheapard, da Blue Origin
Próximo voo espacial tripulado da Blue Origin terá o brasileiro Victor Correa Hespanha a bordo da espaçonave New Shepard. Imagem: Blue Origin

Desde a última segunda-feira (9), quando seu nome foi revelado no comunicado oficial da missão NS-21 (o 21º voo na contagem geral da empresa), a vida do mineiro de Belo Horizonte, de 28 anos, virou de pernas para o ar. Todos os principais veículos da imprensa escrita, televisiva e da Internet queriam conversar com ele e saber detalhes sobre essa história inusitada.

Afinal de contas, não é todo mundo que tem a sorte de viajar para o espaço, ainda mais com absolutamente todas as despesas pagas, ou seja, sem precisar desembolsar uma verdadeira fortuna por isso – embora a Blue Origin não mencione valores em sua página de reserva de bilhetes, sabe-se, por exemplo, que um assento para o primeiro voo foi leiloado e arrematado por US$28 milhões (algo em torno de R$141,6 milhões).

E o Olhar Digital conseguiu um espacinho nessa agenda atribulada de Victor, que nos contou sobre todo o processo envolvido no que ele chama de “realização de um sonho de infância”.

Assista à entrevista do brasileiro que irá ao espaço com a Blue Origin:

Investimento em NFTs se converte em passagem para o espaço

Victor conseguiu sua vaga na próxima missão da Blue Origin por meio de um sorteio feito pela Crypto Space Agency (CSA), que se autointitula “a agência espacial para a nação cripto”, depois de adquirir três NFTs (sigla em inglês para token não fungível).

Victor com a camisa da Crypto Space Agency (CSA), agência de criptoativos que promoveu o sorteio do assento na próxima viagem da Blue Origin, do qual ele se sagrou vencedor. Imagem: Reprodução Instagram

Segundo ele, ao tomar conhecimento de que a agência havia comprado um assento em uma missão espacial turística, viu nisso uma chance de investimento, vislumbrando a valorização de seus ativos.

“O tema de criptomoedas e NFT ainda é relativamente novo, poucas pessoas conhecem e dominam de fato, e ainda alguns assuntos de NFT eram muito subjetivos. E eu entendi que esse projeto da CSA especificamente trazia algo muito concreto, não abstrato, limitado ao campo digital. Ele traria um vencedor para acessar o espaço”, explicou Victor. “Então, eu vi que seria um projeto extremamente promissor. E aí eu investi, comprei três NFTs e fui abençoado de ser o sorteado”.

Ele estava acompanhando o sorteio em tempo real, e mal pôde acreditar quando viu no Twitter da CSA a divulgação do resultado. “Foi um momento surreal. Pensei: ‘Será que isso é verdade? Sou eu mesmo?’, e fiquei com aquela sensação de algo extremamente inédito. Eu nunca ganhei na loteria, mas imagino que deve ser uma sensação semelhante. É algo inacreditável, incrível. Estou muito feliz mesmo por isso”.

Victor conta que investiu em torno de R$12 mil na compra de três dos 5.555 NFTs da coleção Gen-1 disponibilizados pela agência. Os investidores se tornam membros premium da comunidade da CSA e têm vantagens, como acesso prioritário a eventos, produtos e sorteios. “No valor de criptomoeda, cada uma saiu a 0,25 Ether (ETH), da rede Ethereum. Convertendo isso para real, na época, eu paguei aproximadamente entre R$3,8 mil e R$4 mil em cada uma das três”.

De acordo com a CSA, os lucros obtidos e a taxa de royalties de 7,5% de vendas secundárias são usados para financiar a busca por “Inteligência Extraterrestre”, detectar ameaças de asteroides e possibilitar novos voos espaciais para associados.

 

Desejo de conhecer Marcos Pontes

Como grande parte das crianças brasileiras, em especial os meninos, Victor queria ser jogador de futebol quando era mais novo. Esse sonho não se tornou real, mas ele mal podia imaginar que outra de suas aspirações de infância poderia ser concretizada, de alguma forma: ser astronauta.

“Acho que toda criança tem o sonho de ser astronauta, de ir para o espaço, vestir aquela roupa, ficar em gravidade zero, etc. Na escola, eu comecei a aprender um pouco de física, depois sobre astronomia também, então eu sempre me interessei”, conta Victor, que atribui isso à curiosidade gerada pelo desconhecido. “Um assunto cercado de mistérios, muito desconhecido, e eu acho que o desconhecido gera curiosidade. Eu sempre tive muita curiosidade por esses temas e agora tenho o privilégio, o prazer e a bênção de dar um passo extremamente importante”.

Victor tem o desejo de conhecer o primeiro brasileiro a ir ao espaço, o ex-astronauta e ex-ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes. Imagem: Arquivo pessoal – Reprodução Instagram

Até agora, o único brasileiro a viajar para além da Terra foi o ex-astronauta e ex-ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes, que Victor revelou ter o desejo de conhecer pessoalmente. “Estou ansioso para conhecê-lo. Gostaria de perguntar o que ele levou. Acho que esse encontro vai ser fantástico, algo realmente épico, e eu estou doido para que isso aconteça”.

Se realmente isso for acontecer, ficará para depois que o jovem voltar dessa que promete ser a viagem mais especial de sua vida. Isso porque Victor e sua esposa Marcella Diniz Hespanha embarcaram para os EUA na noite deste domingo (15).

Victor Hespanha e a esposa Marcella Diniz Hespanha embarcaram para os EUA na noite deste domingo (15). Imagem: Reprodução Instagram

E o que será que o brasileiro levou na mala para voar com ele para o espaço? Na entrevista concedida na sexta-feira (13) ao Olhar Digital, ele disse que ainda não sabia o que levaria, mas que, com certeza, seria algo relacionado às suas origens. “Penso em levar fotos da minha família, que é a base de tudo isso. De resto, eu não sei, estou pensando ainda em algumas coisas curiosas que possam remeter às minhas raízes. Eu sou mineiro, nascido e criado em Belo Horizonte, e também o que possa representar o Brasil”.

Como são os preparativos para viajar para o espaço com a Blue Origin

Conforme relatado no nosso guia completo sobre turismo espacial, existem pré-requisitos para viajar a passeio para o espaço, que variam de empresa para empresa. Para voar pela Blue Origin, por exemplo, a idade mínima é 18 anos. O interessado deve ter mais de 1,50 m e menos de 1,92 m. Também há limites mínimo e máximo quanto ao peso: de 50 kg a 101 kg.

Além dessas exigências, há uma série de outras, merecendo destaque as quatro a seguir:

  • Capacidade de escalar a torre de lançamento da nave New Shepard (o equivalente a sete lances de escadas) em 90 segundos e de andar em superfícies ligeiramente desniveladas;
  • Prender-se e soltar-se do cinto de segurança no tempo máximo de 15 segundos;
  • Ser capaz de suportar uma força de até três vezes a aceleração da gravidade (3 Gs), por cerca de dois minutos (sendo essa uma das sensações na decolagem – durante o voo, essa força pode chegar a quase 6 vezes durante alguns segundos);
  • Escutar e compreender instruções em inglês de membros da tripulação ou de comunicadores de rádio, em um ambiente em que o volume do som pode chegar a 100 dB.

Quanto aos treinamentos, eles duram em torno de 14 horas, e podem acontecer durante um a dois dias. Neles, os potenciais tripulantes fazem ensaios de missões, recebem instruções de segurança, realizam atividades análogas, além de procedimentos operacionais em geral. Nessas preparações para o voo, eles também recebem orientações sobre a microgravidade.

“O programa é feito para que se exija o mínimo da tripulação”, explicou Victor. “Diferentemente dos astronautas, que têm que passar por um denso treinamento e têm que saber operar funções nas espaçonaves, nesse programa a tripulação só aproveita mesmo a viagem, com o mínimo de contato possível com alguma questão mais técnica”.

Victor Hespanha será considerado um astronauta?

De acordo com as diretrizes determinadas pela Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA), para ser considerado um astronauta, o viajante espacial precisa voar mais de 80 km acima da superfície da Terra para se qualificar. Segundo esse critério, os tripulantes da Blue Origin são aptos, já que os voos da empresa ultrapassam essa marca, passando inclusive a barreira de 100 km de altitude, chamada Linha de Kármán, convencionada como a “fronteira final”, ou seja, o início do espaço sideral.

No entanto, o viajante deve ter passado por um treinamento certificado pelo departamento e “demonstrar durante o voo ações que são importantes para a segurança pública ou contribuem para a segurança espacial humana”. Além disso, a pessoa deve ser designada para a tripulação a realizar certas tarefas durante o voo, não sendo apenas um passageiro comum.

Como a New Shepard é um veículo totalmente autônomo, não fica ninguém responsável por pilotar a espaçonave, nem ninguém realmente realizando quaisquer tarefas que sejam essenciais para a “segurança espacial” da tripulação.

Sendo assim, Victor Hespanha não será considerado astronauta – e ele não só tem consciência disso, como concorda com os critérios estabelecidos e enaltece aqueles que realmente detêm esse título.

“Eu tenho um respeito enorme pela comunidade científica e pelos astronautas. Eles estudam muito por isso, se dedicam, e eu valorizo demais esse esforço”, declarou o brasileiro. “Eu me considero um viajante espacial, que vai ter o privilégio de ver a Terra de cima, a escuridão do Universo e as estrelas um pouquinho mais de perto, a curvatura do planeta, então eu me considero um privilegiado de poder ver isso, mas não me considero um astronauta de forma nenhuma”.

Emoção se sobressai ao medo

Questionado sobre estar com medo, Victor disse que está confiante. “Eu vejo como andar de avião. Todas as vezes que ando de avião, eu sei que estou em uma altitude extremamente alta e que qualquer problema fora do padrão pode ser fatal, naquela velocidade e naquela altura. É natural ter medo. Mas, eu procuro entender dessa forma: é uma oportunidade muito grande, e o programa da Blue Origin é muito seguro, sem histórico de acidente, então estou mais aproveitando do que sentindo medo”.

Com a proximidade do momento do lançamento, entretanto, ele sabe que a sensação poderá ser diferente. “Eu sei que quando chegar na hora de entrar na cápsula, com a contagem regressiva, vai dar um frio na barriga enorme, mas a emoção é muito grande e com certeza se sobressai ao medo”.

E Jeff Bezos? Será que o fundador, CEO e um dos primeiros passageiros da Blue Origin estará presente na base de lançamento da empresa, no oeste do Texas, para acompanhar de perto a viagem de Victor e seus companheiros de voo Evan Dick, Katya Echazarreta, Hamish Harding e Jaison Robinson?

“Naturalmente, a gente vai ficar nas instalações por alguns dias antes, então conhecer o lugar faz parte do pacote. Tenho a expectativa de estar lá, de ver o foguete de perto, sei que vai ser muito legal. Quanto ao Jeff Bezos, eu não sei se vamos ter algum contato com ele, mas é óbvio que vai ser muito legal se ele estiver lá”, disse Victor, reforçando que, independentemente disso, esse sonho já está sendo muito maior do que ele imaginava.

Quem quiser acompanhar essa grande jornada rumo ao espaço, pode acessar o perfil do Victor no Instagram, onde ele tem divulgado todos os detalhes de sua maior aventura. E não perca o lançamento da missão NS-21, que terá transmissão ao vivo em todas as plataformas do Olhar Digital.

 

fonte: Olhar Digital

Alunos da Rede Municipal tem aulas de Robótica

Teve início nesta semana as atividades da Escola de Robótica, uma parceria da Secretaria Municipal de Educação e o SESI (Serviço Social da Indústria) Botucatu, com a participação de alunos dos 4º anos de três escolas de tempo integral da Rede Municipal de Ensino.

As escolas participantes são: EMEFI Hernani Donato, EMEFI Profª Jesumina Domene dal Farra e EMEFI Nair Amaral.

“A Secretaria Municipal de Educação está ligada com o futuro da Educação e esta parceria com o Sesi potencializará as habilidades de nossos alunos através da tecnologia e irá capacitá-los para as futuras profissões”, concluiu Cristiane Amorim, Secretaria Municipal de Educação.

Denominado “Curso Kids Programmers – 8 a 11 anos”, a formação oferece encontros semanais na sala de Informática na Escola Sesi.

“O objetivo da Escola de Robótica é promover cursos de iniciação em programação, automação e princípios da robótica, atendendo à necessidade de ampliar o desenvolvimento da aprendizagem nas seguintes competências: pensamento científico, crítico e criativo; pensamento computacional; resolução de situação-problema; cultura Maker e projetos de autoria; e trabalho em equipe”, explicou Israel Queiroz, professor de Robótica do SESI.