Artigos do Autor: Fernando Bruder

Caminhonete é arrastada por trem e motorista fica preso às ferragens em Brotas

Um motorista de 76 anos ficou preso nas ferragens após a caminhonete que dirigia ser atingida por um trem na manhã desta segunda-feira (13), em Itirapina (SP). O idoso foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros de Brotas.

Câmeras de segurança flagraram o acidente de vários ângulos e as imagens impressionam. 

O idoso teve ferimentos nos braços e pernas, mas não corre risco de vida. Ele estava acompanhado da mulher que teve ferimentos leves. Ambos foram caminhados ao Hospital São José. O resgate da vítima das ferragens durou mais de 1h.

“O motorista estava preso nas ferragens, com machucados nas pernas e braços. Demos o suporte para ele até os Bombeiros chegarem. Ele estava consciente e não corre risco de morte”, disse Júnior Teixeira, da Defesa Civil.
O motorista da caminhonete não respeitou o sinal de parada obrigatória e entrou na contramão no momento em que o trem passava no local. O carro foi atingido e arrastado pelo trem por vários metros. O trânsito no local ficou interditado por um período.

Em nota, a concessionária Rumo afirmou que o motorista desrespeitou a sinalização do local. “O maquinista acionou a buzina e os freios de emergência, mas não foi possível parar a tempo devido ao peso e tamanho da composição”. Informou ainda que a via já está normalizada.

Pix Automático torna-se obrigatório a partir desta segunda-feira (13)

Com a promessa de substituir o débito automático e os boletos, o Pix automático torna-se obrigatório nesta segunda-feira (13). Lançada em caráter opcional em junho, a extensão do Pix foi desenvolvida para o usuário autorizar pagamentos periódicos a empresas e prestadores de serviços, como microempreendedores individuais (MEI). O cliente autoriza uma única vez, com os débitos ocorrendo automaticamente na conta do pagador.

A ferramenta pretende beneficiar tanto empresas como consumidores. De acordo com o Banco Central (BC), o débito automático beneficiará até 60 milhões de brasileiros sem cartão de crédito.

Para as empresas, a nova tecnologia facilitará a cobrança ao simplificar a adesão à cobrança automáticaIsso porque o débito automático exige convênios com cada um dos bancos, o que na prática só era possível a grandes companhias. Com o Pix automático, bastará a empresa ou o MEI pedir a adesão ao banco onde tem conta.

arte pix automático
Arte/Agência Brasil

Como funciona

  • Empresa envia pedido de autorização de Pix automático a cliente
  • No aplicativo do banco ou instituição financeira, o cliente acessa a opção “Pix automático”
  • Lê e aceita os termos da operação
  • Define a periodicidade da cobrança, o valor (fixo ou variável) e o limite máximo por transação
  • A partir da data acordada, o sistema faz os débitos automaticamente
  • Cobrança pode ser feita 24 horas por dia, sete dias por semana, inclusive em feriados
  • Usuário pode cancelar autorização e ajustar valores e periodicidade a qualquer momento

Tipos de contas

O Pix automático só é válido para pessoas físicas como pagadoras e empresas ou prestadores de serviços como cobradores. O pagamento periódico entre pessoas físicas, como mesadas ou salários de trabalhadores domésticos, é feito por outra modalidade, o Pix agendado recorrente, serviço que os bancos devem oferecer obrigatoriamente desde outubro de 2024.

Algumas contas pagas com Pix automático

  • Contas de consumo (luz, água, telefone)
  • Mensalidades escolares e de academias
  • Assinaturas digitais (streaming, música, jornais)
  • Clubes de assinatura e serviços recorrentes
  • Outros serviços com cobrança periódica

Algumas empresas, principalmente micro e pequenas empresas, usavam o Pix agendado recorrente para cobranças periódicas. O Pix automático promete simplificar as operações de cobrança.

No Pix agendado recorrente, o pagador tinha de digitar a chave com a conta da empresa, o valor e a periodicidade da cobrança, o que poderia levar a erros e divergências. No Pix automático, o usuário receberá uma proposta de adesão, bastando confirmar a cobrança, podendo ajustar valores e a frequência dos pagamentos.

Segurança

O Pix automático traz alguns riscos de segurança. O principal são falsas empresas que enviam propostas de cobrança que irão para contas de terceiros. Para minimizar o risco de golpes, o BC editou, em junho, uma série de normas para as empresas que aderirem ao Pix automático.

Bancos e instituições de pagamentos deverão checar uma série de informações das empresas, divididas em três eixos: dados cadastrais, compatibilidade entre a atividade econômica e o serviço ofertado no Pix automático e histórico de relacionamento com o participante. Para impedir fraudes por empresas recém-criadas, somente empresas em atividade há mais de seis meses poderão oferecer a nova modalidade do Pix.

As regras de segurança que os bancos deverão checar são as seguintes:

  • Data de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ); situação cadastral dos sócios e administradores no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), e outras informações da empresa
  • Compatibilidade entre a atividade econômica e o serviço oferecido para o Pix automático
  • Quantidade de funcionários, valor do capital social e faturamento
  • Tempo de abertura da conta e uso de outros meios de cobrança
  • Frequência das transações com o participante

Fonyte: Agência Brasil

Foto: Reprodução

Menina de 12 anos pediu ajuda após acidente que matou sete parentes em Águas Lindas de Goiás (GO)

Uma menina de 12 anos foi responsável por pedir ajuda depois que o carro em que estava com a família caiu em um rio, neste domingo (12/10), pleno Dia das Crianças, em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. O trágico acidente deixou sete parentes mortos, sendo cinco crianças e dois adultos.

O carro tentou subir uma estrada de chão passando por uma ponte estreita, mas deslizou e caiu da ponte com as rodas para cima. A água invadiu o interior do veículo. No momento do acidente, a menina de 12 anos foi arremessada. Mesmo ferida, a criança buscou socorro. “Ela voltou no clube onde estavam e pediu ajuda. Mas quando as pessoas chegaram a família estava em estado avançado de afogamento”, contou o major Gabriel Lins dos Santos, comandante do 20° Batalhão Bombeiro Militar Águas Lindas.

A família voltava de um clube, onde comemorava o Dia das Crianças. Um casal levava sete crianças. Entre elas, duas filhas, de 6 e 3 anos. Além delas, a sobrinha que sobreviveu e outros e três sobrinhos de 10 anos, 4 anos e 1 ano e dois meses.

As vítimas foram deixadas às margens do rio. “Quando nós chegamos já não havia mais chances de recuperar as vidas das pessoas”, lamentou o major. A Polícia Militar (PMGO) e a Polícia Técnico-Científica da Polícia Civil (PCGO) ficaram responsáveis pela área e pelos procedimentos periciais. Bastante abalada, mas com sinais vitais estáveis, a menina sobrevivente foi transportada para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Águas Lindas.

Segundo o major Gabriel Lins, o local do acidente é perigoso e o risco aumenta durante as chuvas. A lama costuma gerar atoleiros e alguns veículos não conseguem subir inclinações e acabam deslizando. “É preciso ter atenção”, alertou. Os pais da menina sobrevivente também estavam no clube, mas voltavam em outro veículo atrás do automóvel da tragédia. O carro deles conseguiu passar pela ponte, mas não eles não viram a queda do carro das parentes.

“Ao chegar em casa, deram falta dos parentes. Ao retornar, viram toda a cena”, contou. Para o major, a população deve redobrar os cuidados nos deslocamentos. “Neste período de chuvas, as pessoas devem se abrigar, esperar a chuva passar para fazer os deslocamentos. Porque a força das águas é um risco. Há queda de árvores, ventos. Essas primeiras tempestades são muito perigosas. Em ocasiões de chuva, evite deslocamentos e se abrigue”, pontuou.

Fonte: Metrópoles

Foto: Reprodução

Brasil recebe lote de medicamento para tratar câncer de mama no SUS

O Ministério da Saúde recebeu, nesta segunda-feira (13), o primeiro lote do medicamento trastuzumabe entansina, incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS), em 2022, para o tratamento do câncer de mama. O remédio é indicado para quem ainda continuou com a doença após a quimioterapia inicial, geralmente em casos de câncer de mama HER2-positivo em estágio 3, informou a pasta.

Nesta primeira remessa, chegaram 11.978 unidades. Ao todo, serão quatro lotes do medicamento, sendo que as próximas entregas estão previstas para dezembro deste ano, março e junho do ano que vem. Segundo o ministério, os insumos atenderão a 100% da demanda atual pelo medicamento no SUS. Ainda em 2025, 1.144 pacientes devem ser beneficiados.

O medicamento será repassado às secretarias estaduais de Saúde, que farão a distribuição de acordo com os protocolos clínicos vigentes. O investimento total do governo federal é de R$ 159,3 milhões para a compra de 34,4 mil frascos-ampola do medicamento.

O diretor do Departamento de Atenção ao Câncer do Ministério da Saúde, José Barreto Campello Carvalheira, falou à imprensa, no local em que a carga foi recebida, no almoxarifado do Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP).

“É gigantesco o avanço para a oncologia nacional. É uma medicação que vai reduzir em 50% a mortalidade das pacientes que têm HER2- positivo, que é um tipo de câncer de mama. É uma grande vitória do povo brasileiro. O Ministério da Saúde fica orgulhoso de poder estar fazendo essa entrega hoje dentro do Outubro Rosa”, disse o diretor.

“Nas pacientes que ficam com restos tumorais, no câncer de mama, você pode colocar [esse medicamento] agora à disposição para fazer um novo tratamento. Ele garante 50% de redução de mortalidade, 50% menos recidiva local, é realmente um grande avanço, é diminuição de mortalidade”, explicou. Segundo Carvalheira, a previsão é que o medicamento chegue aos pacientes já a partir deste mês, até o começo de novembro.

Fonte: Agência Brasil

Foto: Rovena Rosa

Declaração do prefeito sobre o Espaço Cultural ser uma “aberração” divide Botucatu e revolta o arquiteto que o criou

O prefeito de Botucatu, Fábio Leite (PSD), gerou forte reação da população ao afirmar, em entrevista, à Rádio Prever, que o Espaço Cultural da cidade — construção histórica de 1966 — foi “uma aberração”.

O prédio, considerado um marco da arquitetura local, foi projetado pelo arquiteto botucatuense Nadir Curi Mezerani, profissional reconhecido no estado de São Paulo e autor de diversos projetos pelo país.

Nadir Curi Mezerani

Durante a entrevista, o prefeito demonstrou desconhecimento sobre o autor da obra, referindo-se ao arquiteto “como mulher” e afirmando que havia procurado o nome “na internet” sem encontrar resultados. Na sequência, justificou sua intenção de construir um prédio elevado no lugar como um “mini-MASP”, através de uma parceria público-privada (PPP).

O problema, segundo críticos, é que a população não foi consultada, até o momento, apesar dele dizer que será “discutido com a sociedade“. Não há clareza sobre como essa parceria será feita e nem se haverá critérios de preservação do prédio histórico.

A declaração foi considerada um desrespeito ao patrimônio cultural da cidade e provocou revolta do arquiteto Nadir Mezerani, que se manifestou publicamente.

Após tomar conhecimento das falas do prefeito, o arquiteto destacou a importância histórica e social do projeto, concebido originalmente como um Centro Educacional Infantil Municipal, voltado a crianças de famílias humildes de Botucatu, na décadade 60.

Segundo ele, o espaço sempre teve “DNA cultural”, abrigando escola, museu, biblioteca e atividades artísticas ao longo de seis décadas.

Cabe neste caso esclarecer, a quem se interessar, a grande diferença entre um projeto arquitetônico, sua execução em obra e ao final o efetivo uso e sua conservação no tempo. Este projeto arquitetônico é de minha autoria em 1965, seu cálculo estrutural é do engenheiro J.C. Figueiredo Ferraz e a obra foi executado por Geraldo Rezende Magela na gestão do prefeito Amaral Amando de Barros. Este me solicitou projeto de um “Centro Educacional Infantil Municipal” como escola destinada a crianças de famílias de menor poder aquisitivo, em período integral, na área aberta da antiga caixa d´água desativada.

O arquiteto ressaltou sobre o abandono e a falta de manutenção das edificações.

A estrutura maior necessita de tratamento técnico, mas é um exemplo de solidez. O problema é o hábito histórico brasileiro de não restaurar seus patrimônios”.

Ele também criticou o Departamento de Engenharia da Prefeitura como responsável direto pela deterioração da estrutura.

 “há um “ESPAÇO de CULTURA” onde hoje se abriga a Biblioteca Municipal e o Museu Histórico e Pedagógico, havia um Cine Clube da Secretaria de Cultura também … e a visão que temos do Espaço Cultural hoje é de abandono…., embora ainda seja ocupada e esteja em uso.” Tudo parece mais grave, pois o DNA da proposta original está estampada como ESPAÇO CULTURAL, onde há hoje descaso maior do Departamento de Engenharia da PMB na estrutura da abóboda maior, obvio também à todas as demais estruturas, hoje com 60 anos!”

O apelo de Nadir Mezerani

A angústia do arquiteto Nadir Mezerani destaca o valor social e cultural do espaço, lembrando que ele foi concebido como Centro Educacional Infantil e mais tarde se tornou símbolo da cultura local, mas que podem ser destruídos.

“A praça deve ser restaurada com retrofit às funções desejadas desde a estrutura, a arquitetura e o paisagismo; ridiculamente abandonados na Avenida Dom Lúcio”, ambiente articulador histórico de Botucatu de bons ares e escolas”.

Ele defende que a praça e o edifício sejam restaurados, preservando sua arquitetura e paisagismo originais, e sugere transformar em um espaço para as crianças e os jovens; proposta que conciliaria educação, ciência e cultura, a exemplo do Museu Catavento, em São Paulo.

“O prédio percorre 60 anos em constante metamorfose, desde Centro Educacional Infantil, mas gloriosamente sempre destinado à cultura. Certamente a obra pública é da sociedade e ela que deve dizer se merece um reestudo global a permanecer como obra cultural, obviamente sugiro inicialmente, obra destinada a escola durante o dia para as crianças que ainda infelizmente necessitam do Estado e à noite à tantas outras para os jovens. Mas por aqui vejo se amigo permite-nos uma regional do “Museu Catavento”!

A fala do prefeito também foi criticada por especialistas

A fala do prefeito, ao classificar uma obra símbolo da cidade como “aberração”, é vista por especialistas do Direito Administrativo, Arquitetos, Engenheiros e Defensores do Patrimônio Histórico da cidade como um ato de despreparo e desprezo à memória coletiva e à identidade botucatuense.

“Mais uma vez o prefeito expõe sua opinião sem conhecimento causando transtorno à população que se sente insegura diante de suas decisões. Provocando ainda mais desconfiança e reduzindo a sua popularidade, diz o especialista em Direito Público”, Arthur Tellot.

Enquanto isso, a Prefeitura planeja abrir mais uma PPP para os espaços de cultura do município. A mais recente está ocorrendo para a reforma do Cine Neli que passou muitos anos fechado e para a qual a população não foi ouvida.

Agora para a construção do novo Espaço Cultural, a população aguarda mais transparência e participação nessa decisão que envolve um dos marcos históricos mais emblemáticos de Botucatu.

Os especialistas apontam que existem vários problemas neste caso, envolvendo a área mais valorizada da cidade, a Av. Dom Lúcio, principal via da cidade e ponto estratégico do comércio e urbanismo botucatuense.

Há problemas quanto às áreas de zoneamento do município; riscos de exploração comercial do espaço público; falta de transparência sobre a parceria; falta de estudos de impacto social; de consulta da população, entre outros.

“Estamos diante de uma ameaça real de que um espaço histórico e público seja entregue à exploração comercial e imobiliária travestida de parceria cultural. A PPP é um instrumento legítimo, mas precisa obedecer à Lei Federal nº 11.079/2004. Isso inclui audiências públicas, estudos técnicos e consulta popular. Qualquer desvio transforma o processo em uma forma de privatização do patrimônio municipal.” alerta a arquiteta urbanista Luciana Prado, especialista em Planejamento Urbano.

O que diz a lei das Parcerias Público-Privadas

A Lei das Parcerias Público-Privadas (Lei nº 11.079/2004) exige rigorosos critérios de transparência e controle social, entre eles:

  • Estudos de viabilidade técnica e financeira, demonstrando a vantagem da parceria para o município.
  • Audiência pública obrigatória antes da assinatura de qualquer contrato.
  • Publicação integral dos termos da PPP, incluindo prazos, responsabilidades e garantias.
  • Fiscalização contínua pelo Tribunal de Contas e pelo Ministério Público.

“Sem essas garantias, o município corre o risco de perder o controle do espaço público por décadas. A prefeitura precisa demonstrar claramente que a PPP não beneficiará grupos privados, incorporadoras ou empresas ligadas ao setor imobiliário ou à cúpula do governo. Caso contrário, pode ser questionada judicialmente por violação do princípio da publicidade e do interesse público”, explica o advogado Rafael Venceslau, especialista em Direito Administrativo.

O risco da entrega do patrimônio municipal à iniciativa privada sem garantias definidas pela população

O Espaço Cultural está situado em um dos terrenos mais cobiçados de Botucatu, cercado por escolas, centros comerciais e residenciais de alto padrão.

Urbanistas alertam que, sem garantias legais e fiscalização cidadã, a iniciativa pode abrir caminho para exploração comercial, elitização e perda definitiva do caráter público da área.

“A Avenida Dom Lúcio é um eixo simbólico da cidade. Não se pode substituir história por concreto espelhado. Em vez de demolir, o caminho responsável seria restaurar o prédio, mantendo a essência da obra e integrando novos usos. O que o prefeito propõe é apagar 60 anos de identidade cultural de Botucatu, critica a arquiteta Luciana Prado.

O que a sociedade cobra agora

Entidades culturais, organizaçõesda sociedade civil, arquitetos, urbanistas e moradores cobram que a Prefeitura de Botucatu:

  1. Realize uma audiência pública sobre o futuro do Espaço Cultural.
  2. Garanta que o terreno continue sendo de uso público, com função cultural e educacional.
  3. Proíba o uso comercial ou imobiliário do espaço em qualquer contrato de PPP.
  4. Crie um conselho gestor com representantes da sociedade civil para acompanhar o processo.
  5. Valorize o patrimônio existente, restaurando-o com técnicas de preservação em vez de demolição.

A Rede Alpha já fez várias reportagens sobre a situação do Espaço Cultural, mas a Prefeitura nunca respondeu aos questionamentos.

Reportagens da Rede Alpha sobre a grave situação do Espaço Cultural

Em fevereiro deste ano, o Jornalista Fernando Bruder, do Portal Alpha Notícias, realizou uma série de reportagens, após denúncias de munícipes e servidores municipais sobre os riscos de acidentes no Espaço Cultural e sobre a falta de manutenção dos iglus; bem como, da negligência com o acervo histórico do Museu Municipal de Botucatu, chamado Museu de Ensino e História Francisco Blasi.

Na época, o Prefeito Fábio Leite, a Secretária de Comunicação Cinthia Al-Lage e a Secretária de Cultura, Cristina Cury foram procurados para darem esclarecimentos de cada matéria, porém nenhum deles se manifestaram.

Veja as matérias, na íntegra, através dos links abaixo:

www.alphanoticias.com.br

  1. https://www.alphanoticias.com.br/espaco-cultural-de-botucatu-esta-abandonado/
  2. https://www.alphanoticias.com.br/cine-janelas-de-botucatu-mais-um-espaco-cultural-perdido-pelo-descaso/
  3. https://www.alphanoticias.com.br/bens-historicos-doados-por-familias-de-botucatu-entulhados-no-espaco-cultural/
  4. https://www.alphanoticias.com.br/prefeito-fabio-leite-afirma-que-espaco-cultural-de-botucatu-esta-com-estrutura-condenada/

Youtube (@redealphadecomunicação):

  1. https://youtu.be/zbnX1GG-fYE?si=dckJZW8Rj0aMc5Ph
  2. https://youtu.be/8L9vheQpQMw?si=ZxmKg_YQhFNykBgA
  3. https://youtu.be/LcERw0SaylM?si=gjmD7iq8bIuKkjJA

Vereadores de Botucatu também são omissos com a situação do Espaço Cultural

Em março, deste ano, logo após as denúncias da situação do Espaço Cultural, feitas pela equipe de jornalismo da Rede Alpha, o jornalista Fernando Bruder protocolou uma solicitação de reunião com as Comissões Parlamentares da Câmara Municipal de Botucatu.

A iniciativa foi direcionada às duas comissões internas:

  1. Comissão de Educação, Cultura, Lazer, Turismo, Meio ambiente e agronegócios, composta pelos vereadores: José Fernandes de Oliveira Junior (Presidente da Comissão); Antonio Mario de Paula Ferreira Ielo (relator) e Welinton Rodrigo de Souza, o Japa (membro).
  2. Comissão de Assistência Social, Defesa do Cidadão, Segurança e Direitos Humanos, composta por: Antonio Carlos Trigo (Presidente da Comissão); Thiago Alves Padovan (relator); e Abelardo Wanderlino da Costa Neto (membro da comissão).

Da mesma forma, o Presidente da Câmara, Antônio Carlos Vaz de Almeida, o Cula, também foi convocado.

A reunião tinha como objetivo central, tratar das denúncias sobre a precariedade e riscos da falta de manutenção dos prédios culturais do município de Botucatu; dentre eles, o Teatro Municipal e o Espaço Cultural.

A reunião aconteceu no dia 13 de março deste ano e compareceram juntamente com o Jornalista Fernando Bruder; a Dra. Júlia Bruder, Diretora da Rede Alpha de Comunicação; a advogada, Dra Raphaela Siloto e o cinegrafista, Régis Vallée.

Os vereadores asseguraram que seria montada uma comissão para visitar os espaços culturais e nova reunião seria agendada em até 30 dias para dar satisfação sobre que providências seriam tomadas. Mas, até hoje, nem as visitas ocorreram por parte dos vereadores, e nem a nova reunião foi realizada para responder as denúncias.

No último mês de setembro, novamente, o Jornalista Fernando Bruder protocolou nova solicitação de resposta à Câmara Municipal endereçada ao Presidente da Câmara, Vereador Cula; porém, novamente, não foram dadas qualquer explicações sobre a fiscalização do vereadores nos espaços culturais do município de Botucatu.

Tal situação pode caracterizar crime de Prevaricação por parte dos vereadores envolvidos.

Veja a matéria sobre a reunião com os vereadores através do link abaixo:

https://www.alphanoticias.com.br/?s=Pr%C3%A9dios+cultura

A Rede Alpha reafirma seu compromisso com o jornalismo independente, com a defesa: do patrimônio histórico, da transparência na gestão pública e do direito de participação da população botucatuense perante às decisões que moldarão o futuro da nossa cidade.

Patrimônio público não é moeda de troca. É memória viva de um povo e deve ser preservado com responsabilidade e respeito.

A Rede Alpha continuará acompanhando os desdobramentos de mais esse caso e atualizando em próximas reportagens.

imagens: Prever FM

foto: Revista Projeto

Sem Israel nem Hamas, Trump e líderes mundiais assinam cessar-fogo para Gaza

O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, e líderes mundiais assinaram, nesta segunda-feira (13/10), o acordo de cessar-fogo em Gaza, dando fim à guerra entre Israel e Hamas.

A cerimônia de assinatura ocorreu na cidade egípcia de Sharm el-Sheikh. “Dia incrível para o mundo”, disse o presidente norte-americano.

Operação “Mega Cavalo de Aço” reforça fiscalização e combate a crimes com motos em Botucatu

Entre os dias 9 e 12 de outubro de 2025, a Polícia Militar intensificou suas ações em Botucatu por meio da Operação Impacto “Mega Cavalo de Aço”, uma ofensiva voltada ao reforço da segurança nas vias e à fiscalização rigorosa de motocicletas.

A iniciativa teve como foco coibir práticas criminosas envolvendo motos e ampliar a presença das equipes da PM em pontos estratégicos da cidade. A operação respondeu ao aumento significativo do número de motocicletas em circulação, utilizadas tanto para lazer quanto como principal meio de transporte por muitos moradores.

Paralelamente ao crescimento da frota, a PM tem registrado também maior incidência de irregularidades, como veículos sem licenciamento, com problemas mecânicos ou em estado precário, elevando os riscos de acidentes e infrações.

Durante os quatro dias de operação, diversos bloqueios foram montados em áreas críticas do município, resultando na identificação de irregularidades, apreensões e recuperação de motos com queixa de furto ou roubo.

A Polícia Militar reforça que ações como a “Mega Cavalo de Aço” fazem parte de seu compromisso contínuo com a segurança da população e a preservação da ordem pública em Botucatu.

Polícia Militar

Anvisa proíbe venda de produtos de cannabis e de cogumelos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda de produtos à base de cannabis e de cogumelos fabricados por três empresas que não possuem registro ou autorização de funcionamento.

A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) da última quinta-feira (9). Os vetos atingem as companhias Hemp Vegan e Cannafy, de produtos derivados de cannabis, e De Volta às Raízes, que produz suplementos de cogumelos.

Segundo a Anvisa, os produtos foram identificados durante ações de fiscalização e não atendem aos requisitos de segurança, qualidade e procedência exigidos para comercialização no país.

As determinações incluem a supensão imediata de fabricação, divulgação e venda dos produtos em território nacional. A agência também recomendou que consumidores evitem o uso e denunciem ofertas irregulares em sites e redes sociais.

Hemp Vegan e Cannafy são alvo da Anvisa

A Hemp Vegan teve a comercialização de oito produtos derivados de cannabis proibida, incluindo bálsamos, gomas e óleos de CBD. A Anvisa informou que os itens são fabricados por empresa desconhecida e não têm registro sanitário.

A Cannafy Serviços de Internet também foi citada na resolução. A empresa comercializava marcas estrangeiras sem registro brasileiro. Veja a lista de produtos proibidos:

  • Produtos com Fitocanabinoides (CBG, CBG, CBDA) – Marca Hemp Vegan (todos);
  • Bálsamos Tópicos de CBD – Marca Hemp Vegan (todos);
  • Gotas de CBD Fullspectrum Vegano – Marca Hemp Vegan (todos);
  • CBD Gummies Fullspectrum – Marca Hemp Vegan (todos);
  • CBD Paste Fullspectrum Vegan – Marca Hemp Vegan (todos);
  • CBD + CBG Drops – Marca Hemp Vegan (todos);
  • CBD + Cbda Fullspectrum – Marca Hemp Vegan (todos);
  • Parches Musculares – 50 mg de CBD – Marca Hemp Vegan (todos);
  • Todos os produtos da CBDM Gummy – vendidos pela Cannafy;
  • Todos os produtos da Canna River – vendidos pela Cannafy;
  • Todos os produtos da Rare Cannabinoid – vendidos pela Cannafy.

Em nota publicada no site, a Cannafy afirmou que não fabrica nem comercializa produtos de cannabis no Brasil. A empresa informou que apenas intermedeia o contato entre pacientes e fornecedores estrangeiros, em conformidade com a Resolução RDC 660/2022.

A Hemp Vegan não se posicionou publicamente. A Anvisa reforçou que o comércio de qualquer produto sem autorização constitui infração sanitária, sujeita a apreensão e multa.

Cogumelos também entram na lista

A Anvisa estendeu as proibições à empresa De Volta às Raízes, que comercializava suplementos feitos com cogumelos sem registro. A medida abrange o armazenamento, a fabricação e a importação de todos os lotes dos produtos.

Veja a lista com os itens proibidos:

  • Cogumelo Tremella (todos);
  • Cogumelo Reish (todos);
  • Cordyceps Militaris (todos);
  • Cogumelo do Sol (todos);
  • Cogumelo Juba de Leão (todos);
  • Cogumelo Chaga (todos);
  • Cogumelo Cauda de Peru (todos).

Segundo a agência, nenhum deles tem cadastro sanitário ou autorização para uso medicinal. A empresa afirma em seu site que os cogumelos são usados na medicina tradicional Chinesa e que estariam dispensados de registro. A Anvisa, porém, esclareceu que a regra não se aplica a produtos de uso terapêutico com alegações de saúde.

Fonte: Metrópoles

Foto: Gustavo Moreno